sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Inea constata que Jardim Gramacho tem sérios problemas ambientais

"Uma região problemática e que necessita de ações efetivas do estado", assim foi definida por técnicos do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) a situação do bairro Jardim Gramacho, no primeiro distrito de Duque de Caxias. Em companhia do secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, técnicos do órgão estadual visitaram o bairro em busca de informações para atualização do projeto de recuperação do bairro e promoção de ações sociais que beneficiem as famílias residentes no entorno do aterro sanitário, que será fechado dentro de pouco tempo por ter esgotada sua capacidade.
Samuel Maia (à direita) pede ações que beneficiem a comunidade
Junto com o coordenador de Combate a Crimes Ambientais do estado, Rodrigo Sanglard, do superintendente de Articulação Institucional, Marcos Vinícius Seixas, e do assessor técnico da Secretaria de Ambiente, Ecio Ramos, Samuel Maia visitou aterros ilegais e depósitos de materiais reciclados da região. O vereador Moacyr da Ambulância, morador da região, acompanhou toda a ação e deu informações importantes aos técnicos do Inea. Segundo ele, o bairro tem cerca de 30 mil moradores, 12 aterros clandestinos e cerca de 100 depósitos na mesma situação, que compram material reciclável dos catadores.
“Os problemas do bairro Jardim Gramacho só poderão ser resolvidos com investimentos do estado e a ocupação sócio-ambiental da região, castigada desde a década de 1970, quando foi implantado o aterro sanitário”, disse Samuel Maia.
No dia 5 de novembro, técnicos do estado e do município vão se reunir com membros do Fórum do Jardim Gramacho para ouvir as propostas atualizadas pela comunidade e apresentar as que poderão ser definidas no encontro. O estado já dispõe de R$ 30 milhões do Fundo Estadual de Compensação Ambiental para aplicar no projeto de recuperação do bairro. O projeto pode contar, ainda, com verba adicional do orçamento do estado.
A comitiva visitou aterros ilegais nas ruas Monte Alegre, Timão e Bragança, onde moradores reclamaram do mau cheiro, roedores, cobras e do excesso de moscas. Próximo à entrada do aterro sanitário, o secretário Samuel Maia encontrou barracos construídos recentemente nas ruas próximas. “No início do ano, esses terrenos estavam vazios. A situação aqui se agrava a cada dia”, frisou.
Aterro clandestino em área de manguezal

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

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