quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Empresa autuada por crime ambiental recupera área degradada

Pela primeira vez em Duque de Caxias uma empresa autuada por crime ambiental cumpre a lei e realiza a recuperação de uma área degradada. A Mineração Julesa, causadora de várias irregularidades no bairro São Bento, hoje promove as melhorias e tem a aprovação da comunidade. Palco de vários conflitos envolvendo moradores, a barreira foi causadora de várias manifestações na localidade. Quando chovia as reclamações eram da lama nas ruas e quando tinha sol era a poeira causadora de problemas de saúde nas famílias do entorno.
Autuada pela Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento no início do ano, a empresa está fazendo taludes (cortes no aterro com declívio) no morro que será transformado em Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), de uso da cidade. O espaço será integrado ao Museu de Percurso e a Área de Preservação Ambiental (APA) São Bento.
"A recuperação da área, baseada na lei de crimes ambientais, inibe a ação de grileiros na região. Estamos atentos e vamos punir com seriedade aqueles que aproveitam da boa fé de moradores e provocam danos nas comunidades por onde passam”, disse o secretário Samuel Maia, que está acompanhando de perto o trabalho de recuperação iniciado em agosto junto com técnicos da Secretaria de Obras.
O próximo passo da empresa, segundo o secretário, será firmar compromisso com a Secretaria de Obras para recuperação das ruas que apresentam problemas no piso provocados pela passagem dos caminhões pesados de aterro. “A área será reflorestada pela empresa mineradora e transformada em local de lazer para comunidade e turistas”, frisou Samuel.



Samuel Maia acompanha o trabalho de perto


Os moradores da localidade estão comemorando as mudanças. “Antes éramos obrigados a conviver com a poeira nos dias de sol e a lama com a chuva. Tínhamos que colocar sacos plásticos nos pés para sair de casa. Hoje, a empresa quando suja a rua tem equipe de varrição e de lavagem da via. Pela primeira vez um prefeito obriga uma empresa infratora a reparar seus erros”, comemora o comerciante Jorge Rodrigues, vizinho da barreira e morador do local há nove anos.


As obras de recuperação devem durar seis meses



Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

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