domingo, 31 de julho de 2011

PROJETOS AMBIENTAIS SERÃO PREMIADOS EM CAXIAS

Samuel Maia Acredita em Excelentes Projetos


Duque de Caxias vai premiar projetos ambientais


A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, em parceria com a multinacional Lanxess, que tem uma fábrica de termoplásticos em Campos Elíseos, vai promover o concurso ambiental “Ciclo Verde”, que vai premiar os melhores projetos. Os escolhidos poderão ser executados no município. As inscrições poderão ser feitas de 1º a 31 de agosto e o resultado sai em dezembro. O Lançamento oficial será no dia 15 de agosto, na sede da Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil, em Xerém.

A ficha de inscrição estará disponível no site da Lanxess (www.lanxess.com.br) e no blog www.caxiasmaisverde.blogspot.com, e na sede da SMMAAA, na Rua Dona Teresa, no bairro Jardim Primavera. Os documentos poderão ser enviados por e-mail para iniciativa.e3@lanxess.com, pelos Correios para o setor de Comunicação Corporativa Ciclo Verde da Lanxess Ind. Prod. Químicos e Plásticos Ltda., na Avenida Maria Coelho Aguiar, 1215, Bloco B, 2º andar, Cep 05804-900, São Paulo, SP, ou para Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, no endereço acima.

O grupo internacional vai disponibilizar R$ 30 mil para premiação. A metade será destinada ao município e o restante à região do Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul. O valor máximo de cada projeto selecionado será R$ 5 mil.

Podem participar do concurso, com no máximo três projetos, grupos, escolas, associações de moradores e pessoas com interesse em questões ambientais. Entre os critérios de avaliação estão a identificação da área de impacto ambiental positivo, número de pessoas que serão beneficiadas direta e indiretamente, efeito educacional e iniciativas de redução, reutilização e preservação de água. O júri será formado por representantes da SMMAAA, da mídia e da Lanxess.

O projeto, segundo a empresa, é desejo de compartilhar o espírito ambiental com as comunidades e também possibilitar projetos ambientais próximo as unidades. A Lanxess é uma indústria de especialidades químicas presente em 30 países e mais de 15 mil funcionários. Em Duque de Caxias, trabalham 250 pessoas na fabricação de borrachas sintéticas para indústria de pneus, de espumas e latex para asfalto.

Para o secretário de Meio Ambiente, Samuel Maia, a iniciativa mostra o interesse de grandes empresas instaladas no município, como a Lanxess, em investir em projetos de sustentabilidade ambiental e social. Ganham com isso, o meio ambiente, o município e as comunidades que serão beneficiadas com os projetos.


Paulo Gomes - Assessor de Comunicação

2676-2192/2378/2397

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CAXIAS RURAL MOVIMENTA SHOPPING


SAMUEL MAIA CUMPRIMENTA CHUMBO E MARLENE

Foto Everton Barsan




Nova edição da Feira do Agricultor Familiar em Duque de Caxias

Montada em caráter experimental no Caxias Shopping na última semana do meio ambiente, em junho, a Feira do Agricultor Familiar, que alcançou grande sucesso, volta ao maior centro comercial de Duque de Caxias, promovida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias. No dia 7 de agosto, domingo, das 12 às 18h, pequenos produtores rurais do município estarão comercializando seus produtos. Na feira, os frequentadores do Caxias Shopping poderão comprar frutos e legumes frescos e de boa procedência, além de doces em compota, flores e peixes ornamentais. A partir de agora, a feira vai acontecer no primeiro domingo de cada mês.

Quem for à feira poderá comprar produtos, receber dicas para o preparo de saborosos pratos e conversar com produtores rurais das localidades Capivari, Tabuleiro, Lamarão, Piranema, Xerém e do assentamento Terra Prometida. Do projeto participa, ainda, a empresa caxiense EcoWood, que fabrica madeira plástica com material reciclável e doou as barracas utilizadas pelos produtores. Marlene, do assentamento Terra Prometida, vai comercializar frutas e legumes, e Marcos André, de Capivari, estará dando dicas para criação de peixes ornamentais, enquanto José Pio Nery, o “Chumbo”, fala da sua plantação de pimenta, vendida “in natura” e em conserva. As flores tropicais orgânicas de Alice Wythe também estarão presentes na feira, além das goiabas dos produtores Sergio Aguiar e Anderson Santos.


Para o secretário de Meio Ambiente, Agricultura a Abastecimento, Samuel Maia, a Feira do Agricultor Familiar dá oportunidades para os pequenos agricultores do município mostrarem o que produzem. “São produtos de ótima qualidade que estão chegando à mesa das famílias da nossa cidade e regiões vizinhas. É a ampliação do mercado do homem do campo”, destacou Samuel, que, visando à comercialização dos produtos da área rural de Caxias, vem mantendo contato com donos de restaurantes e de barracas no evento Forró na Feira, que acontece todos os finais de semana no centro da cidade.
O evento é mais uma parceria que deu certo entre o governo municipal e o Caxias Shopping, empresa reconhecidamente sustentável. Ele conta com uma Estação de Tratamento de Resíduos, que recicla água para reutilização nas descargas dos banheiros e para regar o jardim. Também realiza a separação de papelão, garrafas pet, papéis-toalha e latinhas, que são encaminhados para reciclagem. O óleo de cozinha utilizado nas lojas da Praça de Alimentação é entregue às empresas de transformação e o seu lixo orgânico é transformado em adubo por uma usina localizada no município. O Caxias Shopping fica na Rodovia Washington Luiz, 2895.



Assessoria de Comunicação
Paulo Gomes

terça-feira, 19 de julho de 2011

GOVERNO ZITO UNE A SOCIEDADE A FAVOR DOS TRABALHADORES

Secretários no Meio do Povo

A Câmara Municipal foi o palco de realização de audiência pública em favor dos trabalhadores da construção civil .

O Poder Executivo unido ao Legislativo e Sindicatos Patronais e de Trabalhadores de Duque de Caxias realizou, no dia (15/07), uma Audiência Pública para unir autoridades e buscar soluções para os trabalhadores de Caxias em empresas que se alocam no município na área de construção civil, no bairro de Campos Elíseos e, que importam mãos de obras desfavorecendo os munícipes.



O objetivo desta reunião foi viabilizar um estudo para que os moradores fossem atendidos em 70 à 80% da contratação feita pelas as empresas que se instalassem aqui e, os outros 30 e 20 % fica a cargo das importações em outros estados.

Da Audiência Pública participaram vereadores da Câmara Municipal de Duque de Caxias, Sindicalistas e Secretários Municipais.

Na década de 90, Duque de Caxias era vista como uma cidade dormitório e hoje, o papel é invertido caracterizando a cidade como a 2ª do Estado do Rio de Janeiro em geração de emprego e, campeã entre os municípios da Baixada Fluminense, porém não serve muito de espelho, já que não consegue empregar a maioria dos duquecaxienses nas empresas que há tempo se instalaram aqui e outros que estão e hão de instalar-se, preferindo baratear suas mãos de obras, dando moradia precária (alojamento) para os trabalhadores de outros estados.

A parceria da Prominp e Petrobras formaram 500 cidadãos na área da construção civil. E o Governo Federal investiu 10 milhões para capacitar 8658 jovens, com certificados em diversos cursos, disse o secretário de Trabalho e Renda, Jorge Resende.

Indignados com a situação o vereadores e Secretários lembraram que na década de 70 havia diversos problemas, menos os de contratação.

Já o presidente da Siticommm, Josimar Campos de Souza, o Mazinho preferiu propor a Prefeitura uma parceria entre as futuras empresas a se instalarem, onde sejam beneficiadas quando em seu quadro profissional contenha 70 ou 80% dos munícipes, para que seus impostos sejam deduzidos.

Estiveram presentes os vereadores Marcelo do Seu Dino, Grande, Orlando Silva, Nivan Almeida, vereadora Juliana do Táxi e Fatinha, os secretários de Ação Social Ito Lopes; de Desenvolvimento, Anzelo Fernando; de Trabalho e Renda, Jorge Cezar; de Esporte e Lazer, Pedro Paulo e de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento SAMUEL MAIA(foto) trabalhadores da construção civil.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

QUAL A GÊNESE DAS CRISES ECONÔMICAS ATUAIS?


MANIFESTO ECOSSOCIALISTA INTERNACIONAL

O século XXI se inicia com uma nota catastrófica, com um grau sem precedentes de desastres ecológicos e uma ordem mundial caótica, cercada por terror e focos de guerras localizadas e desintegradoras, que se espalham como uma gangrena pelos grandes troncos do planeta África Central, Oriente Médio, América do Sul e do Norte , ecoando por todas as nações.

Na nossa visão, as crises ecológicas e o colapso social estão profundamente relacionados e deveriam ser vistos como manifestações diferentes das mesmas forças estruturais. As primeiras derivam, de uma maneira geral, da industrialização massiva, que ultrapassou a capacidade da Terra absorver e conter a instabilidade ecológica. O segundo deriva da forma de imperialismo conhecida como globalização, com seus efeitos desintegradores sobre as sociedades que se colocam em seu caminho. Ainda, essas forças subjacentes são essencialmente diferentes aspectos do mesmo movimento, devendo ser identificadas como a dinâmica central que move o todo: a expansão do sistema capitalista mundial.

Rejeitamos todo tipo de eufemismos ou propaganda que suavizem a brutalidade do sistema: todo mascaramento de seus custos ecológicos, toda mistificação dos custos humanos sob os nomes de democracia e direitos humanos. Ao contrário, insistimos em enxergar o capital a partir daquilo que ele realmente fez.

Agindo sobre a natureza e seu equilíbrio ecológico, o sistema, com seu imperativo de expansão constante da lucratividade, expõe ecossistemas a poluentes desestabilizadores, fragmentahabitats que evoluíram milhões de anos de modo a permitir o surgimento de organismos, dilapida recursos, e reduz a vitalidade sensual da natureza às frias trocas necessárias à acumulação de capital.

Do lado da humanidade, com suas exigências de autodeterminação, comunidade e existência plena de sentido, o capital reduz a maioria das pessoas do mundo a mero reservatório de mão-de-obra, ao mesmo tempo em que descarta os considerados inúteis. O capital invadiu e minou a integridade das comunidades por meio de uma cultura de massas global de consumismo e despolitização. Ele expandiu as disparidades de riqueza e de poder em níveis sem precedentes na história. Trabalhou lado a lado com uma rede de Estados corruptos e subservientes, cujas elites locais, poupando o centro, executam o trabalho de repressão. O capital também colocou em funcionamento, sob a supervisão das potências ocidentais e da superpotência norte-americana, uma rede de organizações trans-estatais destinada a minar a autonomia da periferia, atando-a às suas dívidas enquanto mantém um enorme aparato militar que força a obediência ao centro capitalista.

Nós entendemos que o atual sistema capitalista não pode regular, muito menos superar, as crises que deflagrou. Ele não pode resolver a crise ecológica porque fazê-lo implica em colocar limites ao processo de acumulação uma opção inaceitável para um sistema baseado na regra "cresça ou morra!". Tampouco ele pode resolver a crise posta pelo terror ou outras formas de rebelião violenta, porque fazê-lo significaria abandonar a lógica do império, impondo limites inaceitáveis ao crescimento e ao "estilo de vida" sustentado pelo império. Sua única opção é recorrer à força bruta, incrementando a alienação e semeando mais terrorismo e contra-terrorismo, gerando assim uma nova variante de fascismo.

Em suma, o sistema capitalista mundial está historicamente falido. Tornou-se um império incapaz de se adaptar, cujo gigantismo expõe sua fraqueza subjacente. O sistema capitalista mundial é, na linguagem da ecologia, profundamente insustentável e, para que haja futuro, deve ser fundamentalmente transformado ou substituído.

É dessa forma que retornamos à dura escolha apresentada por Rosa Luxemburgo: "Socialismo ou Barbárie!", em que a face da última está impressa neste século que se inicia na forma de eco-catástrofe, terror e contra-terror e sua degeneração fascista.

Mas por que socialismo, por que reviver esta palavra aparentemente consignada ao lixo da história pelos equívocos de suas interpretações no século XX? Por uma única razão: embora castigada e não realizada, a noção de socialismo ainda permanece atual para a superação do capital. Se o capital deve ser superado, uma tarefa dada como urgente considerando a própria sobrevivência da civilização, o resultado será necessariamente"socialista", pois esse é o termo que designa a passagem a uma sociedade pós-capitalista. Se dizemos que o capital é radicalmente insustentável e se degenera em barbárie, delineada acima, então estamos também dizendo que precisamos construir um "socialismo" capaz de superar as crises que o capital iniciou. E se os "socialismos" do passado falharam nisso, é nosso dever, se escolhemos um fim outro que não a barbárie, lutar por um socialismo que triunfe. Da mesma forma que a barbárie mudou desde os tempos em que Rosa Luxemburgo enunciou sua profética alternativa, também o nome e a realidade do "socialismo" devem ser adequados aos tempos atuais.

É por essas razões que escolhemos nomear nossa interpretação de "socialismo" como umecossocialismo, e nos dedicar à sua realização.

Por que Ecossocialismo?

Entendemos o ecossocialismo não como negação, mas como realização dos socialismos da "primeira época" do século vinte, no contexto da crise ecológica. Como seus antecessores, o ecossocialismo se baseia na visão de que capital é trabalho passado reificado, e se fortalece a partir do livre desenvolvimento de todos os produtores, ou em outras palavras, a partir da não separação entre produtores e meios de produção. Entendemos que essa meta não teve sua implementação possível no socialismo da "primeira época". As razões dessa impossibilidade são demasiadamente complexas para serem aqui rapidamente abordadas, cabendo, entretanto, mencionar os diversos efeitos do subdesenvolvimento no contexto de hostilidade por parte das potências capitalistas. Essa conjuntura teve efeitos nefastos sobre os socialismos existentes, principalmente no que ser refere à negação da democracia interna associada à apologia do produtivismo capitalista, o que conduziu ao colapso dessas sociedades e à ruína de seus ambientes naturais.

O ecossocialismo retém os objetivos emancipatórios do socialismo da "primeira época", ao mesmo tempo em que rejeita tanto os objetivos reformistas da social-democracia quanto às estruturas produtivistas das variações burocráticas do socialismo. O ecossocialismo insiste em redefinir a trajetória e objetivo da produção socialista em um contexto ecológico. Ele o faz especificamente em relação aos "limites ao crescimento", essencial para a sustentabilidade da sociedade. Isso sem, no entanto, impor escassez, sofrimento ou repressão à sociedade. O objetivo é a transformação das necessidades, uma profunda mudança de dimensão qualitativa, não quantitativa. Do ponto de vista da produção de mercadorias, isso se traduz em uma valorização dos valores de uso em detrimento dos valores de troca um projeto de relevância de longo prazo baseado na atividade econômica imediata.

A generalização da produção ecológica sob condições socialistas pode fornecer a base para superação das crises atuais. Uma sociedade de produtores livremente associados não cessa sua própria democratização. Ela deve insistir em libertar todos os seres humanos como seu objetivo e fundamento. Ela supera assim o impulso imperialista subjetiva e objetivamente. Ao realizar tal objetivo, essa sociedade luta para superar todas as formas de dominação, incluindo, especialmente, aquelas de gênero e raça. Ela supera as condições que conduzem a distorções fundamentalistas e suas manifestações terroristas. Em síntese, essa sociedade se coloca em harmonia ecológica com a natureza em um grau impensável sob as condições atuais. Um resultado prático dessas tendências poderia se expressar, por exemplo, no desaparecimento da dependência de combustíveis fósseis característica do capitalismo industrial , que, por sua vez, poderia fornecer a base material para o resgate das terras subjugadas pelo imperialismo do petróleo, ao mesmo tempo em que possibilitaria a contenção do aquecimento global e de outras aflições da crise ecológica.

Ninguém pode ler estas recomendações sem pensar primeiro em quantas questões práticas e teóricas elas suscitam e, segundo e mais desesperançosamente, em quão remotas elas são em relação à atual configuração do mundo, tanto no que se refere ao que está baseado nas instituições quanto no que está registrado nas consciências. Não precisamos elaborar estes pontos, os quais deveriam ser instantaneamente reconhecidos por todos. Mas insistimos que eles devem ser tomados na perspectiva adequada. Nosso projeto não é nem detalhar cada passo deste caminho nem se render ao adversário devido à preponderância do poder que ostenta. Nosso projeto consiste em desenvolver a lógica de uma suficiente e necessária transformação da atual ordem e começar a dar os passos intermediários em direção a esse objetivo. O fazemos para pensar mais profundamente nessas possibilidades e, ao mesmo tempo, iniciar o trabalho de reunir aqueles de idéias semelhantes. Se existe algum mérito nesses argumentos, então ele precisa servir para que práticas e visões semelhantes germinem de maneira coordenada em diversos pontos do globo. O ecossocialismo será universal e internacional, ou não será. As crises de nosso tempo podem e devem ser vistas como oportunidades revolucionárias, e como tal temos o dever de afirmálas e concretizá-las.

David Barkin, Arran Gare, Howie Hawkins, Joel Kovel, Richard Lichtman, Peter Linebaugh, Ariel Salleh, Walt Sheasby, Ahmet Tonak, Victor Wallis (Estados Unidos), Laurent Garrouste, Jean-Marie Harribey, Michael Löwy, Pierre Rousset, Bernard Teisseire (França), Charles-André Udry (Suiça), Cristobal Cervantes, José Tapia (Espanha), Renan Vega (Colômbia), Isabel Loureiro, Marcos Barbosa de Oliveira, Renata Menasche (Brasil).

domingo, 17 de julho de 2011

Parlamentares entram em recesso sem votar principais projetos

Pedro Venceslau (pvenceslau@brasileconomico.com.

Dificuldades de articulação política do governo Dilma prejudicaram produtividade parlamentar no primeiro semestre.



Recesso parlamentar começa amanhã. Deputados e senadores só retornam aos trabalhos em agosto


O recesso parlamentar do meio do ano começa na sexta-feira (15/7) e a sensação predominante no Congresso Nacional é de frustração. Depois de seis meses de trabalho, a atual legislatura encerra as atividades com uma produção baixa e sendo obrigada a empurrar as principais polêmicas das duas casas para o segundo semestre.

Como era previsto, a pauta de quarta-feira (13/7) foi trancada pela votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o novo depoimento de Luiz Antonio Pagot, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na Câmara. Resignados, os parlamentares procuravam explicações para a falta de ousadia dos primeiros meses do governo Dilma.

"Existe sempre a pressão das Medidas Provisórias (MPs) enviadas pelo executivo. Elas interferem na produção, mas não são as únicas culpadas. que mais prejudica é a posição do colégio de líderes de só levar ao plenário temas consensuais", diz a deputada governista Jô Moraes (PCdoB-MG). Ela reclama que essa lógica da mesa diretora torna a "minoria refém da maioria" e cria uma dinâmica protelatória.

Líder do DEM na Câmara, o deputado ACM Neto (DEM-BA) lista os projetos que devem encabeçar a lista de prioridades do Congresso na volta do recesso, em agosto: "1 - Supersimples (que reajusta as faixas de enquadramento do regime simplificado de pagamento de tributos), 2 - emenda 29 (que fixa os percentuais a serem investidos anualmente em saúde pela União, por estados e municípios) e 3 - PEC 300 (que cria um piso nacional para policiais nos estados". Segundo o parlamentar baiano, só existe consenso entre governo e oposição no primeiro caso.

"O primeiro semestre foi muito pobre. O governo não se dispôs a discutir uma agenda para o país", diz Neto.

Tão grande quanto a fila de projetos que aguardam a vez de entrar na pauta é a pressão de grupos e organizações que desejam ver suas demandas atendidas. É o caso, por exemplo, dos militantes de direitos humanos. Eles cobram do governo e do Congresso a instalação da Comissão Nacional da Verdade, que vai esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos no período da ditadura militar (1964-1985).


"Foram os casos do salário mínimo, Código Florestal e medidas relacionadas a Copa do Mundo", lembra o deputado socialista. O excesso de temas relevantes deixados para o segundo semestre preocupa o cientista político Antonio Lavareda.

"O Congresso podia ser mais ativo. Temas como a Comissão da Verdade, PEC do Trabalho Escravo e o projeto que acaba com o voto secreto no Congresso estão ficando para trás. A reforma política também está devendo mais debates", diz o deputado Ivan Valente (Psol-SP). Ele lembra que os momento de maior "produtividade" foram os abordavam assuntos de interesse do Palácio do Planalto.

"O segundo semestre no Congresso será, na verdade, apenas um bimestre. As eleições de 2012 começam de fato em outubro, quando vencem alguns prazos legais, como a mudança de domicílio", diz.Entre as explicações para a pouca produtividade parlamentar, Lavareda ressalta os obstáculos encontrados por Dilma no varejo político.

"Houve uma soma de fatores. O governo conta com a mais ampla coalizão dos últimos anos e nunca tivemos uma fragmentação partidária tão grande. Além disso, pesou o fato da presidente ter sido obrigada a trocar tão precocemente o seu responsável pelo diálogo com a classe política".




quarta-feira, 13 de julho de 2011

CAXIAS GANHA MULTIPLICADORES AMBIENTAIS

Emoção marca formatura dos guardas ambientais mirins

Samuel Maia anunciou a instalação de uma base do GE 67 Manuel Bandeira

Num clima de muita alegria e emoção, a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias realizou na tarde desta quarta-feira, 13 de julho, no Miragem Clube, em Santa Cruz da Serra, a solenidade de formatura da quinta turma do projeto Guarda Florestal Mirim. O curso beneficiou 240 crianças e jovens, de 7 a 14 anos, alunos das redes pública e privada município, que a partir de agora se transforma em agentes multiplicadores em suas comunidades. O ato contou com a presença do secretário Samuel Maia, do diretor do Parque Natural Municipal da Taquara, Marlos de Pina Campos, e da professora Silmara Leandro, do Departamento de Projetos e Programas Especiais da Secretaria Municipal de Educação, parceira do projeto.

O curso, que teve duração de três meses, foi ministrado por técnicos em meio ambiente, mateiros e escoteiros. Os alunos aprendem educação ambiental, monitoramento de trilhas, primeiros-socorros, ciclo da água, produção de mudas da Mata Atlântica, escotismo, além de geografia e história da região do terceiro distrito onde estão localizados, o Parque Natural Municipal da Taquara e a Reserva Biológica Municipal do Parque Eqüitativa. Os alunos assistem também vídeos educativos e participam de passeios educativos.

Emocionados, os jovens formandos cantam o hino nacional

Durante a formatura, o secretário Samuel Maia anunciou a instalação de uma base do grupamento GE 67 Manoel Bandeira, do bairro Santa Lúcia, no Parque da Taquara. O projeto já conta com a participação, no curso do chefe dos escoteiros, Valdeque, que ministra aulas de trilhas e montagem de barracas.

O secretário, que levou o abraço do prefeito Zito, elogiou o trabalho de toda equipe do Parque da Taquara e anunciou novidades. “A entrada do Parque Natural Municipal da Taquara será reestruturado e o local vai ganhar a primeira biblioteca ambiental da Baixada Fluminense. No final da Rua Duque de Caxias, no Parque Eqüitativa está sendo construída a primeira praça ecologicamente correta do município, junto à entrada da Reserva Biológica Municipal do Parque Eqüitativa”, destacou Maia, anunciando também a abertura do auditório do Parque da Taquara para projetos culturais e ambientais a partir de agosto.

A formanda Mônica Marins entre o secretário Samuel Maia e a professora Aline

Entre os formandos, Mônica Marins, de 14 anos, aluna da Escola Municipal General Mourão Filho, do bairro Jardim Anhangá, era pura emoção. “Tudo que aprendi no curso, como cuidar e respeitar o meio ambiente e o semelhantes foi muito gratificante, isso tudo sem falar nas novas amizades. A partir de agora, com certeza, vou passar tudo de bom que me ensinaram para meus amigos e moradores da minha comunidade”, disse a aluna.

Dessa turma participaram alunos das escolas municipais Romeu Menezes dos Santos, Jair Alves de Freitas, Darcy Ribeiro, Hermínia Caldas da Silva, Helena Aguiar de Medeiros, Anísio Spínola Teixeira, Marechal Floriano Peixoto, Esmeraldo Berçácollo, Barão do Amapá, General Mourão Filho e Oduvaldo Viana. Do estado, existem alunos das escolas Manoel Bandeira e Fernando Figueiredo. O projeto conta com parceria de empresas privadas e das secretarias de Cultura e de Educação. Apesar do período de férias escolares, muitos professores e pais de alunos compareceram à formatura como forma de incentivo a agradecimento.

Victor Hugo fez o juramento dos guardas mirins diante de Marlon e Valdeque



Texto: Paulo Gomes

Fotos: Everton Barsan


sábado, 9 de julho de 2011

Parceria dos Entes Federativos a favor dos Catadores de Jd Gramacho

Secretara Municipal de Meio Ambiente em parceria com a SEA

INICIA ESTUDO DE SAÚDE DOS CATADORES DE GRAMACHO EM AÇÃO DE CIDADANIA

09/ 07/ 2011


Aterro de Gramacho – Duque de Caxias

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc e o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias Samuel Maia participaram, neste
sábado (09/07), do lançamento do projeto Saúde do Trabalhador, que vai
traçar o perfil epidemiológico de 120 catadores do aterro sanitário de
Gramacho, em Duque de Caxias.

A iniciativa da Superintendência de Saúde Ambiental, da Secretaria de
Estado do Ambiente (SEA), contará com o auxílio de seis médicos que
realizarão exames de sangue, respiratório, entre outros, para iniciar
o levantamento de dados para o estudo.O projeto conta com o apoio de todas as Secretarias Municipais de Duque de Caxias.

Com apoio da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos
Humanos (SEASDH), catadores e seus familiares poderão também tirar
documentos, como carteira de identidade, carteira de trabalho e
certidão de nascimento. Parceria do evento, a Caixa Econômica Federal
disponibilizará isenção da taxa de CPF para catadores.

Além da SEA e da Caixa Econômica Federal, a iniciativa contou com o
apoio da Prefeitura de Duque de Caixas, da empresa Nova Gramacho, da
Cooperativa de Catadores e do Fórum Comunitário de Jardim Gramacho.

Aumento de consumo desafia a agricultura orgânica brasileira

Os produtores de alimentos orgânicos brasileiros têm um desafio para os próximos anos: conseguir atender à demanda, que é bem maior que a oferta.

Entre as propostas de trabalho, que já estão sendo desenvolvidas está a Política Nacional de Orgânicos, com linhas de crédito especiais, e mais assistência técnica.


As informações são da Agência Brasil

Segundo o coordenador-geral de Diversificação Econômica do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), José Batista, a produção orgânica nacional vem crescendo mais de 20% ao ano e cerca de 70% dela é exportada para a Europa.

"Existe um mercado de orgânicos e a agricultura não está conseguindo atender. Temos demanda, mas não temos produto", afirmou ele, durante o Encontro Nacional da Agricultura Familiar Orgânica, que começou hoje (16) e termina amanhã (17), em Brasília.

Batista explicou que um dos objetivos do encontro é organizar o setor para atender o aumento da procura por orgânicos nos próximos anos.

Uma das metas já traçadas pelo setor é atuar de forma diferenciada na Copa do Mundo de 2014l. Segundo Batista, o projeto Talentos do Brasil Rural pretende abrir 125 empreendimentos — 101 do ramo alimentício, nas cidades-sede da Copa, apresentado e comercializando produtos orgânicos brasileiros em locais de maior concentrarão de turistas, como hotéis e estádios.





quinta-feira, 7 de julho de 2011

No Brasil retrocesso no Código Florestal! No Mundo Avanços



O objetivo é ajudar a proteger o abastecimento de água de 50 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe









Sustentabilidade



Fundo destina US$ 27 milhões para proteção de rios



Martha San Juan França






Parceria entre Coca-Cola Femsa, TNC e órgãos internacionais visa garantir a preservação de mananciais e matas da América Latina.



Enquanto no Congresso Nacional se discute o Código Florestal que deve estabelecer um percentual mínimo de cada propriedade que constitui áreas de preservação permanente (APPs), empresas, organizações não-governamentais e entidades internacionais dão um passo adiante e fortalecem os incentivos financeiros para conservação da vegetação nativa além desse mínimo.



Foi criada ontem, em Washington, a Aliança Latino-americana Fundo da Água (Alfa), um fundo de US$ 27 milhões destinado a preservar bacias hidrográficas e pagar os serviços prestados pela natureza.



A Alfa é uma parceria da Fundação Coca-Cola Femsa, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Global Environment Facility (GEF) e a organização não-governamental The Nature Conservancy (TNC).



O objetivo, segundo Anita Diederichsen, coordenadora do projeto Produtor de Água, da TNC, é ajudar a proteger o abastecimento de água de 50 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe.



"A expectativa é que seja possível proteger 2,8 milhões de hectares de matas nativas em bacias críticas", diz Anita. No Brasil, calcula-se que, desde 2007, mil produtores rurais já tenham recebido dinheiro de programas de Pagamento de Serviços Ambientais (PSA).



A Coca-Cola Brasil, por sua vez, já desenvolve o programa Água das Florestas, dedicado à recuperação de bacias hidrográficas com o reflorestamento de suas matas ciliares, de forma integrada com as comunidades locais. A Femsa, com sede no México, também tem programas semelhantes.



A proposta de pagamento por serviços ambientais, por sua vez, baseia-se no princípio do provedor/recebedor que norteia a gestão dos recursos hídricos, ou seja, como os benefícios advindos da manutenção da bacia ultrapassam os limites da propriedade, é justo que os produtores sejam recompensados pelo serviço que prestam ao bem comum.



Essa é a lógica também do Produtor de Água, uma iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA), de adesão voluntária, que prevê o apoio técnico e financeiro à execução de ações de conservação da água e do solo mediante a concessão de incentivos.



Os valores pagos são calculados de acordo com os resultados, como controle da erosão e da poluição, regulação do clima, conservação do estoque de água.



"No Brasil, a TNC apóia e participa da formulação de políticas públicas como o Produtor de Água", diz Anita. Mas, em outros países da América Latina, como Equador, Colômbia e Peru, os recursos são encaminhados a fundos e reinvestidos na conservação.



Troca de experiências



A ideia é que esses fundos atraiam contribuições voluntárias dos grandes usuários de água, como gasodutos, hidrelétricas e indústrias e possam resultar em incentivos que impactem as comunidades que vivem nas bacias.



Experiência pioneira resultou no Fundo de Água de Quito, no Equador, que teve um investimento inicial de US$ 21 mil, e, em dez anos, cresceu para US$ 10 milhões.



Atualmente, quase US$ 1 milhão é investido na proteção da vegetação nativa da bacia que fornece água limpa para os 2 milhões de habitantes de Quito.



"Parcerias como esta agora e nos valores colocados criam novas possibilidades e permitem que os avanços no sentido de proteção da natureza sejam ainda mais expressivos", afirma a representante da TNC

Caxias Recebe Assembléia de Unidades de Conservação

Mosaico Central realiza assembléia no Parque da Taquara

O Conselho do Mosaico Central Fluminense (CONMAC) realizou nesta terça-feira, 5 de julho, a partir das 10h, no Parque Natural Municipal da Taquara, na Estrada Nossa Senhora das Dores, a Assembléia Geral Ordinária do Conselho de Unidades de Conservação da Mata Atlântica Central Fluminense. Da assembléia participarão representantes dos governos federal, estadual e municipal. De Duque de Caxias, o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia e representes do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

O Parque Natural Municipal da Taquara está no CONMAC como Categoria Municipal de Proteção Integral e a Reserva Biológica do Tinguá que abrange Duque de Caxias Nova Iguaçu, Petrópolis, Miguel Pereira, e Japeri, Categoria Federal de Proteção Integral - Órgão Gestor, através do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Outras informações sobre o CONMAC no site www.mosaicocentral.org.br.

O Parque Natural Municipal da Taquara está no CONMAC



Texto: Paulo Gomes

Fotos: Paulo Martins e George Fant