terça-feira, 25 de agosto de 2009

Saiu no jornal

Confira matéria publicada no jornal "O Dia" neste domingo.

Escola vai produzir o seu próprio gás de cozinha
Projeto Lixo Urbano representa preservação ambiental e economia da unidade em Caxias

Estrutura para funcionamento do projeto biodigestor está pronta

Alunos de Duque de Caxias vão gerar o próprio combustível. A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento do município entregou na semana passada à Escola Estadual Guadalajara, no bairro Olavo Bilac, a licença de operação do biodigestor do Projeto Lixo Urbano, que vai produzir gás e beneficiar cerca de 1.500 alunos, além de 50 crianças assistidas na Creche Municipal Parteira Odete.

Hortas suspensas serão criadas no terreno do projeto biodigestor

O biodigestor já está pronto e deve entrar em operação em um mês. A previsão é que atinja a capacidade máxima de produção em dois anos. Ele vai coletar o esgoto sanitário produzido na escola, captar o gás emitido e canalizá-lo para abastecer a cozinha da unidade. Além de promover a melhoria ambiental, vai representar economia de R$ 600 com a compra mensal de gás de cozinha.

Cozinha da escola fará economia de R$ 600 por mês com a novidade

A escola também vai contar com a implantação de uma horta suspensa no terreno onde vai funcionar o biodigestor. Segundo a Prefeitura, devido às águas da chuva que atravessam o terreno, os jirais das plantações, uma espécie de grade feita de varas que passa sobre as madeiras fixadas no chão, serão do mesmo tipo usado pela população da Amazônia.

As estruturas das hortas suspensas estão em processo de montagem. A horta comunitária vai produzir hortaliças, plantas medicinais e tubérculos, como batata inglesa, batata doce, inhame, mandioca, cenoura, nabo, beterraba e rabanete, além de outras culturas compatíveis com o espaço, tudo sem o uso de agrotóxicos.

A coordenadora do projeto, Elenita Bezerra, diz que a escola vem desenvolvendo o projeto de biogás há quatro anos, em parceria com a ONG Care Internacional Brasil. Futuramente, o biogás servirá também para aquecer, iluminar e mover motores.

Toda a produção será usada na complementação alimentar dos alunos da escola e da creche. O excedente será distribuído à comunidade.

Sistema para depurar parte do esgoto

A capacidade do projeto biodigestor vai além da produção de gás. No local, foram criadas duas caixas de areia, chamadas de zonas de raízes, que servirão como depurador de boa parte do esgoto. Segundo a Prefeitura, as raízes das plantas papiro vão absorver o material orgânico e levar uma água mais limpa para o sistema de esgoto.

Haverá ainda um sistema de captação da água da chuva para ser utilizada na horta suspensa, e desenvolvido um projeto de compostagem de adubo.

“Hoje a realidade é outra. Os principais beneficiados foram estudantes, crianças e os moradores do bairro, que podem estudar e conviver num ambiente saudável, sem mau cheiro e sem a presença de roedores e insetos nas salas de aulas”, frisou o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, Samuel Maia.

6 mil beneficiados

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, as ações vão fazer parte do projeto principal "Comunidade Educadora", promovido pela escola estadual, que atua nos bairros Olavo Bilac, Jardim Leal e Gramacho. O objetivo é estender os projetos com ações articuladas e integradas de incentivo à leitura, educação ambiental e resgate da memória local.

O secretário Samuel Maia informou que, no total, já foram beneficiadas mais de 6 mil pessoas pelo projeto. O documento autorizando a produção de biogás pela Escola Estadual Guadalajara foi entregue pelo secretário à professora Elenita Bezerra, da ONG Care do Brasil, e Marcelo Aranda, coordenador de projetos no Estado.


Fonte: jornal O Dia Baixada, 23/08/2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dicas para preservar o meio ambiente

Você sabe o que é o aquecimento global?

É o aumento da temperatura da Terra. As principais conseqüências desse fenômeno são o aumento do nível do mar e a escassez de água potável, além de grandes enchentes e secas em vários lugares do mundo. Tudo isto coloca em risco a existência da vida no planeta, inclusive a nossa.

O aquecimento global já acontece há algumas décadas, sendo provocado principalmente por todos nós no nosso dia-a-dia. Daí a importância de ajudarmos a diminuir os seus efeitos.

Dicas para diminuir o aquecimento global e cuidar da natureza

Luz

  • Substitua a lâmpada incandescente normal pela fluorescente
  • Aproveite a claridade do Sol, abrindo janelas, cortinas e persianas. É mais saudável e econômico
  • Acenda a luz só quando precisar e apague quando não houver ninguém no local
  • Pinte a casa com cores claras. Parede escura não reflete luz

Elétricos


  • Limpe ou troque os filtros de seu aquecedor ou ar condicionado
  • Prefira eletrodomésticos novos e de baixo consumo de energia
  • Desligue os aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiverem sendo usados

Cozinha


  • Ajuste a temperatura da geladeira entre 3ºC e 5ºC, evitando o acúmulo de gelo, e diminua as aberturas frequentes de portas e por tempo indeterminado
  • Instale a geladeira e o freezer longe do fogão e dos raios solares
  • Evite guardar comida quente no refrigerador
  • Nunca seque panos no motor da geladeira
  • Mantenha a borracha de vedação da porta da geladeira em bom estado
  • Ligue a lavadora de louças apenas quando estiver com sua capacidade total preenchida e diminua a temperatura da lavagem

Roupas

  • Sempre que possível, dê preferência ao varal em vez de usar a secadora
  • Use a máquina de lavar roupa com muitas peças, na capacidade máxima, e não exagere no sabão
  • Não passe a roupa aos poucos, nem esqueça o ferro ligado
  • Evite utilizar o ferro elétrico quando vários aparelhos estiverem ligados

Lixo



  • Não jogue o lixo em terrenos baldios ou em encostas
  • Separe o lixo (vidro, papel, metal, plástico)
  • Compre, sempre que possível, bebidas com embalagens de vidros retornáveis, e quando puder, leve os vidros usados a um coletor de garrafas
  • Procure reaproveitar melhor os legumes e frutas usando novas receitas
  • Roupas, brinquedos, livros e jogos que você não usa mais podem ser reaproveitados por outros
  • Latas e peças de metais sem utilização devem ser vendidas para os catadores ou para o ferro velho

Seu quintal ou rua



  • Jardins e gramados devem ser regados com moderação, pela manhã ou à noite
  • Ajude a recuperar as áreas verdes. Plante uma árvore

Alimentação


  • Compre alimentos frescos em vez de congelados
  • Coma menos carne vermelha
  • O gás metano contribui para o efeito estufa, e seu principal emissor é o gado. Sua dieta baseada em grama e seus estômagos múltiplos são responsáveis pela produção do metano que exalam a cada respiração

Água

  • Use menos água quente
  • Dê preferência a banhos frios e tente limitar seus banhos a aproximadamente cinco minutos
  • Durante o banho, feche o chuveiro enquanto se ensaboa
  • Mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba
  • Conserte vazamentos em torneiras, descargas, chuveiros, boias e caixas d'água e tubulações
  • Em áreas sujeitas a secas, armazene água da chuva
  • Aproveite o clima para economizar, evite lavar carro com mangueira

Móveis

  • Evite comprar móveis de madeira ou que não tenham certificação do FSC ("selo verde" garante que a madeira foi extraída de forma legal e sem destruição das florestas primárias)

Ao se locomover

  • Deixe o carro na garagem. Caminhe, pedale, reveze carona e sempre que possível, utiliza transporte público
  • Desligue o motor nas pequenas paradas a partir de 20 segundos
  • Mantenha o motor de seu carro regulado
  • Não exagere na utilização de ar condicionado e dos sistemas de som de potência elevada
  • Cheque a pressão de seus pneus toda semana

Embalagens


  • Evite levar para casa embalagens plásticas e de papel que não serão novamente utilizadas
  • Escreva nos dois lados do papel e use, sempre que puder, produtos feitos com papel reciclado
  • Escolha produtos que tenham a opção de refil
  • Use bolsa própria (lona ou pano) quando for às compras ou reutilize sacos plásticos

Gás bem aproveitado

  • Instale o fogão em local protegido de correntes de ar
  • Enquanto não estiver usando o fogão, deixe o registro do gás fechado
  • Escolha panelas de fundo largo
  • Tampe bem as panelas. O alimento fica pronto mais depressa e você gasta menos gás
  • Use sempre as bocas maiores do fogão
  • Não se esqueça de regular o fogão sempre que as chamas se tornarem amareladas e emitirem ruídos
  • Se você usa chuveiro com aquecedor a gás, lembre-se também de não deixar o piloto do aquecedor instantâneo aceso o tempo todo

Fonte: www.rodrigodantas.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Saiu no jornal

Leia na íntegra entrevista concedida pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, Samuel Maia, ao jornal "O Dia" e publicada neste domingo.


Ao aceitar o convite do prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, para ser o secretário de Meio Ambiente do município, Samuel Maia também aceitou um desafio. Afinal, a cidade tem como inquilinos indesejados o Complexo Petroquímico da Reduc, em Campos Elíseos, e o Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, o Lixão. Se o primeiro é fonte de arrecadação de impostos para a cidade — em que pese a poluição industrial —, o outro é fonte de problemas, com sete toneladas diárias de resíduos depositadas diariamente. Ex-coordenador do Arquivo Nacional, professor com mestrado em História e pós-graduacão em Gestão Ambiental, Samuel Maia, 42 anos, aposta na educação ambiental como proposta para mudar a realidade do município.
  • Qual o maior problema a ser enfrentado na área ambiental?
Logo que assumi, enfrentei, de cara, um problema sério. Tudo o que sobrava de entulho das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Rio de Janeiro estava sendo jogado nos rios de Duque de Caxias. Começamos a fiscalizar e a multar os caminhões. As empresas jogavam entulho no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho para não terem que pagar, já que o ligo passa pelas balanças para ser pesado e a cobrança é feita de acordo com o peso.
  • Em relação ao Aterro Sanitário, o que está sendo feito?
É um assunto que compete mais ao governo do estado, mas que estamos acompanhando. A solução dada pela secretária estadual de Ambiente, Marilene Ramos, é a construção de uma Central de Tratamento de Resíduos (CTR), nos mesmos moldes do que foi construído em Nova Iguaçu. Desta forma, o lixo de Duque de Caxias, do Rio de Janeiro, e dos municípios de São João de Meriti, Nilópolis e Belford Roxo seriam depositados no local, que pode ser uma área da Cidade dos Meninos.

  • E a situação do pó de broca, como a Secretaria de Meio Ambiente está acompanhando o caso?

O caso é acompanhado constantemente pelo Ministério da Saúde, que emite relatórios periódicos da situação. A decisão proposta é de isolar a área contaminada, enterrar e encapsular o que existe de lixo tóxico e transferir as famílias que ali moram para outra área.

  • Que medidas a secretaria pretende implantar em relação à coleta seletiva?

Com o decreto do prefeito Zito, de 5 de junho, a partir do ano que vem, todos os organismos que compõem a administração municipal estão realizando a coleta seletiva, desde postos de saúde e escolas. Das 1.200 toneladas de lixo produzidas diariamente, estaremos retirando de circulação 200 toneladas. Isso dará uma economia ao município, já que as empresas responsáveis pela coleta, a Locanty e a Delta, recebem de acordo com a quantidade de lixo recolhida na cidade. Com isso, sobram mais recursos para a prefeitura investir em educação, saúde, saneamento e meio ambiente.

  • Que outras decisões estão sendo tomadas na área ambiental?

Através de uma portaria sancionada pelo prefeito, proibimos a comercialização de animais silvestres no município. Em parceria com o Ibama, estamos fazendo operações permanentes. Antes, quem coibia a ação da venda nas feiras livre era a Secretaria de Fazenda, mas não havia lei especifica sobre o assunto.

  • E quanto ao Parque Municipal da Taquara?

Fizemos uma parceria com a Cedae, que aumentou o muro divisório do Parque. As pessoas invadiam para tomar banho no lago. Limpamos a área, que estava bem degradada, instalamos uma praça de alimentação e colocamos fiscais que atuam em parceria com o Batalhão Florestal da PM, para coibir os abusos. Também estamos criando outros parques no município.

  • E onde serão localizados esses parques?

Vamos criar o Parque Municipal da Caixa d'Água, no bairro, Jardim Primavera, que terá 20 hectares, guarita na entrada e um mirante. Também criaremos o Parque Municipal São Bento, onde existem dois sambaquis (sítios arqueológicos). O parque vai atuar em sintonia com a APA São Bento, que já existe. Vamos criar o passeio chamado Museu de Percurso, onde os visitantes poderão conhecer construções de importância histórica, como a Fazenda dos Monges Beneditinos, a casa que pertenceu a Getúlio Vargas e o Centro Panamericano de Febre Aftosa, todos no bairro. Também pretendemos inaugurar o Parque Municipal de Xerém. Com esses parques, vamos evitar a proliferação de construções irregulares e estaremos criando um pulmão verde no município.

  • E em relação à Reserva Biológica de Tinguá?

Fizemos um consórcio com as prefeituras de Miguel Pereira, Nova Iguaçu e Petrópolis, cidades onde a reserva tem limites. O objetivo é desenvolver uma política de fiscalização. Como o instituto Chico Mendes, responsável pela fiscalização, não tem guardas suficientes para patrulhar toda a área, vamos treinar e capacitar guardas para que, em conjunto, possamos atuar no combate à caça de animais e à extração ilegal de palmito, práticas comuns na Reserva.

  • Que trabalho de educação ambiental está sendo desenvolvido no município?

Este ano já formamos 120 guardas mirins para atuarem nas escolas como multiplicadores da preservação ambiental. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e o Instituto de Qualidade de Vida (Iquavi). Também capacitamos 60 jovens, de 16 a 20 anos, que vão atuar como monitores ambientais.

Fonte: jornal O Dia Baixada, 16/08/2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Operação Tolerância Zero apreende pássaros na feira livre de Caxias

Parte das aves apreendidas neste domingo

Agentes da Guarda Florestal e técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento apreenderam ontem na feira-livre do bairro 25 de Agosto, 61 pássaros de várias espécies que estavam sendo vendidos ilegalmente. A ação, comandada pelo secretário Samuel Maia, faz parte do programa “Tolerância Zero”, que vem combatendo irregularidades em todos os distritos.
Com essa apreensão, sobe para 79 o número de pássaros - alguns ameaçados de extinção - capturados em cerca de um mês no município. Com a aproximação dos agentes, os vendedores fugiram abandonando as gaiolas no local. Os pássaros, coleiros, trinca-ferro, chanchões e cigarrinhas, serão levados hoje para o Centro de Triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Seropédica, onde serão avaliados e soltos posteriormente. Três foram encontrados mortos dentro das gaiolas.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Maia, disse que as ações vão continuar e pede a colaboração da população. “Estamos investigando várias denúncias de permanência de aves, algumas raras em cativeiro, sem a devida autorização do Ibama. Esperamos contar com a cooperação dos moradores de Duque de Caxias para acabar com esse comércio ilegal. Basta ligar para 2773-6200 e pedir para falar com a fiscalização da Prefeitura”, enfatizou.
Aterro ilegal
Atendendo a uma denúncia de moradores, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente descobriram hoje de manhã um aterro ilegal no bairro São Bento, no segundo distrito. No local, foram apreendidos quatro caminhões que despejavam aterro em uma área de manguezal. Os veículos foram levados para a sede da Guarda Municipal. O responsável pelo aterro, depois de identificado, será enquadrado na Lei 9.605/98, de crimes ambientais, e pagará multa a ser estipulada. A pena, no caso de condenação, pode ser de três meses a um ano.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: Everton Barsan/Assessoria de Comunicação PMDC

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

14 de Agosto - Dia do Combate à Poluição


No dia 14 de agosto comemora-se o Dia de Combate à Poluição. Nesse dia, busca-se orientar as pessoas sobre os diversos tipos de poluição e as principais formas de combatê-los.

A poluição é a degradação das características naturais do meio ambiente, sejam elas físicas, químicas ou biológicas. Isso acontece em razão da remoção ou adição de substâncias que prejudicam a natureza, seja no ar, no solo ou na água.

Em virtude do crescimento populacional em todo o mundo, o homem necessita construir novas cidades, moradias, comércios e com isso vai ocupando as áreas reservadas à natureza, para sua sobrevivência e para criar condições de vida.

Desmatam áreas arborizadas para construir indústrias, e com isso, retiram boa parte do oxigênio que respiramos, despejando resíduos dessas indústrias sobre nossos rios e mares.

Porém, essa destruição tem causado sérios problemas, pois o bem-estar do homem está relacionado com a manutenção e preservação do meio ambiente. Quanto mais se destrói o ambiente, menos condições de vida se têm. Essas condições podem não aparecer hoje, mas as gerações futuras sofrerão as consequências de todos os prejuízos causados à natureza na atualidade.

A poluição das águas, além de resíduos industriais, pode acontecer através de produtos agrícolas, como os venenos e também pela falta de rede de esgoto nas cidades, onde as fezes correm a céu aberto, chegando aos rios e mares. Nas localidades onde não há água tratada, ou redes de saneamento básico, a mesma água contaminada por fezes humanas e animais é a que vai para as casas da população, para o preparo dos alimentos, bem como para beber, tomar banho, lavar roupas, etc., causando a contaminação das pessoas.
Além dos homens, os animais aquáticos sofrem muito com a poluição dos rios, pois o oxigênio das águas é eliminado, fazendo com que não tenham como respirar.
A poluição do ar é causada, principalmente, nos grandes centros urbanos, com a grande movimentação de carros, pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), pela grande quantidade de indústrias, pela geração de energia, etc. Além desses, os produtos sprays, como desodorantes, inseticidas, medicamentos, também liberam substâncias que destroem a camada de ozônio do planeta.

A poluição do ar tem causado o aumento das doenças respiratórias, principalmente nas crianças. Com a chegada do período do inverno, clima frio e seco, doenças como bronquites e pneumonias são mais frequentes, em razão do excesso de poluição a que estamos sujeitos. Além disso, as doenças cardiovasculares também têm aumentado muito em face do excesso de poluição.

A poluição do solo também acontece em razão dos produtos agrícolas, onde usam venenos para matar as pragas das lavouras, levando-os para as camadas superficiais da terra, contaminando também animais, vegetais e a água.

Elementos radioativos também têm sido descartados de qualquer forma, causando a poluição do solo. Pilhas, baterias de celulares, baterias de carros, dentre outros, soltam metais pesados como níquel, mercúrio e cádmio, aumentando essa contaminação.
Além desses tipos de poluição, temos convivido com a poluição sonora, causadora de doenças da modernidade, como o estresse. O barulho intenso das grandes cidades não permite que as pessoas descansem o necessário, causando-lhes irritabilidade e cansaço mental. Isso, ao longo dos tempos, poderá acarretar doenças, pois o corpo fica fragilizado, diminuindo a resistência física das pessoas.
Fonte: Brasil Escola

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Escola de Duque de Caxias que produzirá biogás recebe licença da Prefeitura

Samuel Maia entrega licença ambiental à Escola Estadual Guadalajara, em Olavo Bilac

A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias entregou nesta quinta-feira à Escola Estadual Guadalajara, em Olavo Bilac, a Licença de Operação para o projeto de Lixo Urbano, que produzirá biogás e beneficiará cerca de 1.500 alunos e crianças assistidas na Creche Parteira Odete. Também foi autorizada pela Prefeitura a implantação de uma horta suspensa no terreno onde vai funcionar o biodigestor.

O documento foi entregue pelo secretário Samuel Maia à professora Elenita Bezerra, coordenadora do projeto, e ao representante da organização não-governamental Care do Brasil, Marcelo Aranda, coordenador de projetos no Rio de Janeiro. As ações farão parte do projeto principal “Comunidade Educadora”, que atua nos bairros Olavo Bilac, Jardim Leal e Gramacho, promovendo ações articuladas e integradas de incentivo à leitura, à educação ambiental e ao resgate da memória local e que já beneficiou mais de seis mil pessoas.

Samuel Maia disse que o biodigestor já está pronto e que deve entrar em operação em um mês. As estruturas das hortas suspensas estão em processo de montagem. A horta comunitária vai produzir hortaliças, plantas medicinais e tubérculos (batata inglesa, batata doce, inhame, mandioca, cenoura, nabo, beterraba e rabanete), entre outros alimentos, e sem o uso de agrotóxicos. Toda produção será usada na complementação alimentar e o excedente será distribuído à comunidade do entorno. A escola fica na Rua Aristides Caire, no bairro Olavo Bilac.

O secretário Samuel Maia lembrou que o terreno onde foi instalado o biodigestor estava abandonado e havia sido transformado em lixeira. Ligando duas ruas, a área foi cercada pela Prefeitura. “Hoje a realidade é outra. Os principais beneficiados foram os estudantes, crianças e os moradores do bairro, que podem estudar e conviver num ambiente saudável, sem mau cheiro e a presença de roedores e insetos nas salas de aula”, frisou Maia. Ele acrescentou que por causa das águas da chuva que atravessa o terreno, os jirais (espécie de grade de varas, sobre esteios fixados no chão) das plantações serão do mesmo tipo usado pela população da Amazônia.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: Everton Barsan/Paulo Martins/Assessoria de Comunicação PMDC

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Aves ameaçadas de extinção apreendidas em Duque de Caxias

Samuel Maia com uma das aves apreendidas


Dez aves ameaçadas de extinção foram apreendidas em Duque de Caxias nesta quarta-feira durante operação conjunta de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e agentes da Guarda Florestal de Duque de Caxias, em Xerém.

O grupo seguia uma denúncia feita na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, informando que animais eram mantidos ilegalmente no sítio São José, no bairro Mantiquira. No local, foram apreendidos dois papagaios, uma arara e um jacu, espécies em risco de extinção. A dona do sítio, Adília da Silva Toribato, foi autuada por manter animais silvestres em cativeiro. Ela terá de pagar uma multa de R$ 15,5 mil e vai responder a processo criminal.

Em outro local, na Alameda Santa Alice, no bairro do mesmo nome, os agentes apreenderam quatro trinca-ferros, uma cigarra rainha e um pichão-chão, que eram mantidos em duas oficinas. As aves foram levadas para a Secretaria e depois transferidas para o centro de triagem do Ibama, no município de Seropédica. Lá, elas vão reaprender a buscar alimento na natureza, antes de ganharem a liberdade. Dono de um dos trinca-ferros, o mecânico Ricardo Luiz Ferreira apresentou a documentação do Ibama autorizando a criação do pássaro em cativeiro e teve a ave liberada.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Maia, a operação faz parte do programa Tolerância Zero, que combate irregularidades em toda a cidade. “Animais têm que viver em liberdade e nós estamos trabalhando para garantir este direito previsto em lei”, afirmou.

Texto: Nelson Soares/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: Everton Barsan/Assessoria de Comunicação PMDC

Movimento de Agricultura da Baixada toma força e organiza seminário para setembro

Se depender dos secretários municipais da região, o Movimento de Agricultura da Baixada renderá frutos dentro de pouco tempo. Foi realizada nesta terça-feira no Parque Municipal da Taquara, em Duque de Caxias, a quinta reunião do grupo que está organizando também o Seminário de Agricultura da Baixada, marcado para 15 de setembro na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Seropédica, RJ.


Samuel Maia, Fernando Cid e Carlos Careca

Além de Duque de Caxias, participam da comissão os municípios de Belford Roxo, Japeri, Magé, Mesquita, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados e a cidade-sede do seminário. O próximo encontro da comissão acontecerá em 26 de agosto, em Mesquita. Na ocasião, os municípios participantes da comissão deverão assinar o termo de adesão ao Consórcio Intermunicipal Agrícola.

O Consórcio vai promover o levantamento das áreas da região com potencial para agricultura, além de capacitar os agricultores para agregar valor aos produtos. Com a parceria de órgãos técnicos, pretende captar recursos para implantar políticas de agricultura com o objetivo de transformar a região em polo produtor para gerar emprego e renda.

Durante o encontro em Caxias, o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, discutiu vários assuntos importantes com os secretários Carlos Careca (Queimados) e Fernando Cid (Nova Iguaçu) e técnicos que também participam da comissão organizadora do seminário.

Samuel Maia disse que o prefeito José Camilo Zito não está medindo esforços para fortalecer a política agrícola da região, como também se preocupa com o meio ambiente e vem apoiando todas as ações de preservação desenvolvidas por sua pasta.

Os secretários discutiram também a qualificação dos produtores, o fortalecimento na produção de hortaliças, a piscicultura, entre outros temas que serão abordados no seminário. As potencialidades e o resgate da experiência do consórcio intermunicipal entre os municípios de Magé, Paracambi e Japeri, existente desde 2003, farão parte dos painéis discutidos pelos secretários e autoridades da área.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: Everton Barsan/Assessoria de Comunicação PMDC

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Saiu no jornal

Investimento no campo
Universidade Rural, Emater e oito cidades tentam criar polo produtor de alimentos através do programa Movimento Agricultura na Baixada. Há expectativa de geração de emprego e renda



José Maria é um dos piscicultores de Duque de Caxias que apostam no crescimento da produção e já está fornecendo para grandes redes de supermercados

Oito municípios da Baixada Fluminense, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) acabaram de lançar o "Movimento Agricultura na Baixada". O objetivo é implantar política regional de agricultura para transformar a região em polo produtor de alimentos, gerando emprego e renda.
Participam os municípios de Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita e Paracambi. Os números exatos ainda estão sendo levantados. Mas segundo as prefeituras, cerca de 2.500 famílias sobrevivem de atividades rurais com renda média de até dois salários mínimos.
Esses números, segundo o secretário de Meio Ambiente e Agricultura de Nova Iguaçu, Fernando Cid, podem se multiplicar através da união e linhas de financiamento para o setor. "Antes, precisamos definir projeto, metas, prioridades e caminhos. A agricultura permitirá a criação de empregos e geração de riqueza", diz Cid.
As culturas são bem diversificadas na região, com plantações de legumes, frutas e hortaliças. O cultivo de aipim é o que mais sobressai, principalmente nas regiões de Japeri e Nova Iguaçu, onde até foi criada uma festa, em Tinguá, para comemorar a safra, em julho.
Em Duque de Caxias, piscicultores, como José Maria Duarte, 72 anos, que já produzem toneladas de tambacu, tilápia, pirarucu, pacu e pintado, apostaram no crescimento do setor.

Boas áreas, mão-de-obra e mercado consumidor
Aipim e frutas são os principais produtos cultivados na região, que tem condições favoráveis à agricultura. Técnicos querem incentivar, agora, produção de derivados


O agricultor Silvio Florentino de Castro, de Xerém, satisfeito com sua produção de aipim

A Baixada Fluminense tem condições favoráveis para o incremento da agricultura. A afirmativa foi um dos fatores motivadores do encontro entre representantes dos municípios, que aconteceu no final de julho. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Agricultura de Nova Iguaçu, Fernando Cid, existem áreas propícias à atividade agrícola na maioria dos municípios, mão-de-obra disponível e bom mercado consumidor.

"A Universidade Rural, aliada a outros centros de apoio e pesquisa, como a Emater e a Embrapa, darão o suporte técnico necessário. Queremos valorizar a contribuição que eles podem dar na contenção do crescimento urbano e no amortecimento de impactos nas áreas de proteção ambiental", explica Fernando Cid, lembrando que em algumas áreas há o abandono dos produtores e a carência de investimentos no setor agrícola.

Empregos
Em Nova Iguaçu, as culturas são o aipim, a banana e o quiabo. A produção é dividida entre a Ceasa e a comercialização de porta em porta ou ainda em feiras das cidades. Dados fornecidos pela Emater, tendo como base números de 2008, revelam que o valor da produção foi de R$ 7,3 milhões, distribuídos pelos setores de legumes e verduras (58%), fruticultura (18%) e pecuária (23%). O setor gera quatro mil empregos diretos no município, entre a população que mora na área rural, de 25 mil habitantes.

Duque de Caxias tem 150 quilômetros quadrados de área com potencial para a agricultura. Engloba o terceiro e o quarto distritos, no limite entre Imbariê e Magé, até o limite de Xerém com Nova Iguaçu, na Estrada do Tabuleiro. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, existem produtores de aipim, banana, coco, goiaba e manga. O gado leiteiro da região produz cerca de 300 litros por dia. A ideia é capacitar o agricultor para agregar valor ao produto, como fabricação de queijo e manteiga. É o que faz dona Lauredina de Jesus, 74 anos, moradora de Xerém e que faz cerca de oito queijos por dia.



Lauredina de Jesus, produtora de Xerém, fabrica cerca de oito queijos diariamente

Em Caxias, há 300 famílias de agricultores com renda per capita de aproximadamente dois salários mínimos. A piscicultura é o maior segmento, com produção de tilápia para grandes supermercados, como faz o produtor José Maria Duarte. "Pretendemos obter crédito para construir usina de beneficiamento de peixe, em Xerém, fazer filé e processar. Os recursos podem ser obtidos com o Incra e o Ministério da Agricultura. A fábrica custa cerca de R$ 1 milhão", explica Samuel Maia.

Produtos orgânicos: mais qualidade na merenda


Crianças aprendem a plantar no programa Semeando o Futuro

O Projeto Agricultor Mirim - Semeando o Futuro, em Duque de Caxias, esté criando hortas orgânicas em escolas municipais para levar mais qualidade à alimentação dos alunos. Inicialmente, o trabalho está sendo desenvolvido na Escola Municipal Alberto Ribeiro Vasconcellos, no bairro São Bento, atendendo a 230 alunos da unidade.

A escola conta com um centro de produção de mudas, que são selecionadas e levadas aos canteiros para serem desenvolvidas. Além das hortaliças, como couve, rúcula e alface, também são produzidas ervas medicinais, que podem ser transformadas em pomadas, chás e xaropes utilizados na medicina caseira.

O projeto também revela preocupação com o meio ambiente, com o aproveitamento de garrafas pet, usadas como barreira de contenção dos canteiros.

"Além de mostrarmos o valor da agricultura orgânica em nossa merenda, queremos resgatar o potencial de produção agrícola da cidade, que foi esquecido com o passar do tempo", afirma o diretor da escola, Ricardo Vicente Palazzo.

Fonte: O Dia Baixada, 09/08/2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Documentos para licenciamento ambiental


Agora você pode fazer o download dos documentos necessários para abertura de processo de licenciamento ambiental na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento.

Basta baixar o formulário para requerimento de licenças clicando aqui, e depois, baixar os arquivos de acordo com a natureza de seu empreendimento.

Tudo isso foi planejado para melhorar o atendimento ao contribuinte.

Os arquivos estão em PDF. Caso não tenha um visualizador de PDF, clique aqui.

Em breve, mais novidades. Aguarde!

1 - Academias de ginástica e similares
2 - Clínica veterinária e similares

3 - Comércio varejista de combustível

4 - Depósitos

5 - Desintetizadoras, empresas de limpeza e similares
6 - Garagem de ônibus, transportadora e similares

7 - Indústrias

8 - Oficinas, serviços de reparação e manutenção e similares

9 - Pequenas atividades comerciais, de prestação de serviços e entretenimento
10 - Atividades de serviços de saúde

Caso seu empreendimento não se enquadre em nenhum dos ramos de atividade citados acima, faça o download do formulário para requerimento de licenças e agende uma visita à Secretaria pelos telefones (21) 2773-6243 ou (21) 2773-6246.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Caravana de produtores de Duque de Caxias participa do Rio Leite em Silva Jardim

Caravana de Duque de Caxias comparece ao Rio Leite em Silva Jardim

Um grupo de 18 agricultores de Duque de Caxias participou nesta quinta-feira do V Rio Leite Centro, realizado no auditório do campus da Universidade do Grande Rio (Unigranrio) em Silva Jardim. Os produtores caxienses puderam ir ao evento em ônibus fretado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento.

Público total do evento superou expectativas dos organizadores


Produtores realizam inscrição no evento

O encontro foi aberto pela manhã com uma palestra sobre como agricultores familiares – situação da maioria dos integrantes da caravana de Duque de Caxias – podem obter o crédito fundiário. Nas conferências que se seguiram, os produtores aprenderam a como tirar mais proveito do solo e boas práticas na produção de leite e derivados. O evento também superou todas as expectativas dos organizadores, registrando a presença de mais de 700 produtores da região englobada pelo evento.

Agricultores assistiram atentamente à palestra sobre alimentação e boas práticas na fazenda

Antonio Abrahão, produtor de ovinos no Capivari, no segundo distrito de Duque de Caxias, disse que gostou mais da palestra que explicou sobre como obter o crédito fundiário. “Gostei especificamente do palestrante que enfatizou o crédito fundiário”, contou ao Caxias Mais Verde.

Já Ilda de Oliveira Bispo disse que gostou muito porque viu “coisas interessantes”. “Devemos aprender coisas assim todos no nosso dia a dia”, acrescentou.

Compareceram ao evento o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, o prefeito de Silva Jardim, Marcello Zelão, o diretor-presidente da Empresa de Assistência e Extensão Rural do Rio de Janeiro (Emater-Rio), Justino Antônio da Silva, e Rodolpho de Almeida Torres, da Embrapa Gado de Leite, entre outras autoridades locais.

Mesa de autoridades

Desenvolvido pela Emater-Rio em parceria com a Embrapa Gado de Leite, o Rio Leite tem como principais objetivos aumentar a produção de leite de qualidade, estimulando produtores e ampliando a participação fluminense no mercado.

Texto e fotos: Willy Rangel