terça-feira, 31 de julho de 2012

OPOSIÇÃO NÃO QUER CAXIAS LIMPA


Eram nove horas da manhã, no local já posicionados três candidatos da oposição, um do psol, um do psd e outro do pmn, candidaturas de prefeitos diferentes, unidos por um objetivo, não deixar Duque de Caxias ser Limpa. Cabos eleitorais dizendo-se moradores, quando a Estação de Transferência de Resíduos foi liberada, entraram em carros luxuosos e partiram. É este o clima que estão querendo impor em tema tão sério.
Carretas levam lixo da ETR para a CTR de Seropédica

A novela envolvendo o destino do lixo de Duque de Caxias ganhou um novo capítulo, provocada pela Carminha da Eleição: A Oposição ao Zito.

 Antes de seguir para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, os detritos estão sendo levados para uma Estação de Transferência de Resíduos (ETRs), ambientalmente correta, na Rua João Ribeiro de Barros, no bairro Figueira. Ontem, um protesto, organizado por três candidatos e seus cabos eleitorais, com faixas, eles impediram, por duas horas, a entrada dos veículos no local, que é uma Zona Industrial.

Segundo um morador, funcionários da Empresa Responsável Meska Tec Logística e Transporte Ltda Me, apresentaram o alvará de localização e funcionamento, . Procurado pelo EXTRA, . O Ministério Público não viu indícios de crime.
Desde o dia 23, o local está servindo como transbordo de lixo. Na semana passada, policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) foram ao lixão e uma perícia foi realizada no local. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil também não há crime ambiental.

Os números do lixo

865 toneladas

Esta é a quantidade de lixo recolhida por dia em Caxias. Ele é levado para o bairro Figueira e, depois, para o Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica.

R$ 6 milhões

Este é o valor que a prefeitura deveria pagar pelo tranbordo do lixo. Mas, devido à indenização pela antecipação do fechamento de Gramacho, o município não está pagando nada. 

90 dias

Segundo informou a Prefeitura de Caxias ao "RJ-TV", o terreno no bairro Figueira vai funcionar como área de transferência de lixo por mais três meses, mas, segundo as regras de licenciamento do INEA poderá ser permanente se estiver dentro das normas ambientais.



sexta-feira, 27 de julho de 2012

BAIXADA FLUMINENSE SE UNE CONTRA LIXO E ENTULHO

Baixada estabelece consórcio para lidar com entulho limpo




Os representantes do consórcio municipal conheceram as etapas de transição

Em reunião realizada nesta quinta-feira, 26 de julho, na Prefeitura de Duque de Caxias, foram estabelecidas as diretrizes do consórcio do Plano Regional de Gestão de Resíduos Sólidos da Construção Civil da Baixada Fluminense. O plano, que determina 107 ecopontos e seis Áreas de Transbordo e Triagem (ATTs) com equipamento para separação e reciclagem, pretende cuidar das cerca de 3.500 toneladas diárias de resíduos de obras realizadas na Baixada – um volume superior ao lixo domiciliar da região.

O encontro contou com representantes da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e das secretarias de Meio Ambiente dos seis municípios participantes do consórcio – Duque de Caxias, Nilópolis, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti e Mesquita. “O processo para a criação deste consórcio já tem dois anos. Os primeiros 24 ecopontos para o depósito dos resíduos sólidos já estão prontos para serem licitados. Agora, vamos ver o que os municípios devem fazer para se preparar para o início da operação de separação e reaproveitamento do que for recolhido nas ATTs que vamos criar”, disse Jorge Pinheiro, representante da SEA.

O secretário de Meio Ambiente de Nilópolis, Renato Rabello, falou das proximidades entre os municípios da região, que deveriam estimular ações cojuntas. “Vários municípios são emancipados de outros, demonstrando estas características em comum. Este consórcio pode ser o pontapé inicial em outras parcerias”, destacou Renato, que também falou sobre o fechamento do aterro de Jardim Gramacho. “Duque de Caxias acabou sendo o foco das atenções, pois o aterro que fechou se localiza aqui. Mas esta é uma tragédia de toda a Baixada”.

Os secretários Samuel Maia, de Duque de Caxias, e Renato Rabello, de Nilópolis


“Nunca antes tantos municípios da Baixada conseguiram se unir para resolver um problema comum a todos eles com tanta eficiência. Antes era o Estado do Rio que chegava com soluções prontas, agora estamos provando que podemos encontrar respostas para nossos problemas”, disse Samuel Maia, secretário de Meio Ambiente de Duque de Caxias, que ressaltou o fato de que as ações do consórcio serão mais necessárias do que nunca. “Com a antecipação pela Prefeitura do Rio de Janeiro do fechamento do Aterro de Jardim Gramacho, todos os municípios da região ficaram sem saber o que fazer com o entulho depositado nas ruas, pois não houve tempo hábil para se preparem para isso. O consórcio será parte importante da solução para o problema”, falou Samuel.



O consultor Tárcisio de Paula apresentou a minuta do projeto de lei


Foram apresentadas e aprovadas as etapas da transição entre a atual situação da gestão do entulho domiciliar e da construção civil nos municípios participantes e o pleno funcionamento do consórcio. Segundo as palavras de Tarcísio de Paula, técnico da consultoria Informações e Técnicas de Gestão de Resíduos Sólidos (I&T), essas etapas começarão a funcionar ainda este ano. Também foi apresentada a minuta da mensagem e do projeto de lei a serem enviados pelas Prefeituras participantes as suas respectivas câmaras de vereadores para aprovação de integração dos municípios aos projetos. “O que era mais complicado nós já fizemos: o intenso debate que tivemos para a elaboração deste projeto. Agora, basta que três dos municípios aprovem esta lei para que oficialmente o consórcio possa começar a existir”, disse Tarcísio.

Tárcisio ressaltou a importância do consórcio para o Estado do Rio de Janeiro. “Este é um processo que trabalhou a coesão entre os municípios participantes e foi construído internamente entre eles, sem a imposição do Estado, e não há nada semelhante no Rio. Além disso, as cidades do consórcio representam 20% da população do Rio de Janeiro. Querendo ou não, será um exemplo que todo o Estado vai acompanhar”, concluiu.

Texto: Vinicius Marins
Fotos: George Fant

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Catadores de Jd. Gramacho vão ganhar polos de reciclagem


Conquistam avançam

Samuel Maia e Glória Santos, da Coorperjardim, com a autorização ambiental
Mais um passo importante foi dado pela prefeitura de Duque de Caxias para ajudar os catadores que, durante mais de 30 anos, trabalharam no aterro sanitário recentemente fechado da Comlurb, no Jardim Gramacho. Durante reunião com representantes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Secretaria Estadual de Ambiente (SEA) e catadores, realizada nesta quarta-feira, 25 de julho, foi entregue, pelo secretário Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, a licença ambiental que vai beneficiar as quatro cooperativas do bairro. O documento autoriza a terraplanagem de uma área de quatro hectares para construção de polos de reciclagem.
A entrega do documento foi comemorada pelos presentes e levou alguns catadores às lágrimas. Samuel Maia afirmou que a prefeitura vai continuar trabalhando para que mais conquistas sejam obtidas por eles, como a indenização de todos os catadores cadastrados pela Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho (ACAMJG). Durante a reunião foi discutida ainda a elaboração de um roteiro para ampliar a coleta seletiva nos distritos do município feita por quatro caminhões comprados com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente. Esta nova logística será definida na próxima reunião dos catadores marcada para 30 de julho, às 10h, na Escola Estadual Guadalajara, no bairro Olavo Bilac.
O catador Nilson dos Santos comemora entre Samuel Maia e Jorge Pinheiro
A área que será limpa para construção dos galpões fica entre a Rodovia Washington Luiz e as ruas Imperatriz e Francisco Glicério. No local passarão a funcionar as quatro cooperativas de catadores de Jardim Gramacho. A ACAMJG está regularizando sua documentação e será beneficiada com uma área de dois hectares, onde os membros irão trabalhar com resíduos de construção e reaproveitamento de materiais para confecção de vassouras. As obras serão realizadas com recursos do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o estado e a Petrobras. Nas obras serão investidos mais de R$ 3,5 milhões.
Aos participantes do encontro, o secretário Samuel Maia falou da preocupação do governo municipal com os problemas ambientais e dos benefícios da legislação de economia solidária, que beneficia a geração de renda de pequenos produtores rurais e àqueles que trabalham com diversos tipos de material reciclável, como o óleo de cozinha, usado na fabricação de detergente e sabão em barra ou líquido.
“Com a reciclagem e a transformação de materiais após o fechamento do aterro de Jardim Gramacho, estamos resgatando a cidadania dessas pessoas. Incentivamos a população a ajudar, separando o lixo orgânico dos materiais reaproveitáveis. É uma nova cultura de coleta solidária que estamos construindo no município”, disse Samuel Maia.
Também estiveram na reunião o coordenador do programa Recicla Rio, Jorge Pinheiro, que representou a Secretaria Estadual do Ambiente, além de membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente, da Secretaria Estadual de Educação e catadores de Xerém, que participaram da discussão sobre coleta seletiva nos bairros.
A reunião com catadores também debateu sobre a coleta seletiva nos distritos


Texto: Paulo Gomes
Fotos: George Fant

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Samuel Maia registra ação de injúria contra site


Samuel  Maia impetrou ação na justiça contra o site Caxiasnet por injúria
O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, Samuel Maia, registrou na sexta-feira, 13 de julho, na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), ação contra o site: www.caxiasnet.com por injúria.
O Registro de Ocorrência de nº 218-00772/2012 foi protocolado na Chefia de Polícia Civil, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro. De acordo com o secretário, o site publicou matéria de forma irresponsável e sem fundamento acusando-o de cobrar propina para funcionamento de uma casa de festa na cidade.
“Sou a favor da livre expressão dos veículos de comunicação, principalmente na Internet. Contudo, ninguém tem licença para usar a rede mundial de computadores para divulgar informações falsas de forma imprudente, leviana e sem respaldo. A política deve ser discutida no campo das ideias e dos projetos, nunca no ataque pessoas e infundado”, disse Samuel Maia, acrescentando que a liberdade de expressão não confere a ninguém o direito de acusar sem provas.
A ação aberta na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática está baseada no artigo 140 do Código Penal Brasileiro, no capítulo de crimes contra a honra: “Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, constitui pena - detenção de um a seis meses - ou multa”.
Segundo informações do investigador Guilherme da Silva Briggs, da DRCI, é perfeitamente possível chegar à origem dessas mensagens e responsabilizar seus autores, segundo as regras vigentes no estado democrático e de direito.
Samuel Maia vai entrar também na justiça com ações de calúnia e difamação. “Estarei ajuizando novas ações contra o responsável pelo site Caxiasnet que, de forma irresponsável, publicou matéria sem fundamento. Vão ter que prestar esclarecimentos e arcar com seus atos”.
 


Texto: Antonio Pfister
Fotos: George Fant e Everton Barsan

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Feira de Economia Popular é sucesso em Duque de Caxias


A primeira Feira de Economia Popular, promovida pelo Fórum Municipal de Economia Solidária, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, já é considerada um sucesso pelos participantes e pelos moradores da cidade. Inaugurada nesta sexta-feira, 13 de julho, a feira, que será montada na segunda sexta-feira de cada mês na Praça Roberto Silveira, foi elogiada pela população que pode adquirir produtos artesanais e produzidos pelos pequenos agricultores da zona rural do município. Para o secretário Samuel Maia, o projeto coroa o relacionamento do poder público com as classes produtoras humildes e a consumidora.
 
O agricultor Abdias ficou satisfeito com as vendas para a clientela da região
A feira vai funcionar das 9h às 17h e oferecer produtos artesanais e da agricultura familiar. Alguns dos pequenos produtores rurais participam também da Feira Caxias Rural, que completou um ano em junho. Entre os primeiros plantadores participantes da feira de Economia Popular, Tânia Alves Stofeles elogiou a iniciativa do Fórum e da Prefeitura de abraçar o projeto. “É o espaço que estávamos precisando para sair das mãos dos atravessadores. Também participo da Feira do Caxias Shopping, onde vendo todos os produtos. Ela, que levou o filho Marcos Paulo, de 13 anos, disse ainda que ficou feliz ao encontrar fregueses do shopping. Meu filho, Marquinhos, está tomando gosto pela roça e isso me deixa muito satisfeita”, disse a produtora rural.
 
A agricultora Tânia ensinou ao filho, Marcos Paulo, o trabalho de produtor rural
Outro plantador do assentamento Terra Prometida, em Piranema, Severino da Silva, também participa da feira realizada no primeiro domingo de cada mês, das 12h às18h, no Caxias Shopping. “Consigo vender tudo que levo para lá e tenho muitos fregueses fiéis”, declarou. O projeto está sendo utilizado também para incentivar o Banco Comunitário de Saracuruna, que estimula a geração de renda e o desenvolvimento econômico do segundo distrito. Lançado no ano passado, o banco comunitário usa a moeda Saracura, aceita em quase todos os estabelecimentos comerciais que também oferecem descontos aos portadores o dinheiro comunitário.
 
O secretário Samuel Maia posa com os funcionários do Banco Saracura
O Fórum de Economia Solidária divulga ainda projetos que deram certo como o de reciclagem de óleo de cozinha, produto que pode ser reutilizável para produção de sabão em barra, pasta ou líquido. O projeto Reciclóleo além de colaborar na preservação do meio ambiente, ajuda famílias de poucos recursos na geração de renda, beneficiando mulheres de comunidades do distrito de Campos Elíseos.
Luzia e Zilda produzem e vendem sabão de óleo de cozinha saturado e artesanato 
O projeto tem por objetivo criar cooperativas voltadas para o reaproveitamento do produto que muitas vezes é jogado nos esgotos ou descartado na natureza, contaminando o lençol freático, além de causar a morte de peixes se jogado nos rios e canais. O projeto conta com dois pontos de coleta na Paróquia São Sebastião, no bairro Gramacho, e no Ciep 035, Henrique Teixeira Lott, na curva do “S”, em Jardim Primavera. O telefone para doação é: 2773-3309.
O artesanato produzido na cidade reforça o orçamento das famílias 
Os pequenos agricultores cultivam entre outros produtos sem agrotóxico: abóbora, aipim, vagem, batata cenoura, batata doce, inhame rosa e paulista, cará, banana, cana-de-açúcar, gengibre e variedades de feijão. Nas barracas de artesanato foram expostos produtos como bijuterias, crochê, pintura em tecido e flores feitas com materiais recicláveis e de palha.


Texto: Paulo Gomes
Fotos: Márcio Leandro

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Lei define políticas públicas de economia solidária em Caxias

A partir da próxima sexta-feira, 13 de julho, na Praça Roberto Silveira, em Duque de Caxias, será inaugurado o Espaço da Economia Solidária, que irá acontecer uma vez por mês, para comercialização da produção agrícola, do Banco Popular, Cooperativismo e Artesanato local. Toda segunda sexta-feira de cada mês, 25 produtores rurais, cooperativados e artesãos estarão no local das 9h às 17h. A feira é organizada pelo Fórum Municipal de Economia Solidária com apoio da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, que será responsável pela execução das políticas públicas de fomento à economia solidária.


Com o decreto municipal 6208, de 11 junho deste ano, a instituição da Política Pública para Economia Solidária ficou definida a Política Municipal de Fomento à Economia Solidária no município. Entre seus objetivos estão a geração de trabalho e renda, estímulo à organização popular e registro de empreendimentos da economia solidária, apoio à introdução e registro de novos produtos, processos e serviços no mercado e a educação, formação e capacitação técnica dos trabalhadores dos empreendimentos da economia solidária.

Pela lei, compete ao poder público, além de articular linhas de crédito especiais juntos a agentes financeiros públicos e privados com garantias e taxas de juros e garantias diferenciadas e adequadas à realidade, firmar convênios e criar suporte técnico com parceiros.


Logo do projeto Economia Solidária


O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e abastecimento, Samuel Maia, disse que os empreendedores integrantes da Política de Economia Solidária terão que preencher alguns requisitos. Entre eles estão a produção e a comercialização coletivas, condições de trabalhos salutares e coletivas, proteção ao meio ambiente e ao ecossistema, a transparência na gestão dos recursos e a justa distribuição dos resultados e a não utilização do trabalho infantil.

“Vamos incentivar também no Banco Comunitário para estimular a geração de renda e o desenvolvimento econômico das regiões, a exemplo do bairro Saracuruna, onde desde 2011 existe o Banco Comunitário. Lá, foi criada a moeda “Saracura”, aceita pela maioria dos comerciantes que oferecem descontos na compra em suas lojas”, disse Samuel Maia.

Serão considerados Empreendimentos de Economia Solidária as empresas de autogestão, autarquias, associações, pequenos produtores rurais e urbanos organizados coletivamente, grupos de produção e que atuem por meio de organizações e articulações locais estaduais e federais. A Lei cria também o Comitê Intersetorial, compostos por dez membros representantes do poder público e indicados e o Fórum Municipal de Economia Solidária depois de eleitos em plenária.

O CISES (Comitê Intersetorial de Economia Solidária) será responsável pela aprovação da Política Municipal de Fomento à Economia Solidária, definir critérios para seleção dos programas e projetos a serem financiados, criar regras para os critérios e fornecer o Selo de Economia Solidária. O selo facilitará a identificação pelos consumidores do caráter solidário e ecológico dos insumos, da produção, da industrialização, do transporte e comercialização dos produtos.

Texto: Paulo Gomes
Fotos: Divulgação

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Duque de Caxias ganha agentes mirins de meio ambiente


Novos defensores da natureza comemoram jogando chepéus para o alto
Cento e vinte estudantes da rede pública de Duque de Caxias receberam na tarde desta terça-feira, 3 de julho, em Santa Cruz da Serra, certificados de conclusão do curso de Agente Ambiental Mirim, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento. A solenidade contou com a presença de autoridades, pais e responsáveis e parceiros do projeto. O secretário de Meio Ambiente, Samuel Maia, falou da importância do projeto iniciado em 2009 e desejou sorte e felicidade aos novos protetores da natureza.
A secretária de Educação, Rachel Barreto, destacou também o projeto e disse que os novos agentes têm, a partir de agora, uma grande missão pela frente, cuidando da natureza e do município. “É importante a preservação do meio ambiente para deixarmos uma herança para nossos filhos. Com certeza, eles passarão a ter cuidado, respeito e carinho com a natureza e vão repassar os ensinamentos para seus familiares e moradores de suas comunidades”, disse Rachel Barreto.
Marlos Campos, Samuel Maia, Rachel Barreto,Claudia Helena e Cinthia Vargas
Durante três meses os alunos receberam aulas teóricas e praticas de educação ambiental, monitoramento de trilhas, primeiros-socorros, ciclo da água, produção de mudas da Mata Atlântica, escotismo, além de geografia e história da região do onde estão localizados o Parque Natural Municipal da Taquara, onde foi realizado o curso, e a Reserva Biológica Municipal do Parque Eqüitativa, ambos no terceiro distrito. Na primeira quinzena de agosto serão abertas as inscrições para o segundo semestre. O projeto conta com apoio da empresa petroquímica Brasken, representada no evento pela diretora de relações institucionais no estado, Cinthia Vargas.
O diretor do Parque da Taquara, Marlos Campos, e a agente mirim Evelin Mayara
O secretário Samuel Maia disse também que os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o que muitos moradores não conhecem como cachoeiras e a mata atlântica, rica em flora e fauna. Anunciou a ampliação da coleta seletiva nos distritos e a construção do Centro de Educação Ambiental, no Parque Equitativa, em uma área da Mata Atlântica que havia sido invadida e cercada para realização de festas. 
Do curso participaram alunos das escolas municipais Afonso Arinos, Barão da Taquara, Carmem Lúcia, José Camilo dos Santos, México, Pedro Paulo, Roberto Weguelin de Abreu, Rui Barbosa, Vanda Gomes e Ciep 401.
O secretário Samuel Maia deseja boa sorte aos novos agentes
CONSELHO GESTOR
Na ocasião, o secretário Samuel Maia empossou os membros do Conselho Gestor do Parque Municipal da Taquara. A sociedade civil é representada pela Associação dos Produtores agropecuários da Taquara, Unigranrio, Grupamento de Resgate e Salvamento, Ong Bio Habitat Fauna e Flora, Federação Umbandista de Matrizes Africanas, Associação de Moradores da Taquara, UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Conselho Municipal de Meio Ambiente. Do poder público participam as secretarias municipais de Educação, Cultura e Turismo, Transportes e Serviços Públicos, Obras e Urbanismo, Integração, Segurança Pública e Defesa Civil, Meio Ambien5te, Agricultura e Abastecimento e a Escola Municipal Barão da Taquara.



Texto: Paulo Gomes
Fotos: Márcio Leandro

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Novos guardas ambientais mirins recebem certificados


A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias forma na terça-feira, 3 de julho, às 13h, a sétima turma de guardas ambientais mirins. O curso para estudantes, de 7 a 14 anos, é realizado duas vezes por ano no Parque Natural Municipal da Taquara, no terceiro distrito, onde eles têm aulas teóricas e práticas. Os certificados serão entregues pelo secretário Samuel Maia, pelo diretor do parque, Marlos Campos Pina Cabral, pela secretária de Educação, Rachel Barreto, e representantes das empresas parceiras do projeto. Para o curso do segundo semestre as inscrições serão abertas na primeira quinzena de agosto. A formatura acontece no Clube Mirage, na Avenida Automóvel Clube, em Santa Cruz da Serra., no terceiro distrito.
Alunos festejam a formatura em 2011, em evento no Parque Natural da Taquara  
O curso que teve duração de três meses foi ministrado por técnicos em meio ambiente, mateiros e escoteiros. Nesse período, eles aprendem educação ambiental, monitoramento de trilhas, primeiros-socorros, ciclo da água, produção de mudas da Mata Atlântica, escotismo, além de geografia e história da região do onde estão localizados, o Parque Natural Municipal da Taquara e a Reserva Biológica Municipal do Parque Eqüitativa. Os alunos participam de passeios educativos e assistem vídeos educativos


Texto: Paulo Gomes
Fotos: George Fant

Meio Ambiente empossa o Conselho Gestor da Rebio Eqüitativa


Samuel fala sobre a importância da fiscalização da área verde do Eqüitativa
O secretário de Meio Ambiente de Duque de Caxias, Samuel Maia, empossou na sexta-feira, 29 de junho, os integrantes do primeiro Conselho Gestor da Reserva Biológica do Parque Eqüitativa (Rebio Eqüitativa), no terceiro distrito. O Conselho Gestor é composto de 12 integrantes, seis governamentais e seis da sociedade civil. A solenidade foi realizada na sede administrativa da Rebio Eqüitativa, localizada na Praça Bento Antônio da Silva - também conhecida como Praça do Monte - e contou com presença de moradores, ambientalistas e membros de associações de moradores.
O grupo observa um mapa do bairro, onde está a Reserva Biológica
Pela sociedade civil foram empossados, a Igreja Católica e Apostólica Romana, através de seu representante, Orlando Morais; o Colégio Estadual Padre Anchieta, com seu representante, professor Edson Moura; o Instituto Natividade de Responsabilidade Social, através da representante Carmelita Barbosa; a Associação de Moradores do Parque Equitativa, através do presidente Antônio Gomes; o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) e a Organização para Preservação do Meio Ambiente e o Desenvolvimento Social (Via Verde), cujos representantes não compareceram à posse.
Samuel Maia empossa o professor Edson Moura, da Escola Padre Anchieta
O poder público será representado no Conselho Gestor pelas secretarias municipais de Educação; Cultura e Turismo; Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento; Transportes e Serviços Públicos; Obras e Urbanismo; e Planejamento e Gestão, cujos conselheiros serão empossados em outra ocasião.
Inaugurada em abril deste ano, a Rebio Eqüitativa ocupa uma área de 1,5 milhão de metros quadrados e é rica em flora e fauna. O monitoramento do local será feito por biólogos, que trabalharão em pesquisas sobre as espécies da região, enquanto a fiscalizaçãoficará a cargo de agentes da Guarda Florestal Municipal.
Na foto, os conselheiros e moradores do bairro coma equipe de Samuel Maia
Em seu discurso, Samuel Maia classificou o fato como uma conquista dos moradores. “Sabíamos do interesse da população em preservar esta área verde. Trabalhamos e chegamos até aqui. Nem todos os problemas serão resolvidos, mas vamos continuar as negociações, envolvendo toda a comunidade, através das informações e sugestões dos conselheiros”, destacou o secretário, lembrando que o processo não foi encerrado com a posse. “É a primeira vez que são criados conselhos gestores nas unidades de conservação de nossa cidade”, concluiu Maia.


Texto: Nelson Soares
Fotos: Márcio Leandro

Coleta seletiva chega às escolas e órgãos públicos da cidade


Foi lançado no sábado, 30 de junho, no Centro de Duque de Caxias, o projeto Coleta Seletiva Solidária, da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, que conta com apoio de cooperativas, órgãos municipais, Organizações não Governamentais, escolas das redes pública e privada e do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Os quatro caminhões baú, que serão usados na coleta foram apresentados à população na Praça da Emancipação (Praça do relógio), pelo secretário Samuel Maia. Na ocasião foram distribuídos cartilhas com informações sobre coleta seletiva e mudas de árvores da Mata Atlântica.
 
Funcionária da SMA distribui folhetos explicativos sobre a campanha iniciada
Nesta segunda-feira, 2 de julho, o secretário Samuel Maia se reúne com os parceiros para definir a logística do projeto, como recolhimento do lixo reciclável nos eco-pontos que serão instalados em escolas e órgãos públicos. Todo material será entregue às cooperativas que funcionam nos bairros Gramacho (4), Jardim Gramacho (4), Xerém(1) e a que está em formação em Santa Cruz da Serra.
Moradora lê o folheto e se revela interessada em aderir à iniciativa 
Samuel Maia disse durante a apresentação dos veículos que o problema do lixo é de todas as cidades. Lembrou que com o fechamento do aterro sanitário de Jardim Gramacho surgiram dificuldades na coleta e na transferência do material para o aterro de Seropédica. “O problema está sendo resolvido e a população está colaborando colocando o lixo doméstico nas ruas apenas nos dias da coleta regular”, ressaltou Samuel Maia.
 
O secretário Samuel Maia falou sobre a importância da coleta seletiva para Caxias
O evento contou com a participação de agentes mirins de Meio Ambiente, bombeiros civis, conselheiros ambientais que, com outros voluntários, passaram informações sobre coleta seletiva e reciclagem de materiais à população. Alexandra Viana, da Cooperativa Jardim Gramacho, foi conhecer os caminhões com outros representantes de catadores. “Há dois anos parte do material recolhido pelo projeto é direcionado às cooperativas do bairro. O centro da cidade é o lugar que mais produz material reciclável", lembrou o catador Nilson Santos, de uma das cooperativas do bairro.


Texto: Paulo Gomes
Fotos: Márcio Leandro