quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A história secreta do Ano Novo

Uma crise econômica global esquecida pela humanidade deu origem à festa da virada há milhares de anos. E mais importante: é graças ao Ano Novo que você está vivo


Para sair da crise, os governos imprimem dinheiro.
Nossos ancestrais fizeram o mesmo: imprimiram comida

A sensação é poderosa. No dia 31 de dezembro você sabe que um ano zero-quilômetro vai tomar o lugar do velho, que já deu tudo o que tinha que dar. Hora de todo mundo se reunir para ver fogo no céu, fazer oferenda para Iemanjá, pular sete ondinhas, abraçar qualquer estranho que estiver por perto. É a maior festa da humanidade. A grande celebração ao ciclo da vida, que agora recomeça.
Mas espera um pouco. Que ciclo? Que recomeço? A geometria da vida é implacavelmente reta: você fica mais velho a cada virada de ano e pronto. Não acontece nada de sobrenatural na meia-noite do dia 1. Concorda? Se você pensou “Concordo”, provavelmente está mentindo. Para si mesmo, até. A ilusão de que as viradas de ano significam algo – algo grande e bom – é universal. E é graças a ela que você está aqui, vivo.
Isso porque cada um de nós descende de alguém que sobreviveu à maior crise econômica da história. A única que teve potencial para riscar a humanidade da face da Terra. Ela aconteceu há milhares de anos, quando a única coisa que nós conhecíamos como trabalho era caçar. Às vésperas de 11000 a.C., o modo de vida dos caçadores estava no auge. O homem, àquela altura, tinha uma arma contra a qual nenhum outro predador contava: a religião. Não exatamente aquilo que vem à nossa cabeça quando pensamos em religião, mas algo realmente abstrato: a ideia de acreditar que existe alguma coisa maior, além da vida. Isso é um instinto básico da nossa mente. E por ser algo comum a todos, ele tornava as tribos mais coesas em torno nos ritos espirituais e divindades que cada uma criava. Agora, unidos, cada vez mais numerosos e habilidosos, os Homo sapiens tinham virado os maiores predadores que a Terra já vira. Era um momento de euforia. Só que, como toda euforia, essa também era irracional.
A caça indiscriminada tinha diminuído a quantidade de animais selvagens disponíveis por aí. Para piorar, um miniaquecimento global fez rarear presas das boas, como bisões e mamutes (nota: daquela vez o aquecimento não foi culpa nossa, era só o fim de mais uma Era Glacial). O ponto é que a escassez de proteína animal colocou em xeque o modo de vida dos nossos avós caçadores.
Isso não aconteceu de uma tacada só no planeta todo, note bem. Naqueles dias a vida era em tribos de 100, 150 pessoas quem quando entravam em contato umas com as outras, era para guerrear. Cada uma viveu uma escassez a seu tempo. E foi mais de uma. Só que, olhando daqui de longe, a junção desses problemas esparsos pode ser vista como uma grande crise global.
Mas e para sair dessa crise? Bom, a solução foi parecida com a de hoje. O que os bancos centrais fizeram em 2009 foi imprimir dinheiro. Em 11000 a.C. decidiram imprimir outra coisa: comida. Na terra. Cultivar sementes e esperá-las crescer era o jeito de conseguir as calorias que a caça não dava mais.
Só que aí veio uma surpresa: essa técnica, a agricultura, permitia sustentar de 10 a 100 vezes mais pessoas no mesmo espaço físico. Os que optaram por esse caminho cresceram e se multiplicaram. Mas eles só conseguiram isso porque inventaram um novo deus: o calendário.
No culto da passagem dos dias esperando as sementes darem fruto, a humanidade descobriu um ótimo método para saber as épocas certas de plantar: observar a posição das estrelas e a trajetória do Sol ao longo do ano. Fazer a leitura do céu era tão essencial para a agricultura que povos de todos os cantos do mundo aprenderam isso mais hora menos hora. E assim dominaram algo que parecia sobrenatural: os ciclos do tempo. Mas pragmatismo científico nunca foi o nosso forte como espécie. E é por isso que o céu foi tratado como divindade. Só o fato de você saber seu signo já se trata de uma herança dessa época – as 12 constelações do zodíaco são nada mais do que conjuntos de estrelas mais usados para marcar as estações do ano.
É esse mesmo impulso de divinizar as coisas que levou à felicidade instintiva de se entregar a rituais como pular sete ondas. É esse impulso que faz a vida parecer feita de ciclos. As colheitas é que são de fato cíclicas. Ao divinizá-las, nossos ancestrais imprimiram na cultura humana a ideia de que a própria vida se renova a cada ano. E festejar essas renovações era fundamental para que continuássemos vivos. Olha só. O Ano Novo é uma das festas para marcar a auge do frio no Hemisfério Norte – a outra é o Natal. Na ausência de um instinto biológico tão forte quanto o das formigas para acumular comida para o inverno, a sensação de que um evento superimportante estava para acontecer bem no meio da estação fria fazia nossos ancestrais agir exatamente como elas, economizando para ter banquetes na época de fome. E cada geração transmitiu para suas crianças que aquele era o momento mais especial do ano. Era mesmo. E ainda é. Trata-se do momento em que comemoramos a sobrevivência da espécie humana. Pelo menos até a grande crise chegar. Ou ela já chegou?

Texto: Alexandre Versignassi/Rodrigo Rezende/Superinteressante/Janeiro 2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fim de ano: comemore com consciência


O fim de ano é sempre movimentado pelas confraternizações no trabalho, festas com amigos e família. É nesta época, também, que aumentamos nosso consumo em todos os sentidos. Portanto, esta é um período no qual devemos prestar atenção especial à conservação da natureza.

Veja abaixo dicas simples de como diminuir o impacto das festas de final de ano:
  • evite papéis laminados e com purpurina, pois não podem ser reciclados;
  • embrulhe os presentes em papéis simples e utilize o que sobrar para fazer suas próprias etiquetas "de/para";
  • envie cartões de Natal eletrônicos e previna o desperdício de papel;
  • pegue sacolas plásticas apenas quando necessário. Se possível, prefira os sacos de papel;
  • utilize ornamentos naturais na decoração de Natal, como pinhos e fibras;
  • recicle latas e garrafas vazias depois das festas, além das embalagens de seus presentes.
Fonte: WWF Brasil

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Investidores chineses interessados em abrir empresas em Duque de Caxias

Samuel Maia sela parceria com a China

Os chineses em breve poderão investir em Duque de Caxias. A aproximação aconteceu na última sexta-feira, 17 de dezembro, após palestra do secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, no Instituto Eventos Ambientais, no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião, um grupo de chineses da província chinesa de Henan se interessou pela apresentação, e antes de deixar o Rio de Janeiro, assinou uma carta de intenção com a cidade. Samuel Maia foi convidado pelo professor Francisco Carrera, diretor de pós-graduação da Universidade Cândido Mendes, para falar de agricultura e meio ambiente.
Os chineses prometeram se empenhar para conseguir investidores e convidaram o prefeito José Camilo Zito (PSDB) e autoridades para visitar a província em maio do próximo ano. Henan, com 2,2 milhões de habitantes destaca-se na economia chinesa. Produtora de bauxita, carvão e ouro, e conhecida também pela cultura, turismo e a culinária.


Samuel Maia destacou meio ambiente e agricultura no encontro

Da comitiva chinesa convidada para assistir à palestra sobre agricultura e meio ambiente participaram o vice-prefeito de Sanmenxia, Wang Jianxun, que se interessou em investir no município após conhecer o potencial da cidade; o prefeito de Lingbao, Zanpeng Li; e o vice-prefeito de Yima, Miao Wanqing. O encontro contou ainda com o representante do Ministério da Agricultura, Gustavo Moura, e da Associação Comercial e Empresarial de São Gonçalo, Marcelo Santos.
No documento assinado sábado, 18, os interessados destacam que “a atração comercial, tecnológica, cultura, trabalhos de meio ambiente, de intercâmbio e mão-de-obra, entre outros fatores poderiam gerar um excelente crescimento para ambas as cidades”.
Para Samuel Maia, o interesse dos chineses em investir em Duque de Caxias mostra o crescimento da cidade nos últimos dois anos. “O prefeito Zito está de braços abertos para receber investidores. Estamos crescendo na agricultura familiar, na geração de empregos com carteira assinada na indústria e no comércio e na mão-de-obra local com a qualificação profissional", destacou.

Samuel Maia (à direita), Francisco Carrera e Wang Jianxun trocam presentes

Texto: Paulo Gomes
Fotos: Willy Rangel

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Saiu no jornal

Confira matéria publicada no caderno "Baixada" do jornal "O Dia" em 19 de dezembro de 2010.

Das hortas da Baixada para a merenda dos estudantes
Agricultores de Caxias e de Belford Roxo vão produzir legumes e verduras para escolas



Plantação de quiabo, em Xerém. Caxias tem 130 agricultores habilitados

Legumes e verduras utilizados na merenda escolar de Belford Roxo e de Duque de Caxias serão comprados dos produtores do Programa de Agricultura Familiar. Os municípios iniciaram o processo para o cumprimento da Lei Federal 11.947, de 16 de junho de 2009, que prevê que 30% da merenda oferecida pelas redes públicas sejam provenientes da agricultura familiar.
Em Caxias, 130 agricultores já estão habilitados para fornecer a produção. Eles fazem parte do assentamento Terra Prometida, em Xerém, das comunidades Tabuleiro, Piranema, Taquara, Capivari e Chapéu do Sol. Em Belford Roxo, cerca de 50 agricultores participaram de seminário esta semana que esclareceu dúvidas sobre como dar início ao processo para a formação de uma associação.
O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, Samuel Maia, disse que o governo busca facilitar o trabalho do agricultor em comunidades de difícil acesso. “Estamos trabalhando arduamente para tornar a Baixada Fluminense o celeiro da Região Metropolitana. A primeira chamada pública para a compra já foi feita”, informa Samuel Maia.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Belford Roxo, Fábio Suhett, acredita que o estreitamento do elo do poder público com os agricultores, poderá gerar trabalho e renda. “Precisamos dar apoio aos agricultores locais para que eles possam ter condições de produzir novamente. Melhoria de infraestrutura, escoamento da produção e assistência técnica são alguns dos incentivos. A terra é fértil e nós temos espaços excelentes para a produção agrícola. Muitos deles pararam por falta de condições de trabalho”, disse Suhett.

Texto: "O Dia", caderno "Baixada", página 8, 19.12.2010
Foto: Willy Rangel/SMMAAA/24.06.2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Abastecimento de gás ganha solução ecológica no interior de Pernambuco

Assista à matéria exibida no "Jornal Nacional" na segunda-feira, 6 de dezembro, sobre o uso do biodigestor no sertão de Pernambuco. O biogestor transforma matéria orgânica em gás de cozinha. A tecnologia é simples, barata e está sendo instalada gratuitamente por voluntários. O biogás não tem cheiro e o fogo é mais intenso.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Meio Ambiente promove atividades de preservação

Parte do lixo recolhido no mutirão do Parque da Taquara

Atuando no município com parceiros importantes, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA) participou no final de semana de eventos e atividades que mostram a preocupação das pessoas com a preservação do meio ambiente e seus recursos naturais. Todas as ações contatam com a presença do secretário Samuel Maia e de membros do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA).
Na manhã de sábado, 11 de dezembro, Samuel Maia esteve na formatura do curso de extensão sobre recursos hídricos, realizada na Uerj/Caxias, no bairro Vila São Luís. Foram 50 estudantes que receberam certificados do curso ministrado por professores universitários das redes federal e estadual, a de profissionais especializados das redes municipal e estadual. Ele destacou a preocupação das pessoas com as águas disponíveis para uso na região.
À tarde, Samuel Maia e o secretário-executivo do COMDEMA, Marcelo Aranda, foram à reunião de avaliação do trabalho em 2010 dos participantes do Processo Apell em Campos Elíseos. Na ocasião, convidado como palestrante, Aranda falou sobre a Agenda 21, um dos principais resultados da Conferência Eco-92, que estabelece a importância de cada país a se comprometer para o estudo de soluções para problemas sócio-ambientais.
No domingo, mesmo com um número reduzido de voluntários, o secretário comandou o mutirão para limpeza da cachoeira da Taquara. A ação havia sido cancelada pela falta de participantes e, mesmo assim, foi realizada. Das 9h às 14h, os 17 voluntários e membros do grupo Trilhas Quase Secretas, da Capital, recolheram mais de 300 quilos de plásticos, garrafas pet e de vidro, latinhas de alumínio, fraldas descartáveis e utensílios abandonados por membros de seitas religiosas que freqüentavam o Parque Natural Municipal de Taquara e hoje têm um local específico para encontros. O fim do mutirão foi comemorado com mergulho em uma das piscinas naturais do parque.

Samuel Maia (à esquerda) recebe parte do grupo de voluntários

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Definição de pacote na Conferência do Clima fortalece multilateralismo

Sistema de negociação da ONU vinha desacreditado.
COP 16, em Cancún (México), superou sombra de Copenhague e terminou no sábado

A aprovação de um pacote de medidas na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-16) deu novo impulso ao sistema de negociações multilaterais, desacreditadas no âmbito das discussões climáticas, pelos poucos resultados práticos.
A COP 16, em Cancún, no México, conseguiu aprovar, na madrugada deste sábado, um pacote de decisões sobre ações para enfrentar as causas e efeitos das mudanças climáticas.
Entre as principais medidas aprovadas está a criação de um "Fundo Verde", um mecanismo para que os países ricos ajudem financeiramente os mais pobres na luta contra as mudanças climáticas.
A reunião final teve clima muito otimista. "O que a maioria das partes queria era fazer um número substancial de decisões aqui em Cancún, para salvar todo esse processo, mostrar que ele pode trazer resultados. Acho que vimos isso aqui em Cancún", comemorou a negociadora-chefe do bloco europeu, Connie Heedegard. A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, deu nota 7,5 ao acordo obtido no balneário mexicano.
Fonte: G1.com.br/11.12.2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mutirão no Parque da Taquara vai mobilizar 200 voluntários

Cerca de 200 voluntários são esperados neste domingo, 12 de dezembro, para o mutirão de limpeza da cachoeira do Parque Natural Municipal da Taquara, em Duque de Caxias. A ação de preservação ambiental vai contar com a participação de jovens e adultos de organizações e movimentos ecológicos, além de voluntários do processo Apell. Em setembro, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA) realizou um mutirão para limpeza das trilhas e das margens do rio Taquara, que corta a reserva ambiental.
À frente do mutirão estarão o secretário Samuel Maia e o diretor do Parque da Taquara, Marlos Campos, que estão preparando o local para os visitantes. Com a chegada do verão, o Parque da Taquara recebe cerca de 5 mil pessoas nos finais de semana, moradores da região e da Baixada Fluminense. “Durante a ação, faremos um trabalho de conscientização junto aos freqüentadores para manutenção da limpeza do parque que ocupa uma área de 200 mil metros quadrados”, disse Samuel Maia.
Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Município forma técnicos agrícolas


Município formou 33 técnicos agrícolas


Mais uma parceria entre os governos municipal, federal e estadual acaba de ser concluída. Foi o curso de Técnicas Agrícolas que formou 33 moradores do município, entre eles cinco portadores de necessidades especiais. Durante o curso promovido pela Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA) , os alunos tiveram aulas de cidadania e Técnicas Agrícolas e receberam todo o material didático, lanche e uniforme. A formatura foi no dia 28 de novembro.
O curso foi realizado na Escola Municipal Santo Agostinho, em Xerém, e teve duração de dois meses e meio. Nas aulas, os alunos vivenciaram experiências práticas em diversas propriedades locais, em atividades como: piscicultura, avicultura, suinocultura e outros. Haverá, ainda, o encaminhamento para o mercado de trabalho.
Ao ato de entrega de certificados compareceram, entre outras autoridades, o secretário municipal de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia, Jorge Cezar de Abreu, o representante do Governo do Estado, Antônio Carlos Morett, e a diretora da escola Municipal Santo Agostinho, Ana Paula.
A aluna Graziele Pereira da Rocha, 30 anos, moradora do bairro Amapá, acredita que a qualificação é o ponto forte para a entrada no mercado de trabalho. “Conhecimento nunca é demais, é muito importante essa iniciativa da Prefeitura, nunca tivemos esta atenção do governo municipal”, disse Graziele.
O aluno Clério Gonçalves, 64 anos, morador do mesmo bairro, acha muito importante esse processo de qualificação. “Nossa população precisa de mais cursos como esse”, comemora Clério.
A parceria faz parte do Plano Territorial de Qualificação, realizado com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Foto: divulgação

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Desenvolvimento sustentável em pauta em Duque de Caxias

Seminário aconteceu nesta quarta-feira no bairro 25 de Agosto

Com o objetivo de abordar as principais questões ambientais da atualidade e o desafio de integrar progresso e sustentabilidade, foi realizado em Duque de Caxias o 1º Seminário Integrado Ecologia, Saúde e Desenvolvimento Sustentável, organizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA). O evento, realizado nesta quarta-feira, 8 de dezembro, e que contou com aproximadamente 100 pessoas, permitiu que vários setores da sociedade e do governo pudessem se reunir e discutir propostas visando a integrar progresso e sustentabilidade.
Durante a abertura, o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, destacou a importância da realização do seminário e que espera que o evento seja o início de uma rede de proteção à natureza. Ele aproveitou a ocasião para lançar o movimento “Rio EmBaixada pela Paz”, com o objetivo de criar políticas que melhorem a qualidade de vida na Baixada Fluminense. “A Baixada é um lugar de vida, de pessoas que produzem políticas para melhorar a qualidade ambiental”, disse.
O seminário, que teve como tema “Biodiversidade, cidadania e qualidade de vida”, começou com a palestra “Biodiversidade e preservação de espécies”, ministrada por Gustavo Esteves, diretor do Biomar.
Em seguida, o professor e pesquisador da UFRJ Davis Ferreira falou sobre “Saúde global – Qualidade de vida” em uma exposição que enfatizou que problemas de saúde não têm fronteiras, que a saúde das populações deve ser estudada em um contexto global e que existe uma área da ciência que estuda melhorias no tratamento da saúde, transcendendo as perspectivas e preocupações dos governos dos países.
Davis Ferreira, da UFRJ, falou sobre saúde e meio ambiente
A presidente do Instituto Baía de Guanabara, Dora Negreiros, foi a terceira a fazer sua intervenção, onde falou sobre histórias, mostrou mapas e fotografias e citou os vários problemas resultados por anos de poluição. “Os principais problemas da Baía de Guanabara são o lixo e o esgoto doméstico, mas o esgoto doméstico jogado na baía só fez aumentar nos últimos 20 anos”, ressaltou.
Dora Negreiros, presidente do Instituto Baía de Guanabara durante palestra

Em sua palestra, o ganhador do prêmio Global 500 das Nações Unidas Vilmar Berna lançou seu mais recente livro, “Amigos do Planeta” e ao falar sobre “Educação ambiental e consciência social”, ressaltou a importância de se conciliar para amenizar o conflito entre desenvolvimento e sustentabilidade.
Ganhador do prêmio Global 500 de 1999, Vilmar Berna lançou um livro durante o seminário

Em seguida, o publicitário Sergio Almeida apresentou cases de sucesso sobre sustentabilidade. A última a falar foi a consultora internacional Cecy Fontes, que abordou o tema “Desenvolvimento social, cultura da paz e cidadania”.
A próxima edição do seminário deve acontecer em maio de 2011.

Público participou ativamente do seminário

Texto e fotos: Willy Rangel

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Seminário sobre meio ambiente e sustentabilidade nesta quarta em Caxias


Acontece nesta quarta-feira, 8 de dezembro, a partir das 8h, o 1º Seminário Integrado Ecologia, Saúde e Desenvolvimento Sustentável, organizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA).
O evento, que terá como tema “Biodiversidade, cidadania e qualidade de vida”, abordará as principais questões ambientais da atualidade e o desafio de integrar progresso e sustentabilidade.
O seminário terá palestras com os seguintes temas: “Biodiversidade e preservação de espécies”, “Saúde global e qualidade de vida”, “Baía de Guanabara: realidade e perspectivas”, “Empresa e responsabilidade social”, “Desenvolvimento social, cultura da paz e cidadania” e “Educação ambiental e consciência social”.
O 1º Seminário Integrado Ecologia, Saúde e Desenvolvimento Sustentável acontece nesta-quarta-feira, 8 de dezembro, no Auditório do Mont Blanc Apart Hotel, na Rua Passo da Pátria, 105, bairro 25 de Agosto, Duque de Caxias. As inscrições são gratuitas, e os interessados em participar podem obter mais informações no Colégio Esfera (Av. Dr. Plínio Casado, 140, sala 168, Centro, Duque de Caxias), pelos telefones 4128-0236 e 2138-4911, pelo celular 9191-9595, ou pelo e-mail caxiasmaisverde@gmail.com.

Confira abaixo a programação:

08h30 Credenciamento
09h00 Abertura
09h30 Parte I
Biodiversidade e preservação de espécies
Prof. Gustavo Esteves (Diretor do Biomar)
Saúde global e qualidade de vida
Prof. Davis Fernandes Ferreira (Docente e pesquisador UFRJ)
Baía de Guanabara: realidade e perspectivas
Dra. Dora Hees Negreiros (Instituto Baía da Guanabara)

11h00 Coffee break

11h15 Parte II
Empresa e Responsabilidade Social
Dr. Edson Ricardo da Cunha (Petrobras)
Desenvolvimento social, cultura da paz e cidadania
Profª. Cecy Fontes (consultora internacional)
Educação ambiental e consciência social
Vilmar Berna (Editor da Revista Meio Ambiente/Prêmio Global 500 da ONU)

12h30 Perguntas e Respostas
13h00 Encerramento

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Seminário destaca ecologia, saúde e desenvolvimento sustentável



A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA), em parceria com o Instituto Baía da Guanabara e a Associação Brasil Ecologia, irá promover o 1º Seminário Integrado Ecologia, Saúde e Desenvolvimento Sustentável, que irá acontecer nesta quarta-feira, 8 de dezembro, a partir das 8h, no Salão Ouro do Mont Blanc Apart Hotel, em Duque de Caxias.
O evento, que tem como tema “Biodiversidade, cidadania e qualidade de vida”, visa a discutir a viabilidade do estabelecimento de um pacto estratégico que possa propiciar uma rede integrada de desenvolvimento sustentável para a Baixada Fluminense.
“Saúde, meio ambiente, educação, desenvolvimento e cidadania serão temas que discutiremos no seminário. A oportunidade é para trocarmos ideias, experiência, propostas e, ao mesmo tempo, fortalecer a nossa união e solidariedade pela paz na Baixada Fluminense e em todo estado do Rio de Janeiro”, destacou o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia.
Na ocasião, o jornalista Vilmar Berna, editor da revista "Meio Ambiente" e ganhador do prêmio Global 500 da ONU, estará lançando seu livro "Comunicação Ambiental – Reflexões sobre Comunicação e Educação Ambiental para Sustentabilidade".
O Mont Blanc Apart Hotel fica na rua Passo da Pátria, 105, bairro 25 de Agosto, Duque de Caxias. Interessados devem se inscrever através do e-mail
caxiasmaisverde@gmail.com.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Brasil vai cobrar resultados em conferência do clima, diz ministra

COP 16 está sendo realizada no México, desde 29 de novembro.
Izabella Teixeira afirmou que país fez dever de casa na questão climática
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o Brasil terá uma postura "construtiva e facilitadora", mas que também cobrará resultados na 16ª Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas para a Mudança do Clima (COP 16), que acontece em Cancún, no México, de 29 de novembro a 10 de dezembro.
De acordo com a ministra, a posição do Brasil é "de negociar e 'cobrar', de fazer avançar a agenda do clima e não permanecer em uma situação de inércia, que leve a uma situação completamente indesejável, que todo mundo continue emitindo sem nenhum acordo global", afirmou Izabella Teixeira.
Para a ministra "é por aí que, 'vamos cobrar' um comprometimento para uma solução". Na Conferência, o Brasil espera a aprovação de um pacote balanceado de decisões, que signifiquem um avanço nas negociações e a pavimentação para um futuro acordo global.
De acordo com o ministério, o objetivo em Cancún é evoluir em etapas e fechar acordos específicos. O Brasil, segundo o ministério, quer um pacote equilibrado, com ações de mitigação, adaptação, financiamento, transferência de tecnologia e Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd+).
Segundo a ministra, o Brasil tem condições de exercer uma posição "protagônica" nas negociações. De acordo com Izabella Teixeira, o Brasil também vai mostrar que vem cumprindo o compromisso assumido de redução das emissões de gases de efeito estufa.

Fonte: G1/26.11.2010 (com adaptações)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Duque de Caxias forma 240 guardas ambientais mirins


Samuel Maia discursa para grupo de alunos em Santa Cruz da Serra

Com a proposta de multiplicar o conceito de preservação ambiental, o Projeto Guarda Ambiental Mirim formou mais 240 crianças do terceiro e quarto distritos de Duque de Caxias nesta terça-feira, 30 de novembro, no Clube Miragem, em Santa Cruz da Serra. A iniciativa, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), já formou cerca de 500 alunos só neste ano.
O projeto integra crianças de 7 a 14 anos de escolas do ensino público e de comunidades próximas ao Parque Natural Municipal da Taquara, onde é ministrado o curso. Com duração de três meses, as aulas abordam noções de escoteirismo, primeiros-socorros e educação ambiental, por meio de palestras e atuando na prática. Para Welma Peixoto, a formatura representa muito, segundo ela, seu filho, Maiky Peixoto melhorou na escola depois do curso e tem dado exemplo em casa. “Meu filho está mais consciente, se preocupa com o lixo e as notas dele na escola estão muito melhores”, destacou emocionada.


Welma Peixoto disse que seu filho melhorou as notas na escola

Da solenidade de formatura participaram o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, a subsecretária municipal de Educação, Myriam Medeiros, e o diretor do Parque da Taquara, Marlos Campos, entre outras autoridades. De acordo com Samuel Maia, a meta de multiplicar o conceito de preservação ambiental foi alcançada. “O projeto começou com 60 crianças, hoje estamos formando a quarta turma integrando a comunidade com a escola”, afirmou.
Na apresentação, os alunos entraram em forma na cerimônia e declamaram o juramento do Guarda Municipal Mirim; ao final os alunos receberam os certificados.

Alunos, tendo a bandeira nacional ao fundo, prestaram juramento do guarda ambiental mirim

Texto: Juliana Albuquerque/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC