segunda-feira, 30 de junho de 2014

Organizações sociais apresentam Agenda Brasil Sustentável

Organizações sociais apresentam Agenda Brasil Sustentável

24/06/2014 | Destaque | Comente
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Vinte e cinco Organizações da Sociedade Civil apresentaram nesta quarta-feira (25/6), na capital paulista, sete temas estratégicos que serão propostos aos candidatos nas eleições deste ano como parte de uma agenda nacional para o desenvolvimento sustentável. A ideia é fazer com que eles se comprometam publicamente com essas questões durante a campanha eleitoral e incluam nos planos de governo propostas concretas para assuntos em torno dos sete eixos temáticos:
  1. Respeito aos limites do planeta;
  2. Redução das desigualdades e garantias de direitos;
  3. Integridade e transparência;
  4. Economia para a sustentabilidade;
  5. Reforma política e fortalecimento da democracia;
  6. Valorização do trabalho; e
  7. Gestão pública.
De acordo com Gláucia Barros, diretora da Fundación Avina, esta é a primeira vez que um grupo de organizações constrói uma plataforma unificada com demandas originárias da sociedade civil. “Antes cada entidade apresentava a sua. No máximo duas se uniam. O objetivo é chamar a atenção, tanto dos candidatos como dos cidadãos, para a necessidade um debate programático”, explicou. Ela avalia que a iniciativa inova ao traçar uma agenda sistêmica que aborda aspectos fundamentais para o desenvolvimento do país.
No campo do meio ambiente, por exemplo, a agenda propõe uma economia de baixo carbono, redução das emissões de poluentes, conservação da sócio-biodiversidade marinha e florestal, uso e gestão sustentável dos recursos hídricos e implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. “É fundamental que quem venha a assumir o governo se comprometa a colocar na mesa compromissos que sejam ambiciosos o suficiente para conter o aquecimento global”, defendeu Carlos Ritll, da secretaria executiva do Observatório do Clima.
O eixo que trata da desigualdade de renda destaca a necessidade de políticas de reforma agrária, ampliação e melhoria dos sistemas públicos de saúde e de educação, democratização da comunicação, direito à mobilidade urbana e rural, entre outros pontos. Uma lei anticorrupção empresarial e a elaboração de um plano nacional de transparência e controle social compõem o tema integridade e transparência. Para uma economia sustentável, as organizações propõem, por exemplo, a instituição de um sistema tributário progressivo.
O grupo de trabalho que formatou as propostas espera que coligações partidárias que venham a aderir a agenda, apresentem metas e planos para o cumprimento dessas propostas. “Avaliamos que esse é um trabalho para os planos de governo dos candidatos, que contam com equipes de técnicos e recursos. Delimitamos dentro do campo da sociedade civil o que estamos esperando e optamos por não chegar na proposta concreta”, explicou Vera Masagão, da Associação Brasileira de ONGs (Abong). A agenda deve ser apresentada aos candidatos até o final de agosto de 2014.
As organizações também estão atentas à necessidade de monitoramento dessas propostas após as eleições. Nesse sentido, será criada um plataforma digital chamada De Olho nas Promessas. Gláucia avalia que a dificuldade em acompanhar as demandas existe não só pela falta de objetividade na formatação das propostas dos candidatos, mas também “pela pouca capacidade da sociedade civil, em se organizar em torno de diferentes causas”. O site da Agenda Brasil Sustentável vai informar as adesões dos candidato, assim como as metas traçadas por eles. “As pessoas poderão comentar, sugerir e fazer vivo esse debate no período eleitoral”, disse.
Como participar do movimento
Organizações e cidadãos poderão participar do Movimento Brasil Sustentável aderindo formalmente ao documento, pelo e-mail agendabrasilsustentavel@gmail.com. Outra forma de participar é divulgar e comentar os conteúdos das páginas da Agenda Brasil Sustentável no Facebook e no Twitter.

domingo, 29 de junho de 2014

Secretário de Alexandre Cardoso Não Cumpre a Lei


Sociedade civil se mobiliza contra shopping em Duque de Caxias

Vinte entidades decidiram se unir para impedir a obra que custará R$ 220 milhões. Prefeitura diz que não há ilegalidade

NONATO VIEGAS
Rio - Em tempos de vigor econômico, um shopping center virou
motivo de discórdia no Centro de Duque de Caxias. Vinte entidades
da sociedade civil organizada — igrejas, professores, sindicalistas,
artistas, ativistas de Direitos Humanos e militantes da causa ambiental —
 decidiram se unir para impedir a obra orçada em R$ 220 milhões. Dizem
suspeitar dos licenciamentos e apontam problemas de infraestrutura no bairro.
 A Prefeitura de Duque de Caxias, porém, garante estar tudo dentro da legislação.

Árvores do antigo bosque já foram derrubadas
Foto:  Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Um parecer técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
 de fevereiro de 2013 — a que O DIA  teve acesso com exclusividade —
reforça as reclamações do grupo, que se autodenomina Fórum de
Oposição e Resistência ao Shopping — sob o sugestivo acrônimo de Foras.
 Nele, o então diretor de Licenciamento Ambiental, Marcelo Manhães de
Amorim, chama a atenção para os riscos do empreendimento — um espaço
de 11,5 mil metros quadrados, onde até três semanas atrás era a única área
verde na região.

Riscos ao clima
“Enxergando a questão sob um contexto mais amplo”, diz o documento,
“concordo que os danos ambientais (...) podem vir a ser de média magnitude
regional”. Mesma conclusão a que chegou, um ano antes, Marlos Campos, que,
à época, também era diretor de Licenciamento Ambiental. Segundo ele, parecer
técnico de sua equipe proibira o corte das 167 árvores por haver entre elas
remanescentes da Mata Atlântica. “Indeferimos”, afirma.
Para o ambientalista — e opositor ao projeto — Sebastião Raulino, mestre em
Ciência Ambiental, pela Universidade Federal Fluminense, e doutor em Planejamento
Urbano, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, o impacto da retirada das
árvores será sentido no dia a dia. “Ambiente sem árvores diminui o bem-estar,
porque a tendência é aumentar temperatura e concentração de poluentes”, diz,
lembrando que a cidade já apresenta bolsões de calor, por conta da impermeabilização
do solo.

Área verde ainda estava preservada no início do ano. Corte das árvores e caos no trânsito viraram polêmica na cidade
Foto:  Reprodução

Para Helenita Beserra, membro do Conselho de Meio Ambiente, as ações
 contrárias aos pareceres técnicos e a impossibilidade de acesso a outros
estudos levantam suspeitas. “Podem indicar irregularidades. Os laudos
deveriam ser públicos”, desconfia.
Já o representante da Diocese de Duque de Caxias, vizinha ao futuro
 shopping, padre Bernardo Colgn, dá outro argumento contra a obra:
“Falta água, há a questão ambiental, mas é preciso, além disso, pensar
sobre que cidade queremos. É dever do Estado oferecer formas de lazer
 não só pelo viés do consumo.”
Trânsito ruim na região pode piorar
Quem conhece a Avenida Leonel Brizola — a antiga Presidente Kennedy —,
na altura do Centro de Caxias, sabe que não é boa ideia passar por lá entre
17h e 19h. O trânsito que já é ruim pode piorar, segundo parecer técnico da
Secretaria de Meio Ambiente.

Júlio César terá que fechar a loja
Foto:  Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Nele, o técnico Marcelo
Manhães Amorim afirma
que a construção e depois
o shopping já pronto causarão
transtornos maiores ao trânsito.
A opinião é compartilhada por
Sebastião Raulino, doutor em
 Planejamento Urbano pela UFRJ,
para quem o centro comercial atrairá
 outros prédios. “Aí, o trânsito ficará impossível”, diz.
Na região, há uma rodoviária, dois
 terminais de ônibus, três escolas
 e três igrejas. “E haverá um
shopping, para uma rua e duas
faixas de rolamento”, alerta Raulino.
 Seis pequenos comerciantes, cujas
 lojas serão demolidas pelas obras,
também vivem o drama de ter de
sair de seus negócios a qualquer
momento. Segundo três deles,
 ninguém foi indenizado, já que as
lojas eram alugadas. 
“Não estou em desespero porque
 tenho Deus, pois as luvas aqui
variam de R$ 400 mil a R$ 500 mil,
 fora o aluguel. De onde tiro esse
 dinheiro? Meu comércio acabou”,
 lamenta Saulo Henriques, 52 anos, dono de uma ótica. Diferente dele, Júlio Cesar
 de Almeida, 61, tomou empréstimo para abrir nova loja: “Estou aqui há 15 anos e
vou sair cheio de dívidas. Não tenho mais idade para passar por isso.” 
Para o pastor da Maranata Davi Silveira, vizinho à área, após o corte das árvores,
 já é possível sentir o aumento do calor e a insidência de mosquitos.
Secretário promete disponibilizar laudos e estudos para consulta
"Apesar de toda a crítica e de estar sendo massacrado pelos ativistas,
não fiz e não faço nada ilegal. Está tudo dentro da lei”, garante o secretário
de Meio Ambiente de Duque de Caxias, Luiz Renato Vergara, que autorizou
o corte das 167 árvores — parte delas remanescentes da Mata Atlântica.
No local, onde será construído o shopping Central Park, havia até um mês
atrás um bosque e era a única área verde do Centro.
Vergara prometeu ainda que todos os estudos e laudos estarão disponíveis
 para a sociedade. Neles, diz o secretário, “é possível ver que não havia
árvores nativas impedidas de corte por lei”. “Segundo a Cedae, também
não faltará água nem haverá dificuldade para o esgoto do
 empreendimento”, garante.
Já o secretário de Urbanismo, Luiz Edmundo da Costa Leite, garante que os estudos apresentados até agora mostram que “não haverá aumento significativo de trânsito no tráfego”. “Não passará de 20%, porque é um local no Centro da cidade, onde todos podem chegar andando”, diz.

Inauguração do Central Park, que terá duas torres e 303 lojas, está prevista para outubro de 2015
Foto:  Reprodução

Para a ABL Shopping, dona do futuro centro comercial, “é natural”
que haja críticas, quando há um projeto deste porte, mas afirma
que a legislação municipal é cumprida integralmente. Ainda
segundo nota da empresa, “o projeto contempla diversas ações
 com foco no meio ambiente”, como contrapartida. E chama a
 atenção para os “cerca de 4.500 novos empregos e os R$ 28
 milhões de arrecadação de impostos” estimados após a inauguração.
 No local de 11,5 mil metros quadrados, haverá duas torres comerciais,
 um hotel e estacionamento com 1.267 vagas

Fonte: O Dia

terça-feira, 24 de junho de 2014

Clipping sobre Equitativa



Passeio Ciclístico no Equitativa
A Semana do Meio Ambiente de Duque de Caxias chegou ao fim neste sábado (7/6), com a realização do passeio ciclístico no Parque da Taquara, da ação social no Parque Equitativa e do show com o grupo Tá na Mente e Leandro e as Abusadas em Santa Cruz da Serra. Durante toda semana a secretaria municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento promoveu diversas atividades em diferentes pontos da cidade. Questões relacionadas ao tema foram debatidas, os parques tiveram uma programação especial para atender às crianças da rede municipal de ensino e no dia Mundial do Ambiente, comemorado em 5 de junho, foi inaugurada a primeira praça sustentável de Caxias na região atingida pela explosão dos tanques de combustível da Petrogold em Jardim Primavera.

O secretário Luiz Renato Vergara participou da largada do passeio ciclístico no Parque da Taquara
“A proteção do meio ambiente é fundamental para todos nós. Por isso, essa foi uma semana especial, pois tivemos a oportunidade de incentivar a população a importância do uso e da preservação dos espaços naturais que temos em nossa cidade. A homenagem aos conselheiros na Câmara Municipal, a inauguração da praça sustentável, o passeio ciclístico e a ação social mostram que apesar de todos os problemas que enfrentamos, a prefeitura não deixa de trabalhar com transparência”, destacou o vice Laury Villar, representando o prefeito Alexandre Cardoso.

Secretários e representantes das secretarias municipais acompanharam a ação social no Parque Equitativa

O secretário Luiz Renato Vergara, mostrou que não comanda a secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento do gabinete e tirou sua bicicleta da garagem para participar dos sete quilômetros do passeio ciclístico entre o Parque da Taquara e o Equitativa. “É importante incentivar o uso das unidades de conservação da cidade, o uso do transporte alternativo, o estilo de vida saudável. O morador de Duque de Caxias precisa conhecer melhor os parques do nosso município e usufruir deles”, frisou.
Para Vergara, o saldo dessa Semana do Meio Ambiente foi extremamente positivo. “Não tivemos gastos de recursos públicos, geramos debates sobre questões importantes como enchentes, Jardim Gramacho e o ordenamento urbano sustentável, inauguramos a primeira praça sustentável de Caxias, realizamos atividades com os alunos da rede municipal em nossos parques. Foi uma semana em que pudemos mostrar os resultados do trabalho que é feito diariamente pela secretaria”, concluiu.
Passeio ciclístico e Ação Social
Diversos ciclistas se reuniram no Parque da Taquara na manhã deste sábado (7/6), para participar da largada do passeio ciclístico até o Parque Equitativa. Entre eles, o jovem Marcelo Rodrigues, de 16 anos, que começou a pedalar há três incentivado pelo tio. “Sempre ia na casa do meu tio e pedia para ele para andar de bicicleta. Fui me empolgando e resolvi comprar uma bicicleta profissional. Geralmente ando nos fins de semana e nas folgas do trabalho e da escola. Acho muito importante eventos como esse que incentivam o uso da bicicleta”, disse o morador do centro de Caxias.
Ciclistas percorreram os sete quilômetros do passeio ciclístico entre o Parque da Taquara e o Equitativa
Palco da chegada do passeio ciclístico, o Parque Equitativa recebeu a Ação Social do Meio Ambiente que contou com os serviços oferecidos pelas secretarias municipais de Assistência Social e Direitos Humanos, Saúde, Educação, Defesa Civil, Fundec e Faetec. Moradora do local, Hélia da Silva Pereira, de 61 anos, elogiou a iniciativa. “Pela primeira vez vejo alguma ação por aqui. Estou adorando, sem tumulto e muito bem organizada. Está valendo muito a pena”, disse a aposentada, que aproveitou para levar uma muda de planta para casa.

Rafaela Reis presta atenção na história contada na oficina da secretaria municipal de Educação

Além do ambiente oferecido pelo parque, as crianças também puderam se divertir com as oficinas de contação de histórias e pintura livre oferecidas pelo Departamento de Programas e Projetos Educacionais e a Sala de Leitura da secretaria de Educação. Foi o caso da pequena Rafaela Reis da Silva, que fez um desenho para presentear a mãe, Percília Mariana da Silva, de 47 anos. “Minha filha está gostando muito. Ela adora pintar e essas atividades distraem um pouco ela. Aqui é muito afastado de tudo, por isso acho importante trazer esses serviços para perto da população”, elogiou a dona de casa, que aproveitou para tirar a 2ª via da carteira de identidade.

Shows de encerramento
À noite, os shows com o grupo de pagode Tá Na Mente e Leandro e as Abusadas no palco montado na Praça da Matriz, em Santa Cruz da Serra, agitaram o público e fecharam a Semana do Meio Ambiente de Duque de Caxias.

Shows do grupo de pagode Tá Na Mente e Leandro e as Abusadas em Santa Cruz da Serra encerraram a Semana do Meio Ambiente em Caxias
As secretarias de Políticas de Segurança, Serviços Públicos, Obras e Infraestrutura e Gestões Tecnológicas também deram apoio para a realização das atividades deste sábado.
Fonte: http://www.duquedecaxias.rj.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1372:shows-passeio-ciclistico-e-acao-social-fecham-a-semana-do-meio-ambiente-em-duque-de-caxias&catid=35:noticias-da-meio-ambiente&Itemid=260






Secretário de Meio Ambiente Visita Reserva Biológica do Equitativa

O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, Luiz Renato Vergara, se reuniu nesta quinta-feira (27/3), com moradores do entorno da Reserva Biológica do Parque Equitativa, para ouvir as queixas e debater entre outros assuntos a demarcação da região, a ocupação da sede do parque, que o Comitê Gestor e os moradores irão definir, e o tipo de uso que deve ser dado àquela área que atualmente encontra-se em desuso.reunião 1
Sobre a denúncia de frequentadores de que no local vem ocorrendo a retirada ilegal da água, Vergara explicou que já acionou o Departamento de Fiscalização Ambiental da secretaria para realizar uma vistoria e verificar a reclamação.reunião 2
Outro ponto debatido foi em relação aos espaços utilizados pelas autoescolas. Segundo Vergara, foi solicitada uma reunião com o responsável do Departamento de Trânsito, da secretaria municipal de Políticas de Segurança, para discutir a realização de mudanças dos locais de treino.
Criada pelo Decreto Municipal nº 5.738, a Reserva Biológica do parque Equitativa possui uma área de aproximadamente 1,5 milhão de metros quadrados com uma rica biodiversidade, constituindo um valioso patrimônio natural.reunião 3
A administração da reserva fica a cargo da secretaria municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento e conta, também, com um conselho gestor formado por representantes do governo municipal e da sociedade civil.
Fonte: http://www.duquedecaxias.rj.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1198:quitava&catid=35:noticias-da-meio-ambiente&Itemid=260

terça-feira, 17 de junho de 2014

Secretário do Prefeito Alexandre Cardoso Comete Crime

Figura obscura até ser nomeado pelo Pelo Prefeito Alexandre Cardoso, Luiz Renato Vergara atual Secretário Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento morador de Niterói, é uma peça da engrenagem no grupo do Partido dos Trabalhadores(PT) denominado Ação Crítica (AC), mesma sigla do nome do Prefeito. O grupo tem como Chefe Antonio Neiva, coordenador da campanha a governador do Senador Lindbergh Farias. A relação de Antonio Neiva vem de muito tempo com o então candidato a Prefeitura de Duque de Caxias, desde 1996 quando o PT local virou legenda de aluguel de Alexandre Cardoso, os dois estreitaram a amizade.

  Na foto o padrinho e a madrinha de Vergara Carlos Minc e Marilene Ramos na posse

Hoje em Duque de Caxias é Neiva que comanda a seção local do PT, o diretório sofre sua intervenção direta e é Ele que juntamente com Carlos Minc colocaram o Secretário no posto.

                                Autorização dada em Papel Ofício, contrariando a lei anti-fraude

Luiz Renato Vergara é oriundo do setor estudantil do grupo Ação Crítica e nos locais em que foi nomeado pelo seu grupo, só cuidou do financeiro.


                                 Antonio Neiva é Quem Manda no PT e no Secretário

Em meio a maior polêmica da atual Administração da cidade, Vergara contra tudo e contra todos, mais de 06 (Seis) Mil assinaturas de populares contrárias a construção de um Shopping, atropelando até acordo com o legislativo, a Igreja e os movimentos sociais, liberou para corte, mesmo com parecer técnico contrário de Bióloga de Carreira, o corte de mais de 170(Cento e Setenta) Árvores centenárias, na histórica Escola Municipal Dr Álvaro Alberto (Mate Com Angú), construída com projeto de Lucio Costa e constituída pela a lendária Professora Armanda Álvaro Alberto.

                                         Escola Municipal Dr Álvaro Alberto

Não fosse a mobilização de vereadores, ambientalistas, sindicalistas, líderes religiosos e sociedade duque-caxiense o crime teria sido levado a cabo, mesmo assim, os meliantes derrubaram mais de vinte espécies arbóreas.

O Caso foi para na 59 DP onde o Delegado acatou a denúncia da população e, ganhou tamanha repercussão que pesquisadores e membros de várias Universidades se somaram ao movimento contra a construção de um Shopping no local e a criação ali de um Parque Urbano.
                      Homem Cortando Árvores com autorização de Luiz Renato Vergara

Ao ouvir a sociedade e especialistas a nossa reportagem constatou os seguintes crimes: 01) O Secretário de Meio Ambiente expediu a autorização do Corte das Árvores sem ouvir e votar o aceite no Conselho Municipal em Defesa do Meio Ambiente(COMDEMA); 02) O Secretário passou por cima de parecer técnico contrário de profissional com registro no conselho profissional; 03) O Secretário emitiu a autorização em papel ofício, contrariando legislação local que obriga as autorizações e licenças ambientais serem emitidas em papel moeda contendo oito itens de segurança; 04) O Secretário não deu acesso a sociedade aos Estudos de Impacto de Vizinhança e Relatório de Impacto de Vizinhança como determina a lei; 05) O Secretário contrariando a lei municipal não prestou esclarecimentos sobre o requerimento de informações enviado pela Câmara de Vereadores de Duque de Caxias.

                     Papel Moeda em que devem ser impressas as Licenças e Autorizações Ambientais em Caxias

Assim, com tantos elementos cabe ao poder judiciário responsabilizar e punir os culpados e garantir o cumprimento da legislação ambiental.

                              Registro de Ocorrência feito na 59 DP que garantiu a interrompeu o crime ambiental

sábado, 7 de junho de 2014

Rede Sustentabilidade se diferencia nas votações da câmara dos deputados

Update: O projeto hoje se chama Radar Parlamentar e transformou-se numa ferramenta interativa que pode ser utilizada em: http://radarparlamentar.polignu.org

Autores:
Leonardo Leite, http://www.ime.usp.br/~leofl/
Saulo Trento, Engenheiro eletricista
INTRODUÇÃO
Em nosso primeiro post [1] apresentamos uma comparação numérica entre a atuação dos partidos na câmara dos deputados baseada nas votações realizadas na câmara. Este primeiro post rendeu inclusive uma matéria [2] no jornal A Gazeta do Povo, do Paraná.
Neste novo post apresentaremos 1) uma nova análise realizada de forma gráfica; 2) uma correção do cálculo da semelhança, o que resultará em novos valores; e 3) a interpretação correta para os valores das semelhanças.
Importante ressaltar a inclusão do Rede Sustentabilidade(Nova Política) no gráfico, pois, mesmo não tendo registro definitivo, atua como bancada e tem tido posições importantes no Congresso.
ANÁLISE GRÁFICA
Anteriormente obtivemos resultados de semelhanças entre partidos dois a dois: podíamos dizer a semelhança entre PT e PSDB, entre PT e PV, entre PV e PSDB, e assim por diante. Mas muito mais emocionante do que uma tabela cheia de números é um gráfico que mostre isso!
Mas tínhamos um grande problema: como representar todas essas semelhanças em um gráfico ao mesmo tempo? Note que uma primeira ideia ingênua é fazer com que a semelhança obtida seja proporcional à distância entre os partidos no gráfico. Mas na verdade fica impossível desenhar todos os partidos num mesmo plano dessa forma! Se o leitor não acredita, tente desenhar no papel quatro pontos A, B, C e D obedecendo as seguintes distâncias: AB=AC=AD=BC=BD=CD=1. Isso não é possível no plano, mas no espaço com três dimensões teríamos simplesmente o tetraedro regular. Ora, nossos vetores pertencem a um espaço de 92 dimensões!
Dado esse problema, um de nós (o Saulo, que não participou do projeto até o primeiro post) sugeriu o uso da análise de componentes principais, ou PCA [3] na sigla em inglês. Trata-se de uma técnica de análise exploratória de dados, utilizada por exemplo em data minning para a extração de significado de grandes quantidade de dados, em cujas situação a análise manual seria inviável. Daremos mais detalhes técnicos sobre o PCA na próxima seção.
E eis que aplicando o PCA obtivemos o seguinte resultado:


Figura 1 - Resultado gráfico da análise de componentes principais sobre as votações dos parlamentares na câmara dos deputados (Adaptações do Blog)
Atenção, os dados de entrada para essa análise foram as mesmas 92 votações utilizadas no último post.
Nesta análise a intenção era colocar todos os partidos, mas deixamos alguns de fora, pois são pequenos partidos (PRTB, PRP, PSL, e PHS com 1 deputado, e PMN, com 2 [4]) que estiveram totalmente ausentes em pelo menos alguma votação. Essa característica causa dificuldades matemáticas em nossa análise, e por isso eles foram excluídos.
COMO ISTO FOI FEITO // Álgebra linear!
A entrada do algoritmo PCA é um conjunto de vetores, que no nosso caso são os vetores de votações (cada partido possui um vetor, em que cada posição representa uma votação e cada valor representa a posição média do partido em relação à votação daquela posição).
O que algoritmo faz na verdade é uma mudança de base, resultando em uma base ortogonal, de forma que os vetores resultantes apresentem a seguinte propriedade: o desvio padrão entre os valores da primeira coordenada (na nova base) dos diversos vetores é máximo. O desvio padrão entre os valores da segunda coordenada é máximo desde que o segundo vetor da base seja ortogonal ao primeiro. Ou seja, se tomarmos um conjunto A formado pelos primeiros elementos de cada vetor da saída do PCA, e um conjunto B formado pelos segundos elementos de cada vetor da saída do PCA, teremos que o desvio padrão entre os elementos de A é maior que o desvio padrão dos elementos de B. Portanto, os vetores da nova base, chamados "componentes principais" são ordenados de forma que o primeiro deles é na direção da maior dispersão dos dados, o segundo segue a maior dispersão ortogonal ao primeiro e assim por diante.
Isso na prática quer dizer que as diferenças mais significativas entre os partidos foram acumuladas nas primeiras dimensões! Com isso, utilizamos as duas primeiras dimensões do vetor de cada partido para definir sua posição em um plano bi-dimensional (nosso gráfico).
Assim, é como se nosso gráfico fosse uma espécie de sombra bi-dimensional de um conjunto de dados multi-dimensionais (no nosso caso 92 dimensões). No entanto não é uma sombra qualquer, mas sim a sombra projetada de um ângulo que nos mostra muito bem o que queremos enxergar. De forma análoga, pense na sombra de uma pessoa: ao meio-dia a sombra da pessoa é aproximadamente um círculo em baixo dela, o que é uma má aproximação (pois estamos projetando segundo as direções x e y, sendo que a informação mais significativa está na altura, no eixo z), mas em outros horários já teremos sombras que revelam a forma humana.
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE GRÁFICA // Política!
A primeira coisa importante a se dizer, é que a posição de cada partido foi totalmente definida pela análise PCA com base na comparação mútua entre as votações de todos os partidos.
Os significados dos eixos obtidos podem ser por nós atribuídos tendo em vista o resultado. Ou seja, após uma inspeção manual é nossa interpretação que diz que:
  • O eixo horizontal está relacionado ao apoio ao governo, indo da situação (lado esquerdo) para a oposição (lado direito).
  • O eixo vertical está relacionado à ideologia, indo da esquerda (cima) para a direita (baixo).
Outro fato importante vindo da análise PCA é que a primeira dimensão é a mais representativa. No nosso caso, esta “primeira dimensão” corresponde ao nosso eixo horizontal, o que quer dizer que a semelhança entre os partidos, i.e. a maneira de cada partido votar, é definida mais em função do apoio que cada partido dá ao governo do que por suas próprias ideologias. Isso pode ser enxergado através da observação de que o espectro de apoio ao governo (largura do gráfico) é bem mais amplo do que o espectro "ideológico" (altura do gráfico). Mais especificamente, a primeira componente explica 73% da variância, e a segunda explica 9,6%.
Alguns pontos notáveis:
  • O PT está na “extrema situação”, o que é o resultado mais sensato possível, já que é o partido do governo; mas note que na nossa modelagem matemática nada induzia a isso, logo este resultado foi realmente uma demonstração de incrível poder da análise PCA!
  • Se retirarmos o PSOL e o Rede Sustentabilidade(Nova Política), o PT se mantém como o partido mais ideologicamente à esquerda (embora dentro de um espectro ideológico bem mais reduzido).
  • O PSOL se caracteriza como um partido radicalmente diferente de todos os demais.
  • O Rede Sustentabilidade (Nova Política) tem tido maneiras novas de se posicionar.
  • O PV também aparenta ser um caso atípico, porém com posições mais “centralizadas”, mas se afastando o suficiente para justificar a candidatura própria em oposição ao PT.
  • Existem poucos partidos realmente de oposição atuando na câmara. O maior bloco de oposição é o conjunto PSDB, DEM e PPS.
  • Dentro do bloco do governo (Figura 2), o PDT é o partido mais opositor, embora seja (ou “por ser”?) o partido de origem da presidenta!
  • Dentro do bloco do governo, notamos que PP, PSC e PMDB estão mais ideologicamente à direita. Isto pode representar uma tentativa de manter uma mínima identidade ideológica, uma vez condicionado o apoio de forma geral ao governo.
Figura 2 - Mesmo gráfico da análise PCA focada no "bloco próximo ao governo"
NOVO RESULTADO NA ANÁLISE NUMÉRICA
Na análise anterior a posição de um partido sobre uma votação era representado com um número de 0 a 1, em que 0 representava “todos os deputados do partido votaram não”, enquanto que 1 representava “todos os deputados do partido votaram sim” (o valor 0,5 poderia significar a abstenção dos parlamentares ou a divisão de opiniões dos parlamentares do partido).
No entanto, ao rever os métodos observamos que utilizar uma faixa de -1 a 1 resultaria em resultados mais justos do que utilizar a faixa de 0 a 1, no caso de a medida de semelhança ser o produto escalar. No último post, o leitor Danilo sugeriu nos comentários que investigássemos também a medida linear de distância, e vamos aproveitar para discorrer sobre a diferença entre estas duas medidas através do exemplo a seguir:
Sejam quatro partidos A, B, C e D, e três proposições x, y e z. O partido A foi unânime nas três votações, dizendo sim para x e não para y e z, o que representamos assim com as escalas 0 a 1 (sem linha) e -1 a 1 (com linha):

a = (1,0,0); a'= (1,-1,-1)
 
Analogamente, os outros partidos votaram como segue:
 
b = (0,1,0); b'= (-1,1,-1)
c = (0,0,0). c'=(-1,-1,-1)
d = (0,1,1); d'=(-1,1,1)
Comparando com o partido A, é nítido que o partido D é o mais ortogonal: votou o contrário do A em todas as proposições. Gostaríamos que a semelhança entre eles fosse zero. Já o partido C votou como A em duas proposições e diferiu apenas em uma, e B diferiu de A em duas. Observe as semelhanças abaixo (calculadas com o produto escalar) e note como a escala entre 0 e 1 não reflete estas observações. Ao lado, mostramos também a distância em linha reta entre os dois vetores, que traz mais informação: por exemplo a distância maior está entre os partidos A e D, que discordam em tudo:

sem(a,b) = 0 % dist(a,b) = 1,41
sem(a,c) = 0 % dist(a,c) = 1
sem(a,d) = 0 % dist(a,d) = 1,73
 
Já na escala entre -1 e 1 temos:
 
sem(a',b') = 33% dist(a',b') = 2*1,41 = 2,82
sem(a',c') = 67% dist(a',c') = 2*1 = 2,00
sem(a',d') = 0% dist(a',d') = 2*1,73 = 3,46
A medida de distância simplesmente foi multiplicada por dois. Já a semelhança tal como medida pelo produto escalar nos trouxe informações interessantes: a semelhança entre A e D resultou zero, o que nos diz imediatamente que os dois discordam sempre. É fácil ver que para ter 100% dois partidos teriam que concordar sempre, e a semelhança de A com B e C mostra valores graduais. Concluímos que o valor obtido com o produto escalar apresenta uma interpretação mais direta do que a distância linear, em termos de porcentagens. Essa interpretação será explorada com mais detalhes na próxima seção.
Contudo, uma observação interessante é que o resultado da análise gráfica (resultado da PCA) é o mesmo tanto para os antigos vetores de votações, quanto para os novos vetores agora apresentados. Isso acontece justamente porque na PCA estamos tratando das distâncias (e posições relativas) entre os partidos, e não propriamente dos ângulos. Para a PCA, a posição da origem (o zero) não faz diferença (pois ela é reposicionada na média no início da análise, afim de colocar em evidência as diferenças). O resultado visual que temos no gráfico reflete as distâncias lineares entre os partidos, e nada tem a ver com os ângulos.
Após efetuar tal alteração, obtivemos uma nova lista de semelhança entre os partidos. Confira a nova lista de semelhança entre os partidos clicando aqui.
O efeito observado foi de que maneira geral os partidos se aproximaram, ou seja, eles todos são mais parecidos ainda do que supunha a análise anterior. No entanto os “agrupamentos de partidos” se mantiveram os mesmos, como por exemplo: o PSDB continua sendo mais próximo ao DEM do que ao PT.
INTERPRETAÇÃO DOS VALORES NUMÉRICOS DAS SEMELHANÇAS
Um problema da análise anterior, é que o valor obtido de semelhança (aquela porcentagem) não tinha uma interpretação direta. Por exemplo, dada a semelhança de 43% entre PT e PSDB, o que significa esse 43%?
Alguém poderia ser tentado a dizer que o PSDB apoiou o PT em 43% das propostas analisadas. Mas na verdade não é bem isso... o resultado era apenas uma quantificação para dar a ideia desse nível de apoio, mas a interpretação não era tão direta.
Com o novo método apresentado na seção anterior para o cálculo da semelhança, formulamos uma interpretação mais concreta para os números.
A interpretação nem sempre é direta porque os partidos têm nuances nas votações, e nem sempre votam "em bloco" (diremos que o partido vota "em bloco" quando todos do partido votam igual em uma votação). Contudo é possível explicar com palavras simples em alguns casos particulares.
O caso particular mais simples é o caso em que os dois partidos, A e B, votam sempre em bloco, em todas as votações. Neste caso, o valor 43% é a porcentagem de votações em que os dois partidos concordaram, e o complemento, 57%, é a porcentagem em que discordaram.
Um caso particular menos restritivo é o caso em que um dos partidos, por exemplo o partido A, sempre vota em bloco, mas o partido B pode apresentar divisões internas em algumas questões. Vamos supor que o partido B tenha 4 parlamentares, e que em certo período foram feitas 25 votações. Neste caso, houveram 100 votos do partido B, 4 para cada uma das 25 votações. O número 43% nos diz então que 43 destes 100 votos foram concordantes com a opinião do partido A (que tem sempre uma opinião única nas votações), e os demais votos foram discordantes.
No caso geral em que também o partido A apresenta divisões internas, uma interpretação em palavras do valor 43%, que seja ao mesmo tempo correta e completa, começa a ficar mais complicada. No exemplo acima, como há 25 votações, cada uma delas corresponde a 4% do total. Para as votações mais simples de analisar, em que os dois partidos, A e B, votaram em bloco, ou eles concordaram plenamente ou discordaram plenamente. Se concordaram soma-se 4% na semelhança entre os dois, e se discordaram não se soma nada. Para uma votação em que, por exemplo, os 4 parlamentares de B se dividiram, apenas 3 concordando com A enquanto que o quarto discordou, somamos apenas 3%. Para as votações em que ambos os partidos se dividiram, a porcentagem a somar seria:

4% * (%Asim * %Bsim + %Anão * %Bnão)
 
Onde o 4% = (100%) / (Número de votações) representa a semelhança máxima que pode ser advinda daquela votação; se houvessem 100 votações cada votação "valeria" apenas 1%. A fórmula acima funciona, é claro, também nos casos particulares em que há votações em bloco.
 
Exemplo: Em uma dada votação os votos se distribuíram como segue:
 
A votou sim sim sim sim não -> representado na álgebra por (1+1+1+1-1)/5 = 0,6
B votou não sim não não -> representado na álgebra por (-1+1-1-1)/4 = -0,5
4% * (%Asim * %Bsim + %Anão * %Bnão) = 4% * (.8*.25 + .2*.75) = 4% * (.2 +.15) =1,4%
 
No produto escalar, esta coordenada (votação) irá contribuir com 0,6*-0,5 = -0,3. Como o mapeamento é 0% para -1 e 100% para +1, a contribuição seria 35% do máximo que se pode atingir, o que mostra que os dois jeitos de pensar (com a álgebra ou com as porcentagens) são equivalentes.
PRÓXIMOS PASSOS
  • Questionar a câmara porque os web services retornaram apenas 27 das 693 proposições votadas em 2011. A totalidade desses dados seria importante para obter um resultado mais preciso!
  • Obter dados de anos anteriores, o que possibilitará uma “análise temporal”. Idealmente esses dados devem ser desde 1988.
  • Obter dados sobre os partidos com ministérios em cada ano, assim podemos relacionar o apoio ao governo nas votações da câmara com a ceção de ministérios para esses partidos.
  • Analisar que votações contribuem mais para os primeiros componentes principais, afim de descobrir (automatica- e matemagicamente) quais são as questões "polêmicas", que causam mais divergências na câmara.
  • Avaliar as dispersões internas entre os partidos.
  • Incluir o tamanho dos partidos na representação gráfica.
REFERÊNCIAS
[3] Análise de componentes principais (PCA): http://en.wikipedia.org/wiki/Principal_component_analysis
[4] Tamanho das bancas dos partidos na câmara: http://www2.camara.gov.br/deputados/liderancas-e-bancadas

Fonte: Polignu

domingo, 1 de junho de 2014

Famílias sem água, luz e acesso a serviços públicos em Jardim Gramacho

Estudo mostra situação de exclusão e pobreza em Caxias

NONATO VIEGAS
Rio - Para beber água, a vendedora de salgados Silmery Correia dos Santos,
33 anos, grávida de três meses, anda três quilômetros até chegar a uma
torneira pública em Jardim Gramacho, Duque de Caxias. Assim como a
vendedora, 1.500 moradores — 30% dos cinco mil de oito comunidades
da região — vivem na extrema pobreza, segundo levantamento da ONG
Teto, com base em dados do IBGE. Eles não têm água encanada, esgoto,
banheiro e energia elétrica.
“Quando acaba e bate a sede, no sol ou na chuva, só andando”, lamenta
Silmery. Ela e o marido Sidcley da Silva Santos, 39, catador de material
reciclável, não têm carteira assinada nem terminaram o Ensino Fundamental.
O casal é o perfil da maioria dos moradores que vivem bo entorno do antigo
Aterro Metropolitano, fechado em junho de 2012.

Moradores têm que caminhar até três quilômetros para apanhar água potável para beber e higiene pessoal
Foto:  Divulgação

Ainda segundo o estudo, realizado no fim de 2013 com 652 famílias e
publicada agora com exclusividade pelo DIA , mais de dois terços (74,8%)
das moradias não possuem água encanada; apenas 4% dos lares têm energia
elétrica de forma regular; e 95% das casas não estão conectadas à rede de
esgoto.
O levantamento também constatou que só 10,3% das pessoas maiores de
25 anos terminaram o Ensino Fundamental. E, pior, que 38,3% dos adolescentes
entre 15 e 17 anos não frequentam qualquer instituição escolar.
Quando comparados aos números de Duque de Caxias ou aos do Rio, os
dados ganham contornos mais dramáticos. Em Caxias, por exemplo, mais
de a metade (54,9%) dos maiores de 25 anos terminou o Ensino Fundamental;
e, no Rio, o percentual é de 70,5%.
Silmery, entretanto, está entre os 89,7% do bairro que não concluíram o
primeiro segmento educacional e faz parte do grupo dos 49,5% que não têm
carteira assinada. No município, só um quinto (18,7%) das pessoas está na
mesma situação. No Rio, o índice é menor: 14,1%.“Não bastasse isso, as casas
da região são muito precárias e, quase todas, sem nenhum tipo de acesso aos
serviços essenciais, como água, esgoto e energia”, constata Ariel Macena, diretor
operacional da ONG no Brasil, que no último mês construiu na localidade 14
casas pré-fabricadas emergenciais.
Prefeitura promete casas
A família de Silmery Correia dos Santos foi uma das 14 que receberam, em
abril, casas pré-fabricadas da Teto, no Jardim Gramacho. Antes, ela morava
“num barraquinho”, pelo qual pagava R$ 70 de aluguel. Embora hoje esteja
abrigada, sua casa permanece sem água, sem esgoto e sem energia elétrica.
A situação dela, como a de outras famílias, não tem prazo para mudar. Procurada,
a prefeitura afirmou que prevê para o segundo semestre a inauguração de escola
técnica, em parceria com a Faetec. Também informou que apresentou projeto ao
governo federal para reassentar famílias em 1.500 unidades que serão construídas
pelo Minha Casa, Minha Vida.


Família de Silmery foi uma das 14 que receberam em abril casas da ONG Teto
Foto:  Divulgação

Vida piorou após fim de aterro sanitário
O fechamento em junho de 2012 do maior aterro sanitário da América
Latina, em Jardim Gramacho, em vez de melhorar, agravou a situação dos
 moradores. “As pessoas estão com dificuldades para se sustentar. O lixão
era a fonte de renda delas”, explica Ariel Macena, da ONG. Nos cerca de 1,3
milhão de metros quadrados, trabalhavam 1,7 mil catadores. Na época, eles
receberam indenização de R$ 14 mil.
Vários deles, porém, voltaram ao lixo, trabalhando, no entanto, em vazadouros
clandestinos, que, conforme mostrou O DIA em janeiro, são comandado pelo
tráfico de drogas. De lá até aqui, nada mudou. Prometida após a denúncia, a
 instalação de uma central de monitoramento para impedir a entrada de caminhões
com lixo não saiu do papel. E os aterros não fecharam.
Fonte: Jornal O Dia.

Universitários Sem Educação

UFF vai apurar denúncia de festa com ritual satânico, drogas e orgias
Evento foi realizado por universitários em unidade de Rio das Ostras, RJ.
Imagem mostra crânio humano usado em suposto ritual de magia negra.



A reitoria da Universidade Federal Fluminense, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos do Rio, anunciou nesta sexta-feira (30), que vai abrir sindicância urgente para investigar denúncias sobre uso de drogas e álcool no pólo da unidade. Denúncias também relataram orgias e rituais satânicos no evento, divulgado nas redes sociais com o título de "Xereca Satânik - A Festa", em que foram convidadas mais de duas mil pessoas.
Imagens registradas por alunos durante a festa que aconteceu na última quarta-feira (28), mostram mulheres mascaradas e nuas. Em uma delas, a genitária de uma mulher estaria sendo costurada.
Festa na UFF de Rio das Ostras (Foto: Reprodução/Rede social)
Denúncia diz que mulher teve a genital costurada no
evento (Foto: Reprodução/Facebook)
Em outras fotos mulheres aparecem nuas num suposto ritual de magia negra, inclusive, com uso de um crânio humano. Um estudante da instituição, que pediu para não ser identificado, contou que as bebidas alcoólicas usadas na festa ficaram armazenadas dentro do novo anexo da UFF. 
"A festa ocorreu ao lado do prédio novo chamado multiuso. O diretor do pólo permitiu o armazenamento de bebidas dentro da universidade. O uso de drogas é praticamente liberado. Precisamos de uma intervenção urgente", disse.



O G1 procurou a direção do pólo, mas nenhum pronunciamento foi feito. O reitor da UFF, Roberto Salles, informou à reportagem do G1 que além da abertura de uma sindicância, proibiu os diretores do pólo de se pronunciarem sobre as festas que acontecem dentro da instituição. Concluiu, afirmando que todas as informações serão apuradas e os responsáveis punidos.

O G1 não conseguiu contato com a organização do evento. No convite, na rede social, o evento foi divulgado como uma "Festa de confraternização do Seminário Corpo e Resistência e - 2° Seminário de INVESTIGAÇÃO & CRIAÇÃO do Grupo de Pesquisas/CNPq Cultura e Cidade Contemporânea".