terça-feira, 6 de julho de 2010

Duque de Caxias fecha cerco a pedreiras

Agente do Inea registra imagens da pedreira durante inspeção


A exploração de pedreiras em Duque de Caxias causa impacto ambiental e traz problemas para a população local. Após a interdição da Empresa Mineração Carneiro, em Parada Angélica, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA) convocou na segunda-feira, 5 de julho, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para uma inspeção no município. A pedreira foi notificada pelo órgão e deve apresentar um estudo de impacto e vizinhança. Também foram autuadas duas empresas de concretagem na região.
A equipe de fiscalização do Inea percorreu a pedreira, foi até o ponto de exploração e visitou o local de armazenamento. A proposta é preparar um relatório sobre a inspeção, além de implantar medidas que minimizem os problemas causados pela entrada e saída de caminhões. O engenheiro e sócio da empresa, Rodrigo Evangélio, propôs, como contrapartida, a construção de um estacionamento e manter a rua limpa, sem obstruir a passagem.
Segundo o superintendente regional do Inea, Stefan Augusto, serão requisitados todos os documentos e licenças antes da desinterdição da pedreira. “Vamos emitir uma notificação e depois faremos um relatório sobre a visita”, afirmou. Em seguida, a equipe do Inea seguiu para as empresas de concretagem Brasimix e Polimix, autuadas por problemas nas caixas separadoras de resíduos.
De acordo com secretário Samuel Maia, essa ação é necessária porque o impacto que essas empresas causam tanto para a população quanto para o meio ambiente é muito grande. “Nós enquanto poder público municipal temos que fiscalizar a atuação das empresas de exploração de minério dentro do município”, disse.
A próxima vistoria do Inea ocorrerá em 15 dias, a pedido do prefeito José Camilo Zito. Na ocasião, serão vistoriados empresas do bairro Jardim Gramacho e areais do município.

Stefan Augusto, do Inea (à direita), secretário Samuel Maia (calça preta) e representantes do Inea notificaram donos de pedreiras em Parada Angélica e autuaram duas empresas de concretagem

Texto: Juliana Albuquerque/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: Everton Barsan/Assessoria de Comunicação PMDC

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