Glauceano Porto mostra uma goiabeira à filha, Laura, de 2 anos
No Sitio Mayama, os pimpolhos tiveram uma recepção calorosa do agricultor Marcelo Matsumoto. Com muita paciência, ele revelou as várias técnicas que usa para que o fruto fique maior e como faz para manter as goiabeiras em tamanho uniforme. “Isso facilita a colheita e possibilita que o sol atinja melhor a planta", explicou. Matsumoto tem 900 goiabeiras plantadas numa área de 70 mil m² e chega a colher até 4 mil caixas da fruta no pico da produção, que acontece entre fevereiro e março. Curiosas, as crianças aproveitaram para comer algumas goiabas maduras. Segundo Matsumoto, na colheita apenas as frutas ainda verdes são comercializadas. “Até amadurecerem, elas suportam melhor o transporte e o peso de uma sobre as outras. Ao final da visita, entendendo “tudo” sobre produção de goiaba, todos se refrescaram com um suco geladinho da fruta preparado pelo produtor.
Marcelo Matsumoto guia os pimpolhos entre as goiabeiras no sítio Mayama
A segunda visita, na fazenda Tico-Tico, o simpático proprietário José Maria Duarte ensinou vários segredos sobre a produção de pescado. Falou sobre dessexagem, que faz com que o peixe cresça rápido e ganhe mais peso. Duarte revelou que possui 60 tanques com dezenas de espécies de peixes. “Tenho tanques de até 10 mil m², com espécies como tilápia, tambaqui, pirarucu, dourado e tucunaré”, revelou. Segundo o piscicultor, um laboratório montado na fazenda se destina à produção dos alevinos que são separados e distribuídos nos tanques na medida em que são feitas as despescas. Ele mostrou dois grandes tambaquis pescados por clientes da fazenda. Além de peixes, Duarte também possui algumas vacas leiteiras. Levando o grupo a um dos currais, desafiou os pimpolhos a ordenhar uma delas. Muitos tentaram, mas poucos conseguiram tirar o leite da vaquinha.
José Luiz da Silva aprende a ordenhar uma vaca
Para a coordenadora pedagógica do projeto Pimpolhos, Rachel Castanheira, a iniciativa da SMMAAA foi muito positiva. “Com este passeio, os jovens têm oportunidade de manter contato com um tipo de vida que não conheciam e saber o que acontece até que produtos como a goiaba e o pescado cheguem até seu prato”, observou.
Pessoal, preciso falar com o Marcelo Matsumoto. Alguém possui o telefone do Sitio Mayama? Grato Flávio Câmara - Petrópolis
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