A criação das novas unidades de conservação foi aprovada em fevereiro pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), e a resolução será encaminhada nos próximos dias ao prefeito José Camilo Zito (PSDB) para sanção. Para conservação e controle dos entorno dessas áreas que têm cerca de 10 milhões de metros quadrados será feito um plano de manejo para evitar ocupações irregulares, desmatamentos e danos à fauna e à flora. Serão transformadas em APAs as áreas do aterro do Jardim Gramacho, da nascente do Rio Saracuruna, Parque do Rio da Mata e APA do Calengue (Xerém) e dos parques fluviais dos rios que cortam o município.
“Não queremos que, por exemplo, o aterro sanitário do bairro Jardim Gramacho se transforme no Morro do Bumba”, antigo aterro que deslizou e matou dezenas de pessoas no ano passado, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, preocupado com a situação da área. O pacotão verde, como o secretário chama, vai ajudar também no aumento da arrecadação do ICMS Verde, repasse anual do governo do estado aos municípios que investem no meio ambiente. Em 2010, o repasse foi de R$ 1,2 milhão.
Para criação do plano de manejo será feito levantamento topográfico das coordenadas para zoneamento da propriedade florestal e das áreas de preservação permanente e inacessível à exploração. Também será feito planejamento das estradas secundárias das regiões. O plano de manejo identificará as áreas e características das florestas (fauna, flora, topografia, solo); crescimento das espécies comerciais; medidas de proteção das espécies, nascentes e cursos d’água, entre outras informações importantes. O censo florestal será feito por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA).
“A proteção do meio ambiente é uma das metas do governo. Em dois anos foram criadas as áreas de proteção do Morro da Caixa D’água, em Jardim Primavera, e a Reserva Municipal do Parque Equitativa. A exploração de minerais agora é feita de acordo com as normas vigentes e quem não cumprir a legislação é punido dentro das leis ambientais, estando os infratores sujeitos a multas elevadas e prisão sem direito à fiança”, disse o secretário.
Que bom... parabéns a Caxias por essa iniciativa, oxalá outros municípios façam o mesmo....
ResponderExcluirabraço, rosimar miranda