quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Programa Lixo Zero capacita gestores escolares em Duque de Caxias

Iniciado em junho, o programa de coleta seletiva em Duque de Caxias está sendo ampliado, e seu objetivo agora é alcançar todas as 170 escolas da rede municipal de ensino, incluindo creches e órgãos da administração pública. Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (SMMAAA), o programa ganha mais força com a parceria firmada com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Pelo acordo, gestores escolares de Duque de Caxias e da rede estadual vão ser capacitados através de oficinas. A primeira acontece em 17 de agosto, a partir das 14h, no Ciep 031 Lírio do Laguna, na Avenida Perimetral, no bairro Laguna e Dourados. O curso contará com a participação de representantes da Coordenadoria Regional Metropolitana V, da SMMAAA e da Gerência de Educação Ambiental do Inea.
O programa foi legitimado pelo Decreto Municipal 5.623, de 19 de junho de 2009, no qual a Prefeitura incentiva a criação de cooperativas de catadores e ajuda as comunidades a se organizarem para terem renda permanente. Batizado de Lixo Zero, o programa já é desenvolvido nos bairros Gramacho, Jardim Leal e Olavo Bilac. Nos dois primeiros meses do programa, foram recolhidas mais de 2 toneladas e material, a maior parte de garrafas pet, papelão e sucatas diversas como arquivos de aço, vendidas a empresas beneficiadoras.
No município, já existe a comissão que conta com a participação das secretarias municipais de Assistência Social; Trabalho, Emprego e Renda; Educação; Saúde; e da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais de Duque de Caxias (Fundec), que colaboram na formação de comitês gestores de resíduos sólidos em todos os órgãos públicos. Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, o assunto vem sendo discutido desde o ano passado nas comunidades dos quatro distritos do município.
“O programa também foi apresentado e debatido na 5ª Conferência de Meio Ambiente, realizada em maio, na Feuduc, com a participação da sociedade civil, empresários e gestores públicos. Esperamos que, com a capacitação dos profissionais da rede de ensino, o programa alcance seus objetivos, beneficiando catadores que passarão a ter renda permanente”, disse Samuel Maia, acrescentando que as cooperativas farão rodízio a cada seis meses para evitar o monopólio.



Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC

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