sábado, 4 de agosto de 2012

LIXO VIRA PROBLEMA DA BAIXADA


RIO - O secretário municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias, Samuel Maia, afirmou na manhã desta sexta-feira que, se ainda hoje não houver uma mudança na decisão judicial que determinou o fechamento do depósito provisório de lixo da cidade, o município decretará estado de calamidade pública, devido ao acúmulo de detritos nas ruas. Segundo ele, a coleta na cidade já está irregular em vários bairros, e a situação tende a piorar.
— Hoje é o dia limite. Se não houver uma nova determinação, vamos decretar calamidade. Com o fechamento das estações de transbordo, Duque de Caxias está impedida de fazer a coleta domiciliar — afirmou o secretário.
Nesta quinta-feira, a Justiça decidiu fechar o terreno da Meskatec Transportes Logística Ltda, no bairro Figueira, que devido ao fechamento do aterro controlado de Gramacho, em junho, era usado como depósito provisório do lixo do município. Dessa central de transferência, o lixo era levado em carretas para o aterro sanitário de Seropédica. Mas o uso do espaço provocou protestos dos moradores, que viram suas ruas tomadas por caminhões, muita poeira e lixo.



Carretas estão paradas em toda a Baixada Fluminense

— A Procuradoria Geral do Município está trabalhando para tentar reverter essa situação e reabrir a estação de transferência — acrescentou Maia.

O problema atinge também os municípios de São João de Meriti, Nilópolis e Queimados que, juntamente com Caxias, geram 1.650 toneladas de lixo domiciliar diariamente. 

Os prefeitos estão temendo os efeitos de impasses na destinação final de resíduos. Em meio ao imbróglio, a Secretaria estadual do Ambiente (SEA) informou na quinta-feira que vai recorrer da decisão, que impede a abertura do centro de resíduos às três cidades vizinhas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário