Presidente americano afirmou que medida foi tomada por causa do difícil momento econômico
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu à Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), nesta sexta-feira, o cancelamento de um controverso projeto para reduzir a poluição do ar, que desagradava republicanos e alguns líderes empresariais.
Obama disse que pediu o cancelamento à administradora da EPA, Lisa Jackson, "após uma cuidadosa reflexão". Em comunicado divulgado pela Casa Branca, ele justificou a medida ressaltando a necessidade de reduzir a burocracia e a incerteza para as empresas, em um momento em que a economia continua se recuperando.
A decisão representa uma vitória para a comunidade empresarial, que pedia o adiamento do projeto justificando franqueza na economia. Esta sexta-feira, o Departamento de Trabalho anunciou que a taxa de desemprego não passa por mudanças desde agosto, e permanece em 9,1%, um nível elevado. O país acumula 14 milhões de desempregados, número que não se altera desde abril.Em janeiro de 2010, a EPA havia proposto regulamen
Apesar do adiamento da medida, Obama reafirmou que o compromisso do seu governo "com a proteção da saúde pública e meio ambiente é inabalável". "Meu governo tomou algumas das ações mais fortes para proteger nosso meio ambiente e a saúde das nossas famílias desde que a Lei do Ar Limpo foi promulgada, há quatro décadas", afirmou.
A decisão de Obama foi rejeitada por organizações ambientalistas, como a Liga de Eleitores em favor da Conservação do Meio Ambiente (LCV, em inglês). O presidente da Liga, Gene Karpinski, disse que a atitude do governo "é uma grande vitória para as corporações poluidoras e uma grande perda para a saúde pública."tar a concentração permitida de ozônio no ar entre 60 e 70 partes por trilhão, contra o valor de 75 partes por trilhão adotado durante o governo do republicano George W. Bush. Obama afirma que vai reconsiderar os valores mais baixos em 2013.
Para o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, não é possível mais os governos ficarem reféns dos interesses das corporações:"O Meio Ambiente, tem como princípio mundial o direito transindividual, ou seja, deve-se advogar para toda a humanidade e não para um setor específico. Precisamos entender que quem está em risco é o ser humano, não é possível ficarmos reféns de interesses econômicos", afirmou Samuel Maia que esteve recentemente com a administradora da EPA Lisa Jackson.
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