quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Escola de Duque de Caxias que produzirá biogás recebe licença da Prefeitura

Samuel Maia entrega licença ambiental à Escola Estadual Guadalajara, em Olavo Bilac

A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias entregou nesta quinta-feira à Escola Estadual Guadalajara, em Olavo Bilac, a Licença de Operação para o projeto de Lixo Urbano, que produzirá biogás e beneficiará cerca de 1.500 alunos e crianças assistidas na Creche Parteira Odete. Também foi autorizada pela Prefeitura a implantação de uma horta suspensa no terreno onde vai funcionar o biodigestor.

O documento foi entregue pelo secretário Samuel Maia à professora Elenita Bezerra, coordenadora do projeto, e ao representante da organização não-governamental Care do Brasil, Marcelo Aranda, coordenador de projetos no Rio de Janeiro. As ações farão parte do projeto principal “Comunidade Educadora”, que atua nos bairros Olavo Bilac, Jardim Leal e Gramacho, promovendo ações articuladas e integradas de incentivo à leitura, à educação ambiental e ao resgate da memória local e que já beneficiou mais de seis mil pessoas.

Samuel Maia disse que o biodigestor já está pronto e que deve entrar em operação em um mês. As estruturas das hortas suspensas estão em processo de montagem. A horta comunitária vai produzir hortaliças, plantas medicinais e tubérculos (batata inglesa, batata doce, inhame, mandioca, cenoura, nabo, beterraba e rabanete), entre outros alimentos, e sem o uso de agrotóxicos. Toda produção será usada na complementação alimentar e o excedente será distribuído à comunidade do entorno. A escola fica na Rua Aristides Caire, no bairro Olavo Bilac.

O secretário Samuel Maia lembrou que o terreno onde foi instalado o biodigestor estava abandonado e havia sido transformado em lixeira. Ligando duas ruas, a área foi cercada pela Prefeitura. “Hoje a realidade é outra. Os principais beneficiados foram os estudantes, crianças e os moradores do bairro, que podem estudar e conviver num ambiente saudável, sem mau cheiro e a presença de roedores e insetos nas salas de aula”, frisou Maia. Ele acrescentou que por causa das águas da chuva que atravessa o terreno, os jirais (espécie de grade de varas, sobre esteios fixados no chão) das plantações serão do mesmo tipo usado pela população da Amazônia.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: Everton Barsan/Paulo Martins/Assessoria de Comunicação PMDC

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