Existe saídas para resolver os problemas da modernidade: transporte, saneamento, infraestrutura. O Panejamento da Região Metropolitana do Rio deve ser o instrumento propulsor do desenvolvimento regional. Para o Professor e Ambientalista, Coordenador da Pós-Graduação em Gestão, Licenciamento e Perícia Ambiental da UNIGRANRIO, devemos da um choque de renovação e mudarmos todos os atores e agentes públicos atuais, por novos pensadores e operadores da gestão pública do Estado do Rio de Janeiro.
Os números mostram que cerca de 45% das pessoas que trabalham no Rio vem de outras cidades da Região Metropolitana. E 25% da população carioca trabalha nelas. Isto mostra a necessidade de integração e descentralização de uma metrópole desigual, que precisa de outros núcleos com dinamismo econômico, bons indicadores sociais e preservação dos recursos ambientais, deixando para trás políticas públicas do passado - como o transporte rodoviário em detrimento de trilhos.
Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, falta investimento em mobilidade urbana - com má qualidade e velocidade lenta; falta uma política de habitação em regiões mais centrais; a geração de emprego e renda nas periferias; a diminuição das desigualdades - como no caso do sistema de saúde; entre outras.
As tecnologias estão disponíveis para trazer soluções e tornar a gestão da cidade inteligente.
Cidades Sustentáveis
Se a cidade é o tijolo da construção da sociedade, as tecnologias estão disponíveis para fazer as transformações necessárias. O desenvolvimento tecnológico tem que estar a serviço da organização da metrópole rumo à consolidação das cidades inteligentes.
E estas tecnologias devem estar integradas a uma política de cidade sustentável
Quais os problemas das cidades? Segurança? Saúde? Educação? As soluções da tecnologia já existem, basta que haja a definição do modelo de cidade. Existem os desafios para a aplicação desse conceito. Eles passam, por exemplo, pela falta de processos, informações e pessoal qualificado. A contratação e ocupação da administração por partidos políticos e seus agregados pioram em muito a gestão pública.
Dados do crescimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro por ano
População – 1%
Unidades habitacionais – 72 mil (24% apartamentos, 76% casas)
Mancha metropolitana - 3,4%
O futuro das áreas urbanas
Dados da ONU apontam que, até 2050, 70% da humanidade vai viver em áreas urbanas. E para atender esta demanda, 60% a mais da quantidade de edificações que existe, hoje, no mundo será construída para abrigar a população crescente. A previsão de investimentos é da ordem de $40 trilhões, não só com as edificações, mas com transporte e readequação ambiental das estruturas que já existem, principalmente nos países de primeiro mundo.
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