Servidor do Corpo de Bombeiros utiliza pá para revirar material jogado de forma irregular
Após denúncia anônima à Secretaria de Meio Ambiente, a Guarda Municipal de Duque de Caxias registrou inquérito na quinta-feira, 26 de janeiro, na 60ª Delegacia de Polícia, de Campos Elíseos, contra o despejo irregular de ossos humanos no bairro Figueira. O material estava num terreno abandonado e foi recolhido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil fará perícia no material.
Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente Comandam a Operação e Policial civil recolheu provas para perícia no bairro Figueira
Os ossos estavam espalhados entre restos de sobras de urnas mortuárias (caixões), misturados a outros tipos de detritos. Segundo moradores, o material foi jogado no local por um caminhão. Levantamentos feitos pelos policiais encontraram sacos de uma marca de café que não tem consumo em Duque de Caxias.
Os agentes seguiram as pistas e apuraram que as embalagens pertencem a um tipo de caputino, que é comercializado no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, localizado no município do Rio de Janeiro. A polícia poderá convocar a direção do cemitério Memorial do Carmo para apurar por que as ossadas foram jogadas na cidade e num local irregular.
Para o Secretário Samuel Maia, a ação espelha tolerância zero que o município implantou aos crimes ambientais.
Polícial descobre caputino que é comercializado no cemitério Memorial do Carmo, no Caju
A operação contou também com a participação da Secretaria de Meio Ambiente, Obras, Serviços Públicos, policiais da delegacia de Campos Elíseos e Bombeiros.
Texto: Nelson Soares
Fotos: Edmilson Muniz
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