segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Estudo da COOPE/UFRJ Confirma opinião do Professor Samuel Maia


REMOÇÃO É ÚNICA SAÍDA, DIZEM TÉCNICOS
Remoção. A palavra, maldita aos ouvidos de quem vive de votos, se 
transformou em realocação para ser apontada como única solução
que evite, a médio prazo, a repetição de tragédias como a de Xerém. 
A opinião é de Paulo Cesar Rosmando, coordenador do Departamento 
de Engenharia Ambiental da Coppe/UFRJ (Coordenação dos Programas
 de Pós-Graduação em Engenharia). Em 2007, a entidade entregou à 
Secretaria Estadual de Meio
Ambiente estudo apontando as soluções para acabar com os problemas
 na Baixada Fluminense e no litoral.

Xerém, distrito de Caxias, foi o local mais atingido pela forte chuva | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
“Qualquer aluno de Geografia, do Ensino Médio, sabe que os rios
 transbordam”, diz Rosman. “Existem áreas que são de alagamento 
natural. É preciso retirar as pessoas destas regiões e levá-las para 
outras áreas com infraestrutura. Realocar estas pessoas. Mas isso 
nenhum político vai fazer. Custa voto”, emenda ele.
O que ocorreu em Xerém, diz Rosman, não o surpreende, e muito 
menos às autoridades, incluindo todo o corpo técnico do Instituto 
Estadual do Ambiente (Inea). Ele garante que todos estão cientes 
da inviabilidade da ocupação desordenada, tanto na Baixada quanto 
na Região Serrana. O grande vilão, diz Rosman, são os municípios.
“Não é o tipo de obra que agrade a políticos, pois você tem de mover 
bairros inteiros de uma cidade para outra, e as pessoas não gostam
 disso. É muito mais fácil para o prefeito atingir suas metas lucrativas 
em benefícios eleitorais. Os políticos só atuam no que dá voto”.
O Professor e Ambientalista (Especialista em Gestão Ambiental) Samuel
Maia, já havia denunciado o descaso dos governos federal e federal, que
já sabiam e tinham contratado estudo pelo INEA/DRM,

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