sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Resíduos de construção civil terão novo destino na Baixada

A reunião contou com representantes da Prefeitura e do SEA

O município de Duque de Caxias reafirmou nesta quinta-feira, 19 de janeiro, sua participação no consórcio intermunicipal da Baixada Fluminense que visa o fim dos aterros de resíduos de construção civil, material que pode ser reaproveitado, gerando emprego e renda para as cidades envolvidas. Além de Duque de Caxias, participam do projeto os municípios de Belford Roxo, Nova Iguaçu, Mesquita, São João de Meriti e Nilópolis.

Durante a reunião com representantes da Secretaria Estadual de Ambiente (SEA), realizada na sede da prefeitura, em Jardim Primavera, o secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Maia, pediu que o estado também participasse do processo de formação e infra-estrutura do consórcio. A proposta foi bem aceita pelo Superintendente de Política de Saneamento do SEA, Victor Zveibil. Ele vai apresentá-la à presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Marilena Ramos, antes da reunião próxima reunião do grupo, marcada para o dia 2 de fevereiro, onde será discutido o contrato do consórcio. “Essa proposta é muito boa e poderá revolucionar outros projetos que beneficiem municípios”, afirmou Zveibil.

Samuel Maia (em destaque) e Victor Zveibil (ao centro): uso para os resíduos

Antes disso, no dia 23 de janeiro, outra reunião irá ocorrer na sede da Superintendência de Projetos Especiais de Duque de Caxias (SUPRE), na qual o grupo irá definir, dentro do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, os locais que funcionarão como ecopontos para entrega voluntária de resíduos de construção civil e áreas de triagem e transbordo (ATTs). Eles poderão ficar em áreas limites entre municípios do consórcio e ser usados por ambos de forma integrada.

“Temos que criar políticas públicas para conscientização da população. Hoje, 68% do lixo recolhido na cidade é entulho, 22% são de coleta domiciliar e o restante, lixo industrial”, disse o secretário Samuel Maia, acrescentando que a geração de resíduos de construção civil é um dos grandes problemas da Baixada Fluminense. “Esse é um material pode ser processado e aproveitado pelas prefeituras em suas obras ou vendido para indústrias”, destacou Maia.

Além de Samuel Maia e Victor Zveibil, participaram da reunião: José Saraiva e Jorge Pinheiro, da SEA; Tarcisio de Paula Pinto, da empresa de consultoria ambiental IET; os subsecretários municipais Edelza Alves, de Obras e Urbanismo, e Luciano Tiba, de Transportes e Serviços Públicos; além de Vânia Peixoto e Dominique Maciel, superintendente e diretora de projetos da Superintendência de Projetos Especiais de Duque de Caxias (SUPRE).

Modelo de centro de triagem

Victor Zveibil conversa com Luciano Tiba, Vânia Peixoto e Samuel Maia

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