domingo, 30 de junho de 2013

Basta de Corrupção

O POVO ESTÁ CERTO


De janeiro até hoje, mais de R$ 45 bilhões sumiram pelos ralos dos cofres públicos

De 1º de janeiro deste ano até o dia de hoje foram desviados no país mais de R$45 bilhões 
por algum ato de corrupção, desfalque, falcatrua, negociata, traficância e velhacaria. 
cálculo do site  www.desviometro.com.br é semelhante ao Impostômetro, que soma minuto
a minuto todos impostos pagos pela população brasileira a todas esferas de governo. 
O combate à corrupção foi um dos principais temas que tem levado as pessoas às
 ruas nas últimas semanas.
No De$viômetro, o cidadão fica sabendo, a cada segundo, quanto poderia 
ser investido em habitação, saúde, segurança, educação e transporte público 
se não houvesse desvio de verbas públicas.
Estudo Fiesp
Criada em setembro do ano passado, a página da internet é uma iniciativa 
de Paulo Vega, servidor público de Caxias do Sul (RS), que se inspirou no
 estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de 2010.
 O levantamento estimou que o desvio de dinheiro público no país equivaleria 
a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas
 no país durante um ano. Pelo raciocínio, R$96 bilhões em verbas públicas foram
 roubados no ano passado.
“O estudo analisou comparativamente dados de países semelhantes ao Brasil e 
as informações diponibilizadas pela Transparência Internacional, que todo o ano
 divulga o Índice de Percepção da Corrupção'', explica Vega.
Vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia 
(Decomtec), José Ricardo Roriz Coelho diz que os dados de 2010 valem hoje, pois 
o combate à corrupção leva anos ou até mesmo uma geração. “Há uma melhora
 bastante perceptível, mas os outros países também melhoraram. Hoje, o Brasil
 encontra-se na 73ª posição (entre 180 países analisados)”, destaca Roriz Coelho. 
Para ele, a burocracia da máquina pública associada a impunidade são os dois 
principais vetores que geram a corrupção.
Para o Professor Samuel Maia, Delegado Eleito  Nacional da Conferência Nacional 
de Transparência e Controle Social, a saída é o Orçamento Participativo, onde o povo
 acompanha a arrecadação, o controle de despesas e escolhe as prioridades." Estes
 chefes de executivo devem saber que carregam carimbado na testa o carimbo de
 ladrão, porquê? Porque não exercitam a transparência na execução orçamentária 
e nas licitações que compram tudo que se faz nas administrações, aprovamos na
 Conferência Nacional o Orçamento Participativo, cabe a sociedade cobrar e os 
governos implantarem!" . Afirmou Maia.




Samuel Maia 
na Conferência
Nacional sobre
Transparência





A sociedade em rede contra a corrupção

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/11134

CONTADOR DA CORRUPÇÃO

http://www.desviometro.com.br/
O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUÇÃO
http://www.oquevocetemavercomacorrupcao.com/conteudo/home/index.asp?cod=0
TRANSPARÊNCIA BRASIL
http://www.transparencia.org.br/
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL
http://www.portaltransparencia.gov.br/
ABRACCI — ARTICULAÇÃO BRASILEIRA CONTRA A CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE
http://www.abracci.org.br
OBSERVATÓRIO SOCIAL DO BRASIL
http://www.observatoriosocialdobrasil.org.br/
MCCE — MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO ELEITORAL
http://www.mcce.org.br/
NÃO ACEITO CORRUPÇÃO
http://www.naoaceitocorrupcao.com.br/
CONTAS ABERTAS
http://www.contasabertas.com.br/WebSite/
AMARRIBO BRASIL
COALIZAÇÃO BRASILEIRA CONTRA CORRUPÇÃO
http://www.amarribo.org.br
VOTO CONSCIENTE
http://www.votoconsciente.org.br/site/
TRANSPARENCY
INTERNACIONAL
http://www.transparency.org/
MOVIMENTO BRASIL CONTRA A CORRUPÇÃO
http://www.mbcc.com.br/site/

Combate à impunidade é essencial

Diretor do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj),
Geraldo Tadeu diz que há mecanismos efetivos para combater a corrupção, 
como a Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei da Improbidade Administrativa e 
os Tribunais de Contas da União e estaduais. Segundo ele, o que falta é um 
maior controle das contas públicas e uma condenação efetiva nos casos de 
corrupção.
“A sensação de impunidade é que leva as pessoas às ruas. Há percepção de 
que tem o roubo, mas que ninguém é preso”, diz o sociólogo, acrescentando 
que a Lei de Acesso à Informação como os portais de transparência do governo 
federal e de alguns estados são exemplos de avanços no país.
Para o deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) somente a legislação não impede 
o crime. De acordo com o parlamentar, é fundamental haver disposição política
 para impedir que haja a corrupção. “O dirigente tem que ser o primeiro dar o 
exemplo. 
Os prestadores de serviços públicos têm que saber que dentro de um governo a
 corrupção não é permitida. Num segundo momento, é necessário reduzir a
 impunidade”,
 afirma Miro, autor de um projeto de lei que remete os casos de corrupção para
 serem julgados por júri popular.
Para o deputado, as passeatas serviram para “tirar a cera dos ouvidos dos
 governantes”.
 Miro diz que essa é uma ‘revolução da tecnologia da informação’, permitindo a
 mobilização de todas as camadas sociais em todo o país.
Supremo Tribunal Federal determina prisão de deputado por peculato
O barulho das ruas ecoou, na semana passada,no Senado, que aprovou o projeto 
de lei que torna a corrupção crime hediondo. No mesmo dia, o Supremo Tribunal 
Federal (STF) determinou a prisão do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO).
Ele é o primeiro parlamentar que no exercício do cargo teve prisão decretada pelo
 (STF) desde a Constituição de 1988. Mesmo assim, Donadon só se entregou à
 Polícia Federal dois dias depois da decretação da prisão.
O parlamentar foi condenado em 2010 a 13 anos de prisão por peculato e formação 
de quadrilha, mas recorria em liberdade. Ele foi considerado culpado pelo STF por 
supostamente liderar uma quadrilha que desviava recursos da Assembleia Legislativa 
de Rondônia. Os desvios teriam ocorrido entre 1995 e 1998, num total de R$ 8,4 milhões.

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