quinta-feira, 21 de junho de 2012

LIXO DE DUQUE DE CAXIAS É LEVADO PARA CTR NOVA IGUAÇU


O destino do lixo de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é o CTR de Nova Iguaçú. O aterro foi fechado no início de junho, depois de 30 anos em funcionamento. Os caminhões fazem o transbordo(Troca de Caminhão) do lixo e levam para o CTR.
A população comemorou o fechamento do lixão no inicio do mês. 
O engenheiro civil Otávio Taves , da Rastec  avaliou a situação da área. De acordo com o profissional, o armazenamento do lixo no galpão para transbordo, provisório, não oferece riscos à saúde tanto dos moradores quanto dos próprios funcionários do galpão. Segundo o especialista, os trabalhadores estão usando  botas, máscaras e luvas e o ambiente  tem uma ventilação boa.Apesar de não ter chovido nos últimos dias em Duque de Caxias, um trecho da Avenida Monte Castelo está encharcado, mas é herança dos 34 anos da existência do Aterro do Jardim Gramacho. Segundo moradores da região, a presença do líquido é permanente. Otávio Taves, nega que seja chorume. Disse que há coleta do líquido proveniente da decomposição do lixo e que segue as normas ambientais.  Estão melhorando a vizinhança, o ambiente. O trabalho começou no início do mês e  precisa de um pouco mais de tempo para a coisa fluir melhor. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) autorizou a operação.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Baixada leva soluções ambientais e de sustentabilidade a Rio + 20


Zilto Bernardo, Samuel Maia e Jorge Pinheiro conversam antes do início do evento
Os secretários de Meio Ambiente de Duque de Caxias, Samuel Maia, de Nilópolis, Renato Rabello, e de São João de Meriti, Zilto Bernardo, participam na tarde desta segunda-feira, 18 de junho, do encontro oficial de secretários municipais e estaduais no Encontro Nacional das Autoridades Ambientais, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a “Rio + 20”, no Riocentro. Pela manhã eles participaram do "Seminário Baixada a 1.000 na Rio + 20", no Mont Blanc Apart Hotel, em Duque de Caxias.
Entre os assuntos apresentados e discutidos em Caxias estavam o Consórcio Público de Gestão de Resíduos Sólidos da Baixada Fluminense, a reciclagem de materiais sólidos, coleta seletiva e sustentabilidade. O superintendente da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), Jorge Pinheiro, representou o secretário estadual Carlos Minc. Também ficou acertada a realização de um evento em setembro, o “Baixada + 13”, para mostrar o que está sendo feito na área ambiental além dos problemas ainda existentes na região.
Jorge Pinheiro falou sobre a particpação do estado no Consórcio da Baixada
O representante de São João de Meriti, Zilto Bernardo, falou do fechamento dos aterros sanitários e lixões da Baixada Fluminense e do Plano Regional de Gestão de Resíduos da Construção Civil, do qual participam ainda os municípios de Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu. Apresentou o projeto de coleta seletiva que será implantado em sua cidade ainda este ano. “Esperamos contar com a ajuda dos moradores da Baixada que serão replicadores em suas comunidades”, ressaltou o secretário.
Jorge Pinheiro, da SEA, falou da participação do estado no consórcio e da união das autoridades preocupadas com a gestão de resíduos sólidos, principalmente oriundos da construção civil e volumosos, e dos investimentos para implantação de 107 ecopontos e seis ATTs (Áreas de Triagem em Transbordo) nos municípios do consórcio. A Baixada produz cerca de 3.500 toneladas de resíduos/dia.
Samuel Maia: Caxias será a cidade com mais investimentos na Baixada
Samuel Maia falou do crescimento da Baixada Fluminense e dos governos da região metropolitana. “A “Rio + 20” fala muito da gestão das metrópoles. A cidade do Rio não tem como crescer com geração de mais indústrias e as empresas estão se instalando na Baixada Fluminense. Duque de Caxias é a cidade que mais vai receber investimentos, já que aqui temos os maiores vazios urbanos da região”. O secretário lembrou também do aquecimento econômico na área de construção civil e que hoje a questão ambiental é uma realidade na Baixada. Ficou acertado ainda que será elaborada uma minuta da lei que terá que ser votada nas câmaras municipais da região para regulamentação do Plano Regional de Gestão dos Resíduos da Construção Civil.
Os participantes aprovaram, também a realização em setembro do encontro “Baixada + 13”, para mostrar tudo que está sendo feito na área ambiental. “A Baixada por muito tempo não foi ouvida ou vista pelas autoridades. Com o fechamento do lixão de Jardim Gramacho, vamos discutir agora, entre outras questões, a contaminação pelo pó-de-broca na Cidade dos Meninos”, disse Samuel Maia.
Representantes de várias cidades da Baixada estiveram no seminário
Samuel Maia, Jorge Pinheiro, Zilto Bernardo e Renato Rabello na mesa do evento


Texto: Paulo Gomes
Fotos: George Fant

terça-feira, 12 de junho de 2012

Meio ambiente reúne estudantes e comunidade em praça


Aluna da Guarda Ambiental Mirim escolhe seus livros
Estudantes das redes municipal e estadual de ensino de Duque de Caxias, junto com representantes de comunidades do segundo distrito de Duque de Caxias, comemoraram nesta terça-feira, 12 de junho, o Dia do Meio Ambiente, lembrado, no dia 6 e adiado foi por causa das chuvas. O tempo bom com muito sol pela manhã contribuiu para a empolgação dos participantes no evento, realizado na Praça Frei Monsueto (conhecida como Praça do Rotary). O secretário de Meio Ambiente, Samuel Maia, conversou com estudantes e moradores e deu posse aos membros dos membros do Conselho Gestor do Parque Natural Municipal da Caixa D’Água, em Jardim Primavera.
No espaço da área de lazer reinaugurado há poucos dias foram realizadas atividades de dança, música e brincadeiras com estudantes do projeto Guarda Ambiental Mirim, do Parque Natural da Taquara. As exposições de fotos dos parques naturais do município e de trabalhos escolares sobre o meio ambiente chamaram a atenção dos moradores que passaram pelo local. Também houve distribuição de livros. A secretaria de Meio Ambiente distribuiu mudas de árvores da Mata Atlântica e coordenou a caminhada ecológica por trilhas do Morro da Caixa D’Água.
Entre as atividades estava uma exposição de fotos e de trabalhos infantis
Do Conselho Gestor do parque participam representantes das secretarias de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, de Educação, de Cultura e Turismo, de Transporte e Serviços Públicos, de Obras e Urbanismo, e de Planejamento. Da sociedade civil organizada participam representantes da Associação das Indústrias do Capivari, da Ong Prima-Verde – Ecologia Social, GERA – Grupo de Estudos e Recuperação Ambiental, da ASECAMPE - Associação das Empresas de Campos Elíseos, das Brigada Juvenil Águia Dourada, e da Escola Estadual Minas Gerais.
Durante o evento, o secretário Samuel Maia foi entrevistado pela Rádio Brasil Rural, que participará da Cúpula dos Povos da Rio + 20 e vai mostrar, em vídeo, o trabalho realizado no município em defesa do meio ambiente e sustentabilidade. A diretora da emissora, radialista Rosayni Batalha disse que Samuel Maia é um grande gestor ambiental. “Temos que respeitar homens como ele que são poucos no país a fazer esse trabalho”, destacou a profissional. Com ela participaram da gravação as radialistas e ambientalistas Helena e Iasmim.
O evento contou com apoio do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais (FUNDEC) e da empresa Braskem estabelecida no pólo petroquímico de Campos Elíseos.
Samuel Maia e Gilberto dos Santos, membro do conselho
Samuel Maia e a equipe da Rádio Brasil 

Festa de Santo Antônio vai reunir mais de 30 mil pessoas


A abertura da Festa de Santo Antônio atraiu milhares de pessoas
O frio e a chuva fina que caíram não apagaram o brilho da abertura da festa do padroeiro de Duque de Caxias que aconteceu no sábado, 9 de junho. Os fiéis, que se alternavam entre crianças, jovens e terceira idade, cumpriram um ritual comum ao longo dos anos de participar das celebrações que aconteceram na Catedral do município. De acordo com os organizadores da festa, a expectativa de público é de mais de 30 mil pessoas para os cinco dias.
Celebrada por Padre Damião e co-presidida pelo padre Renato Gentille, a missa de abertura teve a presença do secretário Municipal de Meio Ambiente, Samuel Maia, que representou o prefeito José Camilo Zito. Ele esteve na festa no domingo, 10 de junho, quando participou de atividades, visitou barracas e conversou com os presentes.
Padre Damião celebrou a missa de abertura do evento
Na abertura da festa, Samuel Maia agradeceu a presença de todos e, em nome do prefeito Zito, conclamou que participassem das atividades da feira e ajudassem no Encontro da Juventude, que vai acontecer no Rio de Janeiro em 2013. “Todos os anos nosso governo participa ativamente desta festa, que é tradicional na cidade e fez parte da história de muita gente”, disse o secretário, que se inscreveu como voluntário da Jornada Mundial da Juventude. Uma equipe da Jornada está realizando inscrições durante o evento.
Padre Gentille rezou o “Pai Nosso”, agradeceu aos presentes e disse que as parcerias com o poder público são fundamentais para oferecer uma festa segura, alegre e diversificada à população. “Quero agradecer à Prefeitura, que organizou uma comissão que se reuniu várias vezes conosco para que tudo acontecesse bem. Essa festa só tem essa grandiosidade porque tem o apoio da Prefeitura”, comentou o padre.
Padre Renato Gentille e o secretário de Meio Ambiente Samulel Maia
Além das barracas que ofereciam as tradicionais comigas típicas da festa - como cocadas, pé-de-moleque, carne de sol com aipim – há novidades como crepes, bijuterias e roupas. Na Av. Presidente Kennedy, ao lado da Biblioteca Leonel Brizola, um trio elétrico animava a festa. O grande público que participou e transitou pela festa no fim de semana deve retornar nos próximos dias – o evento vai até quarta-feira, 13 de junho, Dia de Santo Antônio. É o caso de técnica de enfermagem Edlamar Cavalcante. Com 36 anos, viúva com dois filhos, um de 11 outro de quatro anos, Edlamar tradicionalmente participa da festa e aproveita para pedir uma ajudinha ao santo casamenteiro. “Não custa ter um pouco de fé e pedir uma ajudinha ao santo. Vai que ele me ouve e manda um marido pra mim?”, finalizou a técnica de enfermagem.
Apresentaram-se durante a festa neste fim de semana Dominguinhos do Recife e os grupos Diamante, Pra Pagodear e Louca Paixão. Além de novas apresentações de Pra Pagodear e Louca Paixão, estão previstos, até quarta-feira, shows de Jailton dos Teclados, JMW, Renato Gomes & Cia.
Zito esteve na Festa de Santo Antônio no domingo, conversando com os presentes
Zito com a equipe da Jornada Mundial da Juventude


Texto: Cecilia Rodrigues
Fotos: Márcio Leandro e Divulgação

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Baixada se prepara para a Conferência Rio + 20



A Baixada Fluminense vai apresentar projetos sustentáveis para preservação do meio ambiente e debater soluções na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a “Rio + 20”, que será realizada de 13 a 22 de junho no Rio. As pautas serão apresentadas e discutidas no Seminário “Baixada a 1.000 na Rio + 20”, que será realizado no Mont Blanc Apart Hotel, em Duque de Caxias. Da conferência da ONU participarão os seis municípios membros do Consórcio Público de Gestão de Resíduos Sólidos, formalizado no dia 31 de maio, em Nilópolis com a participação do secretário estadual de Meio ambiente Carlos Minc. Dele participam os municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti.
A primeira reunião visando o seminário foi realizada em Duque de Caxias nessa segunda-feira, 4 de junho, com a presença de vários secretários municipais de Meio Ambiente: Samuel Maia, de Duque de Caxias; Renato Rabello, de Nilópolis; e Zilto Bernardo, de São João de Meriti. Na terça-feira, 5 de junho, na universidade UNIABEU, em Nilópolis, o assunto voltou a ser discutido pelos secretários Samuel Maia, de Duque de Caxias, e Renato Rabello, de Nilópolis, que deram palestra para alunos do curso de direito. Desse encontro participou também Jorge Peta, que representou a secretária do Meio Ambiente de Mesquita, Kátia Perobelli.
Nesta quarta-feira, 6 de junho, das 9h às 17h, as secretarias de Meio Ambiente participantes do consórcio intermunicipal estarão reunidas no Instituto Estadual do Ambiente (INEA) para os retoques finais de seus planos municipais de resíduos sólidos. Do grupo de Duque de Caxias participam também técnicos da Superintendência de Projetos Especiais (SUPRE).
O secretário de Meio Ambiente de Duque de Caxias, Samuel Maia, disse que na “Rio + 20” também será discutido o recentemente fechado Aterro Sanitário do Jardim Gramacho: a indenização dos catadores, o passivo ambiental deixado na cidade e a degradação daquela região, ocupada por cerca de 20 mil pessoas. “Os paises participantes do encontro internacional vão conhecer o que vem acontecendo de bom e ruim na Baixada Fluminense. A partir da “Rio + 20” temos certeza que as autoridades olharão com mais atenção à região que vem sofrendo há muitas décadas com problemas ambientais. O Seminário “Baixada a 1.000 na Rio + 20” é um marco na governança metropolitana do Rio de Janeiro”, disse Samuel Maia durante sua palestra em Nilópolis.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Baixada Fluminense se une para Rio+20


Os seis municípios participantes do Consócio Público de Gestão de Resíduos Sólidos da Baixada Fluminense estarão participando da Conferência Rio+20 para apresentar sugestões e mostrar os projetos que estão dando certo na região. Nesta segunda-feira, 4 de junho, três secretários de Meio Ambiente se reuniram em Duque de Caxias para traçar estratégia para o Seminário Baixada a 1.000 na Rio + 20, marcada para o dia 11 de junho no Mont Blanc Apart Hotel, no bairro 25 de agosto, das 9h às 12h. Participaram da reunião os secretários de Meio Ambiente, Samuel Maia, de Duque de Caxias, Renato Rabelo, de Nilópolis, e Zilto Bernardo, de São João de Meriti.
 
samuel destacou a importãncia da união das cidades que integram o Consórcio 
O seminário contará com a participação de autoridades ligadas ao meio ambiente, da sociedade civil organizada e estudantes. Na pauta estão discussões e sugestões sobre o Plano regional de Gestão dos Resíduos da Construção Civil, efetivado com assinatura, dia 31 de maio, em Nilópolis, coleta seletiva, reflorestamento. Os organizadores esperam receber sugestões para programa e projetos ligados ao meio ambiente que poderão ser implantados nas seis cidades. O fechamento do aterro sanitário de Jardim Gramacho e o despejo do lixo das cidades que serão vazados em Centros de Tratamento Resíduos, em Nova Iguaçu, também estarão na pauta.
 
Os organizadores esperam receber sugestões sobre preservação ambiental 
Do consórcio participam os municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti. Para o secretário Samuel, o seminário é um marco na governança metropolitana do Rio de Janeiro, mostrando a visão cosmopolita que a Baixada Fluminense tem sobre as questões ambientais e planetárias. “Juntos somos fortes, unidos imbatíveis”, declarou Samuel Maia.


Texto: Paulo Gomes
Fotos: Marcio Leandro

domingo, 3 de junho de 2012

Governo Zito Fecha Entulho da Ditadura

Samuel Maia participou do Encerramento


O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias, participou do dia Histórico de encerramento do Aterro Controlado do Jardim Gramacho, fruto da Ditadura militar que transformou Duque de Caxias na Lixeira da cidade do Rio de Janeiro.

Maior lixão a céu aberto da América Latina, Gramacho encerra suas atividades neste domingo (3)
O fechamento do lixão de Gramacho (na Baixada Fluminense), o maior lixão a céu aberto da América Latina, não significa o fim da degradação ambiental do local. Segundo especialistas e o próprio governo do Estado, a recuperação da área de 1,3 milhão de metros quadrados deve demorar no mínimo 15 anos.
Segundo a diretora da ONG Ecomarapendi, Vera Chevalier, enquanto o Rio de Janeiro se prepara para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Estado “busca uma saída minimamente honrosa para o problema”.
Para a ativista ambiental, que acompanha o lixão desde 1990, não adianta apenas deixar de enviar lixo para Gramacho. O desafio, diz ela, é o que fazer após a desativação do aterro.
O terreno onde fica localizado o lixão já foi um dia mangue e área de lazer para a população de Duque de Caxias, município vizinho ao Rio de Janeiro. Hoje a área tem aparência argilosa com montanhas de sedimentos de 50 metros de altura (o equivalente a um edifício de 17 andares) e 60 milhões de toneladas de lixo que foram sendo acumuladas ao longo de 34 anos. Se não houver um monitoramento diário, há risco de parte dos resíduos verter sobre a Baía de Guanabara.
“O termo mais correto não é fechar um aterro, mas, sim, encerrá-lo. Para encerrar são precisos mais 15 anos de obras de engenharia e controle para considerar tratado aquele espaço que não poderá ser habitado”, diz Chevalier, que ainda não tem o cálculo preciso de quanto deverá ser investido para recuperar a área e transformá-la para uso coletivo. “Serão muitos milhões [de reais] que devem ser investidos  continuamente para que ele se transforme numa área que seja, pelo menos, de lazer.”
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), abordou a urgência de reverter o quadro de desastre ambiental provocado pelo lixão. “É um crime ambiental que a cidade do Rio comete há muito tempo. Gramacho é um aterro que vai ser autossustentável, vai ter exploração de gás e vai ser reflorestado. O aterro é uma propriedade da prefeitura e vai ser fechado”, afirmou.
O coordenador do Programa Recicla Rio, da Superintendência de Política de Saneamento da Secretaria Estadual do Ambiente, Jorge Pinheiro, também afirma que a área do aterro levará ao menos 15 anos para ser recuperada. “É provável que Gramacho vire um parque, não será possível construir edifícios lá.”
Já o Secretário Municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxas, Samuel Maia, afirmou que a cidade do Rio de Janeiro, o Estado do Rio de Janeiro e o governo federal devem mobilizar recursos para recuperar sócio-ambiental o Bairro e sua infraestrutura toda destruída. "Para nós Duque-Caxienses a dívida criada pela Ditadura Militar está em aberto, recursos devem ser disponibilizados, para definitivamente virarmos a página deste entulho da Ditadura". Afirmou Maia.

Gás metano será vendido

O gás metano provocado pela decomposição do lixo é altamente inflamável e pode ser usado na produção de energia. O plano é que todo o gás captado no lixão de Gramacho será consumido pela Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). A venda do material irá gerar créditos de carbono à refinaria, e 18% desses recursos serão destinados à recuperação e urbanização do bairro Jardim Gramacho, onde se localiza o aterro.
A iniciativa, resultado de uma parceria entre o governo estadual e a refinaria da Petrobras, envolve a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no valor de R$ 1 bilhão. O gás metano do lixão de Gramacho será explorado por 15 anos pela concessionária Nova Gramacho.
Segundo a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), a Usina de Biogás do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho foi inaugurada em 2009 e, atualmente, há 80 poços interligados, com vazão de biogás da ordem de 6.000 metros cúbicos por hora.
O projeto do biogás de Gramacho prevê, até dezembro deste ano, uma vazão máxima de 20.000 metros cúbicos por hora de biogás, vindo de 320 poços. A ideia é alcançar o fornecimento dos 75 milhões de metros cúbicos por ano para a Reduc

Lei prevê fim dos lixões até 2014; meta não será cumprida, prevê Ipea

Após 20 anos de tramitação, foi aprovada uma lei nacional que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê, entre as metas mais imediatas, o fim dos lixões até o final 2014.

No entanto, o Brasil dificilmente conseguirá atingir a meta e extirpar estes vazadouros a céu aberto, segundo estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em abril.

O país ainda conta com 2.906 lixões espalhados por 2.810 municípios.

São coletados por dia cerca de 183 mil toneladas de resíduos sólidos gerados nos centros urbanos do Brasil. Só de matéria orgânica, são mais de 94 mil toneladas (representando 51%), mas somente 1,6% (1.509 toneladas por dia) do material orgânico é encaminhado para tratamento via compostagem.

Reurbanização de R$ 80 milhões

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou que existe um projeto de reurbanização de Gramacho com pavimentação de ruas, construção de habitações, ciclovias e áreas de lazer feito em conjunto com o Prefeito Zito.
“A urbanização sustentável do Jardim Gramacho custará R$ 80 milhões, dos quais R$ 20 milhões estão previstos no contrato entre a Comlurb e a Nova Gramacho. O restante, R$ 60 milhões, será captado junto ao governo federal e outros órgãos”, afirmou Minc que parabenizou a atuação do governo Zito no processo.
O projeto de urbanização sustentável de Jardim Gramacho será um dos temas ambientais que serão apresentados na Conferência da ONU, a Rio+20, entre 20 a 22 de junho.

Pólo de reciclagem

Assim como a recuperação da região, está prevista ainda a instalação de um complexo de reciclagem que contará com R$ 4 milhões do TAC firmado com a Reduc, e R$ 1,5 milhão, do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), para a instalação de três galpões que farão parte do complexo de reciclagem.
Em recente pesquisa da Secretaria Estadual do Ambiente com os cerca de 1.600 catadores cadastrados para receber uma verba indenizatória da prefeitura do Rio, 400 admitiram ter interesse em continuar a trabalhar como catadores.
Minc anunciou que os polos de reciclagem serão construídos para acolher quatro cooperativas com 100 catadores cada uma, além de haver cursos de capacitação e qualificação em outras profissões para os catadores que queiram ingressar no mercado formal de trabalho.
“Nós vamos fazer um trabalho de informação e participar do treinamento dos catadores nos galpões, assim como ajudar a implantar a coleta seletiva nos municípios do Rio e da Baixada Fluminense”, disse Chevalier, da ONG Ecomarapendi.
Para o representante da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho (ACAMJG), Sebastião Carlos dos Santos, o Tião, esta é a primeira vez, depois de 36 anos, que os catadores estão tendo um reconhecimento.
“O fechamento de Gramacho vai servir como modelo de fechamento dos lixões não só no Rio, como no Brasil. Isso é inédito o que está acontecendo”, disse




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Resíduos da construção civil com os dias contados na Baixada



Autoridades e técnicos que elaboraram o Plano Regional dos Resíduos
Com a assinatura do protocolo de intenções na quinta-feira, 31 de maio, em Nilópolis, o Plano Regional de Gestão de Resíduos da Construção Civil sai definitivamente do papel e os problemas enfrentados por seis municípios da Baixada Fluminense estão com os dias contados. Pelo Consórcio Intermunicipal oficializado, os municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti passarão a ter legislação própria a partir da Lei Federal de Saneamento Básico (Lei 11.445/2077) que definiu as responsabilidades públicas. O prefeito José Camilo Zito foi representado pelo vice-prefeito Jorge Amoreli.
Pelo plano, os municípios assumirão a competência de gestão dos resíduos sólidos, inicialmente de construção civil e volumoso. Os materiais reciclados poderão ser usados pelos governos para o barateamento de obras públicas. Pelo projeto, a rede de captação terá 107 ecopontos que receberão madeira e podas, concreto e alvenaria e materiais volumosos e leves. Separados, os materiais serão transportados para as áreas de triagem e transbordo para reaproveitamento.
Para entrar em vigor, o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos terá que ser aprovado pelas Câmaras Municipais. Em algumas cidades isso ocorreu em menos de dois meses. Para valer, plano tem que ser aprovado por no mínimo três municípios. Nos demais, o prazo é de cerca de dois anos para regulamentação. Seus parceiros serão transportadores – carroceiros e empresas coletoras, construtores, associações de moradores e organizações de bairros na orientação à população para disposição dos resíduos em áreas adequadas e as punições previstas na legislação de casa município.
O ato contou com a presença do secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, dos prefeitos de Nilópolis, cidade anfitriã, Sergio Sessim, e de Nova Iguaçu, Sheila Gama. Jorge Amoreli destacou a importância do consórcio público e disse a partir de agora tudo será feito para manter as cidades da Baixada mais limpas e com menos problemas causados pelo despejo de resíduos às margens de rios e canais que cortas as cidades. Também participaram da solenidade a Superintendente de projetos Especiais da Prefeitura de Duque de Caxias, Vânia Peixoto, que levou sua equipe técnica e Eraldo Brandão, Chefe da Divisão de Controle Ambiental, que representou o secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Maia.

Jorge Amoreli destacou a união para manter as cidades mais limpas
Carlos MInc disse que o dia era especial para todos e que os governantes agora estão fazendo a sua parte para transformar os problemas em solução. Disse que São João de Meriti já tem uma área para triagem e transbordo na localidade de Zuriti, próximo à Linha Vermelha e que o processo de licitação já está em andamento.
As atividades serão coordenadas pela Secretaria Estadual de Ambiente –SEA e o órgão máximo será a Assembléia Geral formada pelos prefeitos. Haverá espaço para participação da sociedade e dos setores envolvidos no Conselho Regional de Gestão de Resíduos Sólidos.
Nos municípios do consórcio, com cerca de 3 milhões de habitantes, geram quase 4.000 toneladas/dia de resíduos de construção civil. O Plano Regional de Gestão de Resíduos da Construção Civil terá recursos assegurados no Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM).

Vânia Peixoto da Supre (C) e Eraldo Brandão da comitiva de Caxias

Meio Ambiente ganha viatura para fiscalização


A parceria mantida pelo prefeito José Camilo Zito com o governador Sérgio Cabral tem rendido importantes frutos para Duque de Caxias. Na semana passada, a Guarda Municipal recebeu 26 carros doados pela Polícia Militar. Nesta semana, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) foi contemplada com um carro 0Km, fornecido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH). E nesta sexta-feira, 1º de junho, Zito recebeu, na companhia do secretário de Meio Ambiente, Samuel Maia, um dos veículos que foram doados pelo Governo do Estado, através do Instituto Estadual do Ambiente, a 57 cidades da Baixada e do interior.

Ao lado de Minc, Marilena fala sobre a importância da união das prefeituras
A iniciativa faz parte do projeto "Fortalecendo o SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente". A entrega dos veículos foi realizada no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, e marca o início da Semana do Meio Ambiente, que terá vários eventos para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no próximo dia 5 de Junho. Estiveram presentes o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Inea, Marilene Ramos, e representantes de instituições ambientais, além de prefeitos e secretários das cidades contempladas.
Os veículos, que foram adquiridos com recursos oriundos da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), deverão ser empregados na fiscalização, licenciamento e repressão a crimes ambientais pelas Prefeituras contempladas. O investimento foi de R$ 1,6 milhão. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a parceria entre o Inea e as Prefeituras nas ações em favor do Meio Ambiente. A TCFA-RJ é recolhida pelas empresas que desenvolvem atividades com algum potencial poluidor. Até o início de 2009, a taxa era integralmente recolhida ao IBAMA mas, com a assinatura de um acordo de cooperação técnica em março de 2010, 60% do valor antes recolhido apenas ao IBAMA passou a ser pago diretamente ao Estado.


O prefeito Zito e o secretário Samuel Maia posam junto ao veículo doado a Caxias

Segundo Marilene Ramos, o Inea já repassou um kit com computador, impressora, scanner, notebook, data-show, GPS e máquina fotográfica para 92 municípios. Ela observou que outras 35 cidades ainda serão contempladas com veículos. “O Estado do Rio ainda mantém 20% de áreas cobertas por florestas, mas queremos mais. Queremos ser o estado campeão de reflorestamento”, afirmou.

O secretário Carlos Minc destacou que a união dos municípios em torno das questões ambientais é fundamental para aumentar a qualidade de vida. Ele lembrou que o carro é apenas um símbolo e que o trabalho que se faz com ele é o que importa. “Esta parceria entre o Estado e todos os municípios é fundamental para vencermos os obstáculos. É uma questão de sobrevivência”, destacou, acrescentando que 42 municípios já fazem parte do convênio de licenciamento ambiental. “Este convênio nos permitiu descentralizar o licenciamento, ficando a cargo das Prefeituras licenciar os micro e médio porte. Assim, não precisamos deslocar um técnico para um trabalho no Sul ou no Noroeste do Estado. O trabalho é feito pelo próprio município”, concluiu Minc.
Segundo o prefeito Zito, a parceria com o Governo do Estado é fundamental para levar melhorias para a população. “Nossa parceria valoriza o trabalho de todas as secretarias, trazendo benefícios diversos para a população”, destacou Zito. Já o secretário Samuel Maia - que foi para o evento de ônibus para poder levar o veículo recebido -, o novo equipamento vai dar mais mobilidade às equipes que fazem a fiscalização ambiental.

Além de Duque de Caxias, foram contempladas as cidades de Aperibé, Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jesus de Itabapoana, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cambuci, Cardoso Moreira, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Italva, Itaocara, Itaperuna, Lajes de Muriaé, Macaé, etc

Zito anuncia projeto “Nova Caxias” no Encontro de Negócios


O prefeito Zito apresentou os dois palestrantes ao público do Encontro
O 9º Encontro de Negócios do Grande Rio, realizado no SESI Duque de Caxias e organizado pela Representação Regional da FIRJAN no município, encerrou os trabalhos nessa quinta-feira, 31 de maio, superando sua expectativa de gerar negócios na ordem de R$ 30 milhões. Foram realizadas 219 reuniões entre empresas e os negócios resultantes alcançaram a soma de R$ 40,8 milhões. Embalado pelo sucesso dos negócios, foi anunciada a Duque de Caxias do futuro.

A “Nova Cidade de Duque de Caxias” é um projeto do escritório Niemayer Arquitetos Associados que, com o fechamento do aterro sanitário de Jardim Gramacho, pretende transformar a quase desconhecida orla do município em um polo turístico, ecológico, esportivo e cultural, além de abrir novas opções para a cidade, ampliando a logística de transporte de massas na cidade.

O Teatro do SESI Duque de Caxias lotou para as palestras do último dia

As novidades para a cidade foram ministradas em duas palestras para um teatro lotado pelo arquiteto Paulo Niemeyer e pelo secretário de Meio Ambiente Samuel Maia. O prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, apresentou os palestrantes para o público. “Queremos apresentar um sonho. Um sonho que vamos batalhar para transformar em realidade. Foi com o trabalho e dedicação que transformamos esta cidade, tirando os moradores da lama, oferecendo cidadania aos trabalhadores e levando cultura para o povo com o Teatro Raul Cortez e a Biblioteca Governador Leonel Brizola. Agora, estamos sonhando mais alto para que cada habitante deste município tenha ainda mais orgulho de ser duquecaxiense. A cidade do passado já era. Esta é a cidade do presente em busca de um futuro melhor”, afirmou.

Paulo Sérgio Niemeyer falou do projeto “Nova Cidade de Duque de Caxias”, que vai reconfigurar uma região que está desvalorizada e que vai alcançar todo o trecho do município banhado pela Baía de Guanabara, da primeira saída da Linha Vermelha do município até a fronteira com Magé. “São 53 km² com praças cívicas, centro esportivo, museus, hotéis, shopping, estações rodoviária e marítima, edifícios institucionais e uma grande área de preservação natural. É um espaço maior que a Floresta da Tijuca, o Parque Ibirapuera e o Central Park”, explicou Paulo, ressaltando que o projeto seria desenvolvido em conjunto com diversas secretarias municipais e que contaria com investimentos da iniciativa privada para ser implantado.

Paulo apresenta o Museu de História Natural que faz parte do "Nova Caxias"

“Duque de Caxias tem um litoral que nunca foi aproveitado em todo o seu potencial. Os moradores da cidade não conhecem a sua orla nem a grande área verde daquela região. Com esta obra a cidade será ainda maior do que é hoje. E queremos que parte disto já esteja implantada até a Copa de 2014”, disse Paulo, que falou um pouco mais sobre algumas das instalações do projeto: “Teremos a Estrada Verde, uma rodoviária intermunicipal que poderá ser usada como opção à Rodoviária Novo Rio e um autódromo. Vamos retomar uma antiga tradição de Caxias, que é a navegação. Vamos instalar Centros Integrados de Pesquisa Ambiental em parceria com universidades para fomentar a pesquisa e a preservação. Queremos criar decks e um terminal marítimo. E vamos instalar diversos museus e empresas. Tudo de acordo com um planos diretor que irá orientar e controlar toda esta ocupação”, enumerou o arquiteto.

Paulo encerrou sua palestra presenteando o prefeito Zito com um exemplar da revista Nosso Caminho, uma publicação voltada para a arquitetura e a cultura em geral e que deverá dar destaque ao projeto “Nova Cidade de Duque de Caxias” em sua próxima edição. “Eu acompanhei a elaboração dos projetos do Teatro Raul Cortez e da Biblioteca Governador Leonel Brizola feitos pelo meu avô. Ele não acreditou que eles sairiam do papel. Zito cumpriu sua promessa e eles estão aí. Por isso, meu avô admira tanto o prefeito. Não sou partidário de ninguém, nem político, mas foi Zito que transformou esta cidade. Quero que todos nós, daqui há 15 anos, olhemos para o que vamos construir e dizer que fizemos parte desta história”, concluiu o arquiteto.

Samuel Maia falou sobre projetos já em desenvolvimento no município

Em sua palestra, o secretário de Meio Ambiente, Samuel Maia, falou sobre o conceito de cidade sustentável que está sendo aplicado à cidade. “Para isso não está apenas se investindo na instalação e na preservação de espaços ambientais, mas também em educação, geração de emprego, formação profissional e políticas estruturantes”, informou Samuel, que destacou as obras em construção na atual gestão municipal: a Universidade Pública, os Centros de Referência em Educação Integral, a Policlínica Municipal, a unidade definitiva do Colégio Pedro II, entre outros.

Sobre o fechamento do aterro sanitário de Jardim Gramacho, Samuel falou sobre o projeto que já existe desde 2011 para revitalizar o bairro. “A Prefeitura já está conversando com o INEA, que deverá financiar a reforma, para a construção de ciclovias, centros de esporte e lazer e do Parque Municipal da Cidade, uma grande área de interesse ecológico”, afirmou, destacando ainda o polo tecnológico, as arenas esportivas, que deverão ser construídas em cada distrito e poderão ser utilizadas para eventos, e o Centro de Educação Ambiental, que será construído no Parque Equitativa para estudo e pesquisa.

Samuel Maia apresenta o Centro de Educação Ambiental

Paulo Niemeyer presenteia Zito com um exemplar da revista Novo Caminho



Texto: Vinicius Marins
Fotos: Everton Barsan