domingo, 24 de fevereiro de 2013

Profissionais da Educação se Mobilizam para Impedir ataques de Cabral e Aliados


Os profissionais das escolas estaduais realizaram sábado (dia 23 de fevereiro) a sua primeira assembléia do ano, no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 – 9º andar). 
O Sepe  convocou professores e funcionários para discutir a mobilização e planejar a campanha salarial para 2013,  que a categoria ficou sem qualquer reajuste no ano passado.

Outro ponto importante a ser debatido na assembléia, são os 
sucessivos ataques da Secretaria de Estado de Educação contra os direitos dos profissionais de educação.

Desde o final do ano passado, em plenas férias da categoria, a secretaria vem promovendo uma remoção de merendeiras e serventes das suas escolas de origem para colocar em seu lugar trabalhadores contratados por empresas terceirizadas.

Outro ponto que tem causado a revolta da categoria é a reafirmação pelo secretário de estado de Educação, Wilson Risolia, de que a SEEDUC pretende levar à frente o seu projeto de certificação de professores, que prevê gratificações sucessivas para aqueles que forem aprovados em avaliações (provas) para verificar o seu conhecimento.  Os profissionais alegam que já fizerem este tipo de avaliação, já que são todos concursados e foram aprovados em concursos públicos e, portanto, não necessitariam de mais um exame de proficiência.

Hoje, a rede estadual contra com cerca de 80 mil professores ativos e cerca de 20 mil funcionários de apoio, que trabalham em mais de 1640 escolas espalhadas pelos 92 municípios do estado. Atualmente, o piso salarial de um professor iniciante na rede estadual é de R$ 1.066. O dos funcionários, de um salário mínimo.

Presente a Assembléia, o Professor da Rede Estadual e Coordenador de Pós-Graduação da UNIGRANRIO, Samuel Maia, disse que a hora é desmascarar a política de desvalorização da Educação, planejada por Cabral e aliados.

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